Sigmund Freud e suas contribuições para a Educação.
Por: SonSolimar • 26/12/2017 • 2.348 Palavras (10 Páginas) • 445 Visualizações
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Figura típica de acadêmico “iluminado”, Jean Piaget lutou toda sua vida contra as instituições e preconceitos intelectuais de sua época – e, talvez, contra suas próprias preocupações espiritualistas e idealistas para defender e promover o enfoque científico. Assim, apesar de duas importantes “crises de adolescência”, uma religiosa e outra filosófica, Piaget chegou, progressivamente, à convicção intima de que o método científico era a única via de acesso ao conhecimento.
Essa convicção, determinou as opções básicas que Piaget adotou e que nunca modificou, seja na psicologia; seja na política acadêmica e finalmente no compromisso que aceitaria enfrentar diante dos problemas da educação.
Como pesquisador e professor universitário, passou a vida inteira tentado conseguir o reconhecimento no campo das ciências físicas e naturais. Quanto à sua atitude e seu engajamento no campo da educação, sua posição o levou naturalmente a reconhecer, desde o principio de sua participação ativa como estudante, o caminho privilegiado para incorporar o método cientifico na escola.
Através da minuciosa observação de seus filhos e principalmente de outras crianças, Piaget impulsionou a Teoria Cognitiva, onde propõe a existência de quatro estágios de desenvolvimento cognitivo no ser humano: o estágio sensório-motor, pré-operacional (pré-operatório), operatório concreto e operatório formal. Piaget influenciou a educação de maneira profunda. Para ele as crianças só podiam aprender o que estavam preparadas a assimilar. Aos professores, cabia aperfeiçoar o processo de descoberta dos alunos.
Piaget conclui suas pesquisas com Barbel Inhelder e Alina Szeminska e investiga a gênese psicológica das "estruturas do pensamento" nas diversas áreas do conhecimento científico, diferentemente do estudo do pensamento infantil - a partir de sua expressão verbal - nos anos 1920. Agora, as entrevistas propõem problemas concretos e envolvem a possibilidade de a criança agir sobre os objetos, manipulando brinquedos, massinha de modelar, líquidos, flores.
Sendo mais preciso ainda, no plano da pesquisa cientifica Piaget considerou e não sem uma ligeira intenção polêmica, que a pedagogia experimental não poderia existir sem a ajuda da psicologia. Mas se as relações entre pedagogia e psicologia são complexas, o dialogo entre educadores e psicólogos não é menos. Piaget chegou, inclusive, a dar conselhos estratégicos que, por mais surpreendentes que possam parecer, traduzem a sabedoria e a experiência de um hábil negociador.
Isso não se restringe exclusivamente ao âmbito das atividades educativas: é para Piaget, a condição indispensável de todo trabalho científico, o principio regulador de toda atividade humana, a norma de vida de todo ser inteligente.
"A grande contribuição de Piaget foi estudar o raciocínio lógico-matemático, que é fundamental na escola, mas não pode ser ensinado, dependendo de uma estrutura de conhecimento da criança", diz Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
Educar, para Piaget, é "provocar a atividade" - isto é, estimular a procura do conhecimento. "O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar", diz Lino de Macedo.
Piaget prosseguiu durante muitos anos dedicando se ao grande projeto que o fascinava desde o inicio de sua carreira: estabelecer “uma espécie de embriologia da inteligência”. Ele chegou a formular sua famosa hipótese de um “paralelismo” entre processos de elaboração do conhecimento individual e os processos de elaboração do conhecimento coletivo.
A teoria explica como o conhecimento é adquirido e montado em nossa psiquê, desde a primeira infância até a maturescência humana. As obras deste estudioso são reconhecidas em todo mundo, pois contribuíram para compreensão da formação e construção do intelecto. Através desta teoria, diversas propostas de educação, diferenciadas para crianças em cada uma das fases, surgiram, todas com a pretensão de melhorar a educação através das características específicas de cada uma destas fases observadas por Piaget em seus estudos. Ao entender como acontece o processo de construção do conhecimento pode-se desenvolver métodos pedagógicos mais eficientes a fim de aperfeiçoar ou substituir os sistemas de ensino já existentes.
Henri Wallon e suas contribuições para a Educação.
Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris no ano de 1879, graduou-se em medicina, psicologia e filosofia, atuou na primeira Guerra Mundial, como médico ajudando pessoas com distúrbios psiquiátricos, no ano de 1925 criou um laboratório de psicologia da criança, em 1929 tornou-se professor da Universidade Sorbonne e vice-presidente do Grupo Francês de Educação Nova, onde ajudou a revolucionar o sistema de ensino, ficando no cargo até 1945, ano de sua morte. Ao longo de toda sua vida se dedicou a infância e meios para chegar à inteligência infantil, foi militante de esquerda, participando da resistência contra Hitler, quando foi perseguido durante a segunda Guerra Mundial. Tornou-se bem conhecido por seu trabalho científico sobre psicologia do Desenvolvimento, devotado principalmente a infância.
Wallon inovou ao colocar a afetividade como um dos aspectos centrais do desenvolvimento, coordenou o projeto Reforma do Ensino, conhecido como Langevin-Wallon no qual são as nossas diretrizes e bases, nele está escrito que nenhum aluno deve ser reprovado numa avaliação escolar, foi o primeiro a levar para dentro da escola não só o corpo, mas também as emoções da criança, pois é por meio delas que o aluno expõe os seus desejos e suas vontades, propondo assim, o estudo da pessoa completa, seu caráter cognitivo, afetivo e motor, num processo contínuo em que a criança oscila entre a afetividade e a inteligência e em sua teoria a reprovação era como uma negação do ensino, pois para ele as emoções tinham papel fundamental no desenvolvimento, pois nela os alunos colocavam para fora seus desejos e suas vontades.
Fundamentou suas ideias em quatro elementos básicos: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa.
A afetividade é expressa de três maneiras diferentes, a emoção, que não é controlada pela razão e é orgânica, altera a respiração, o batimento do coração, tem momentos de alegria, medo, raiva, tristeza e os sentimentos mais profundos, tem função relevante na criança com o mundo, o sentimento, que é representado pela sensação e surge
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