Resumo livro barbara vasconcelos
Por: SonSolimar • 27/10/2018 • 2.882 Palavras (12 Páginas) • 278 Visualizações
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Também são muito conhecidas as novelas de cavalarias com os Ciclos do Rei Artur e do Imperador Carlos Magno, narrando as aventuras de cavaleiros medievais em luta pela afirmação da fé religiosa cristã e em torneios de batalhas, em defesa do amor, da religião e do rei.
Seguindo o modelo das fabulas greco-latinas de Esopo e Fedro, surge na França a obra de Jean de La Fontaine, fabulas, em que o escritor renova o gênero e usa de maneira comunicativa o verso, para dar novo impulso a esse tipo de texto literário.
No século XVII, mais precisamente 1697, surgiu a obra do famoso francês Charles Perrault, que ao trazer histórias da tradição oral, como A Bela Adormecida, A Gata Borralheira, Chapeuzinho Vermelho, O Pequeno Polegar e Pele de Asno, entre outros, conseguiu resgatar esse repertorio e aplica-lo criticamente aos vários tipos humanos da sociedade a época, acentuando nas narrativas a forma mágica, própria das crianças, de encarar situações ; tal fato fez com que esses contos de fadas ainda estejam presentes na cultura de todo o mundo civilizado.
PERRAULT
Segundo Carvalho(1982), no século XVII a literatura infantil passou a ser admirada por meio dos clássicos dos contos de fadas escritos pelo autor francês Charles Perrault. Este autor não imaginava que suas obras seriam consagradas e que constituiriam um novo modelo de literatura, tornando-o criador da literatura para crianças.(mudei)
A literatura infantil tem seu início através de Charles Perrault, clássico dos contos de fadas, no século XVII. Naturalmente, o consagrado escrito francês não poderia prever, em sua época, que tais histórias, por sua natureza e estrutura, viessem constitui um novo estilo dentro da literatura, e elegê-lo o criador da literatura da criança.
Perrault retrata a sociedade do seu tempo, a sua época, em suas histórias infantis, com toda a carga existencial, fazendo desfilar nelas os nobres e poderosos, os humildes e fracos; os opulentos e despóticos, que o povo fez descender de canibais, devoradores; os fracos, compensados e fortificados pelas qualidades morais e espirituais. (Carvalho,1982, p.77)
Este autor gostava de falar dos problemas das classes sociais, de suas intrigas, das princesas invejosas que não eram convidadas a participarem das festas, dos reis tiranos, da nobreza em geral, mas também incluía os menos favorecidos da população, como cozinheiros, lavadeiras, camponeses, mostrando as verdadeiras características do mundo, numa linguagem dialética e viva. (mudei)
Os contos de Perrault são folclóricos, e a maioria deles retirados de contos italianos, mas este fato é ocultado pelo autor que não os menciona, talvez por arrogância ou negligência.(mudei)
No século XVII, apesar de todo rigor hierárquico do velho regime, a preocupação com a educação era de ordem democrática, voltada também para as classes sociais inferiores. Foram criadas diversas escolas para que os mesmos pudessem frequentá-las. Entretanto o mesmo não ocorre no século XVIII, pois houve uma grande separação das classes sociais, estudar e aprender no ensino secundário ou longo era privilégio dos mais favorecidos; os menos favorecidos só conseguiam cursar o ensino primário. Esta racionalidade do “Século das Luzes” faz da criança sua vítima.( mudei)
(Zilberman)
Carvalho (1982) fala sobre a ruptura da tradição oral nas sociedades burguesas, onde grupos das sociedades feudais, que antes se reuniam para ouvir histórias, foram dissolvidos. Dessa maneira estabelece-se o hábito de leitura individual ou para pequenos grupos, começando a haver uma preocupação maior com a adequação de textos para crianças. (mudei)
DO LIVRO da MARTA MORAIS DA COSTA 2009 ROXO E DA CARVALHO EM AZUL
Jean Jaques Rousseau introduziu obras que tratam as crianças de acordo com suas ideias e princípios, valorizando as suas capacidades. Émile (1762) influenciou muitas narrativas da época, embora muitos estudiosos acreditassem ser uma obra de fundo totalmente moralizante e fora do contexto social.
Alguns livros escritos para adultos tiveram maior reconhecimento entre crianças e adolescentes, como Robinson Crusoé (1719), de Daniel Defoe e As Viagens de Gulliver (1726), de Jonathan Swift. A primeira foi adaptada para crianças como um “manual de conquistas pessoais” e a última, apesar da crítica social, apresenta um teor fantástico, ao ver um homem transformado em gigante na terra dos anões, ou ao apresentar uma sociedade perfeita em suas leis e comportamentos, mas composta apenas por cavalos.
No século XVIII os contos de fadas foram repudiados por conta do iluminismo, com suas filosofias críticas, pois só havia lugar para a razão e o raciocínio.
O século das luzes esbanjava riqueza e complexidade por acontecimentos ambiciosos da ciência e também da revolução industrial e social, porém desorientava e fazia sofrer, por ser um período marcado por desigualdades, como ainda acontece nos dias atuais. (mudei)
O século XIX foi marcado pelo retorno ao mundo da fantasia e dos contos de fadas, por meio da simplicidade das histórias vivas de fontes folclóricas que foram escritas pelos irmãos Grimm.
Entre 1812 e 1815, surgem os famosos Contos de Grimm (Histórias para crianças e famílias) que foram reunidos pelos pesquisadores e folcloristas alemães Jacob e Wilhelm Carl Grimm. São narrativas que demonstram a influência de mitologias nórdicas. Entre elas, as mais conhecidas são: “A Branca de Neve e os sete anões”, “João e Maria” e os “músicos de Bremen” e estão nas origens das várias adaptações surgidas no mundo inteiro e que têm como público alvo as crianças.
O dinamarquês Hans Christian Andersen, com a coleção Eventyr (contos de fadas) escritos em 1835 e 1872, apresentou animais e objetos como seres dotados de comunicação e sentimentos; seus contos como “O patinho feio” e “O soldadinho de chumbo” ainda fazem parte do universo infantil. Mas também escreveu novas histórias com fadas e duendes, em que a preocupação social e a ensino da tolerância estiveram presentes. É um escritor de forte cunho poético e autor de inegáveis méritos literários.
Os clássicos: Alice no país das maravilhas (1865) e Alice através do espelho (1872), ambas de Lewis Carroll, relatam histórias ditas “fora do padrão” da época. Ainda como exemplo: As aventuras de Pinóquio (publicada em fascículos; 1881-1883), escrita pelo italiano Carlo Lorenzini, vulgo Collodi, conta as aventuras de um boneco que se transforma em
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