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Projeto Politico Pedagógico

Por:   •  26/12/2018  •  8.611 Palavras (35 Páginas)  •  495 Visualizações

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Constitui-se na concretização de um conceito que busca a realidade tendo como base o que se tem. Nele contêm os fundamentos e princípios que foram discutidos e analisados com participantes dos segmentos de professores, pais e responsáveis legais, alunos, funcionários e dois representantes de membros de outras comunidades presentes no bairro (ver anexo 2).

Através de pequenas reuniões de grupos, conversas, diálogos e assembleias, onde a participação democrática foi de grande importância, com especialidade para o segmento dos alunos e seus representantes, pois gerou neles envolvimento (ver anexo 3) e interesse pelo seu espaço e o que é produzido nele. Cumprindo na prática o grande desafio deste documento que é formar cidadãos capazes de interferir na sociedade de maneira consciente conhecendo os seus direitos e deveres.

INTRODUÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, através de seus artigos 12, 13 e 14, atribui aos estabelecimentos de ensino a incumbência de elaborar e executar, de forma democrática, seu Projeto Pedagógico, documento este que deve nortear todas as ações pedagógicas de cada instituição.

De posse também da Resolução nº 002/2015 Municipal que define no seu Capítulo V da Proposta Pedagógica da Educação Infantil Art. 9º que trata da criança como centro do planejamento curricular que é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas ou vivências, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.

Da Resolução Nº 001/2014 Municipal que estabelece diretrizes para a oferta da Educação de Jovens, Adultos e Idosos na modalidade da educação básica, na etapa fundamental, nas instituições de educação da Rede Municipal de Ensino, nos seus Art. 3°, Art. 4° e Art. 5°.

O aprofundamento dos estudos linguísticos e multiculturais vem lançando novas exigências para a produção e a gestão de conhecimento, desafiando os estabelecimentos de ensino de um modo geral, a repensar o seu processo de formação. Nesse contexto, a formulação de um projeto que impulsione novas reflexões, atuando como catalisador de uma nova forma de pensar a escola apresenta-se como um possível marco inicial no processo de reestruturação do ensino oferecido por ela.

O Projeto Pedagógico visa orientar todo o esforço de aperfeiçoamento das ações de formação dos alunos e serve de referência a todos os atores institucionais em relação às possibilidades de construção do perfil intelectual e/ou profissional dos estudantes. Nos últimos anos, as instituições de ensino têm sido permanentemente desafiadas pelas políticas educacionais e pela cobrança da opinião pública em relação à qualidade de seu trabalho e à sua adequação às demandas sociais. Assim sendo, a Escola Monteiro Lobato sob a orientação da Secretaria de Educação realizou atividades de caráter didático-pedagógico, entre elas, a avaliação institucional.

O trabalho realizado para o conhecimento da realidade onde atuamos exigiu um aprofundamento teórico-metodológico, numa perspectiva de construção de uma proposta pedagógica consciente e coerente. Ao debruçar-nos sobre a realidade, examiná-la, interpretá-la, analisá-la enfim, descobrir saídas por onde se possa trilhar, foi desafiador e envolvente. Desafiador porque encontramos barreiras criadas pelo “clã reprodutor da sociedade de classes”; e envolvente, por se tratar de um projeto que significa ter consciência daquilo que se quer, ou seja, explicitação de que queremos uma escola pública, democrática e de qualidade.

De posse dos dados tabulados e analisados foram realizados encontros de planejamento estratégico e reuniões temáticas com a participação dos quatro segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores e servidores técnico-administrativos).

Tal processo foi moroso em função do número de participantes e dos espaços a serem planejados no calendário escolar, que oportunizassem a realização da dinâmica exigida para a efetivação desse trabalho. No entanto a preocupação com a participação é algo que decorre dos valores democrático, e necessário nesse trajeto para gerar o envolvimento de todos os segmentos da escola, no sentido de que os mesmos precisam ter seus interesses, vontades e seus valores levados em conta. Participar implica, inevitavelmente, algum mecanismo de influência sobre o poder.

A escola que se quer democrática precisa definir antecipadamente uma nova qualidade que, entre outras, priorize questões da organização escolar – uma organização que altere a realidade que se apresenta, a partir da realidade encontrada. Este foi o principal desafio desse trabalho: abrir perspectivas e oferecer elementos à reflexão e ao estudo dos envolvidos para que a Escola Monteiro Lobato continuasse a ser o que sempre foi.

Vencida essa jornada de discussões e deliberações, aqui está o Projeto Político-Pedagógico da escola dentro dos parâmetros curriculares nacionais emanados da LDB e do Conselho Nacional de Educação. E inovar é audacioso. Tornar-se-á efetivo? O futuro dirá, mas é preciso ter em mente Maria Alice Setúbal, quando afirma: “O projeto de escola não começa de uma só vez, não nasce pronto. É, muitas vezes, o ponto de chegada de um processo que se inicia com um pequeno grupo de professores, com algumas propostas bem simples, e que se amplia, ganhando corpo e consistência. Nesse trajeto, ao explicar propósitos e situar obstáculos, os educadores vão estabelecendo relações, apontando metas e objetivos comuns, vislumbrando pistas para melhorar a própria atuação. Assim, estão tecendo, no coletivo, o projeto que será um fio de condução e articulação do trabalho de toda a escola, na direção que se pretende”.

Trata-se, portanto, de um documento que nasce do movimento de ação-reflexão-ação, que nunca estará definitivamente pronto, mas em permanente discussão e reformulação, na busca de alternativas que possam viabilizar a melhoria da qualidade do ensino. Embora a lei fale em projeto pedagógico, não se constrói um projeto sem uma direção política, ou seja, um norte, um rumo a ser seguido. Por isso, todo projeto pedagógico é também político.

1 CARACTERIZAÇÃO/IDENTIDADE DA ESCOLA

- – EML – Escola Monteiro Lobato – CNPJ – 02.065.070/0001 - 53

- – Endereço – Rua Aldino Francisco, S /N

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