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RESENHA DO 3° E 4° CAP. DO LIVRO DE DOMINGOS FERNANDES

Por:   •  4/4/2018  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  694 Visualizações

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A monitoração do exame dá origem a publicação dos Rankings. Os Rankings são utilizados de forma distorcida desconsiderando a diversidade local, regional, nacional, características sócio- econômica e cultural. Igualando e comparando os resultados. Segundo o autor isso é muito perigoso levando algumas escolas a burlar os resultados para ficar bem nos Rankings.

No quarto capítulo “Investigação, Formação, Práticas e Políticas: uma agenda, muitos desafios,” tratam-se das questões de natureza teórica e prática que se referem a avaliação das aprendizagens. Nas discussões apresentadas problemas foram apresentados e que se discutem na literatura, bem como práticas e questões se mantém em aberto. Domingos Fernandes destaca que certas questões ainda necessitam de uma reflexão profunda, e que há muito por fazer nesse campo, mas consta que é necessário conceber e pôr em prática programas de investigação minimamente consequentes e consistentes na área de avaliação de aprendizagens, bem como um grande empenho em formação docente visando promover avaliações alternativas eficientes e amplas enfatizando que o objetivo da avaliação é que o aluno aprenda, aprofundando a relação Formação- Investigação- Prática, para que as escolas definam suas próprias políticas de avaliações de aprendizagens.

Segundo o autor sobre os resultados da avaliação externa, também é necessária uma reflexão, e as escolas devem se atentar aos resultados destas avaliações, e ao verem seus resultados ter a clareza e discernimento destes e ver se há algo a fazer diante desse resultados. Sendo capaz de analisar os efeitos nas políticas da escola, nos professores e no seu ensino, nos alunos e nas suas aprendizagens.

Fernandes enfatiza que o Ministério da Educação deve ter um olhar mais atento aos resultados das avaliações não deixando as escolas à margem somente das críticas e culpabilização dos resultados negativos, o MEC deve fomentando subsídios necessários como intensificação da melhoria da infra- estrutura, melhoria nos processos de formação que englobem escolas e docentes, com ações planejadas e articuladas com objetivos e consequências formativas e de desenvolvimento para o sistema, escolas, e alunos. Nas avaliações externas internacionais, é urgente a necessidade de delimitação da estratégia, com objetivos que considerem o desenvolvimento do sistema, com ampla discussão e elaboração de relatórios nacionais que tenham real impacto na sociedade e, sobretudo, nos níveis de decisão política, nas escolas e nos professores. A promoção de programas de pesquisa e a divulgação objetiva das limitações que os estudos revelam são fundamentais, assim como a definição de uma política de avaliação que integre e relacione todas essas ações.

Fernandes destaca que a avaliação pode melhorar a qualidade das aprendizagens e, em consequência, a qualidade do sistema educacional globalmente considerado. Mas tende que saber utilizá-la. Destaca ainda que é preciso investir mais nas avaliações que se desenvolvem pelos professores nas salas de aula, onde se pode e deve aprender, e as políticas educacionais necessitam ser mais direcionadas as escolas e salas de aula, dando apoio aos professores para avaliar e ensinar melhor. O autor expõe que para melhorar o atual estado dos sistemas educacionais são necessárias atitudes simples, realistas que possam ser efetuadas com recursos relativamente pontuais , para que se torne realidade no decorrer dos anos.

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