PROPOSTA DE USO DE MATERIAIS RECICLAVEIS COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA

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Objetivo Específico:

• Desenvolver a criatividade através da criação de objetos relacionados à matemática;

• Ensinar matemática através da reciclagem;

• Possibilitar a realização de uma aula dinâmica, usando metodologias que desenvolvam a criatividade, conscientização e raciocínio dos alunos;

• Fazer a interdisciplinaridade da matemática;

• Oferecer inúmeras dinâmicas que possibilitem aprender a matemática de maneira não habitual.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A matemática com suas tendências e concepções sobre os processos de ensino e a aprendizagem devem contribuir para as práticas realizadas em sala de aula. Para isso, os professores devem ter garantidos espaço e tempo para estudos sistemáticos e reflexões sobre a prática à luz das teorias. Assim, favorecerá o surgimento de novas possibilidades didáticas para significar a atividade matemática e levar o aluno à compreensão dos conceitos matemáticos ensinados na escola. Neste aspecto, Lima (2001), as aplicações do conhecimento matemático incluem a resolução de problemas, essa arte intrigante que, por meio de desafios, desenvolve a criatividade, nutre a autoestima, estimula a imaginação e recompensa o esforço de aprender.

Partindo dessa temática, o ensino da matemática está associado ao fazer e, a partir desta, o conhecimento passa a adquirir novo espaço, saindo do abstrato para o real. Sendo assim, as experiências cotidianas se associam a esse aprender como ferramenta inicial do ensino-aprendizagem.

A matemática, no seu contexto histórico, sempre foi uma disciplina temerosa aos alunos, devido sua complexidade, associada ao método de ensino rígido e pronto, isto é, apenas a aquisição repetitiva de fórmulas. Sendo assim, a contextualização da matemática torna-se algo a ser discutido por parte dos educadores que, tendo um cronograma escolar a seguir, fazem dos alunos meros expectadores, receptadores de um conteúdo já pré-programado. Neste sentido, o aprender lúdico torna-se algo desafiador, visto que, o método de ensino não instiga o gosto pela matemática, mas, apenas, o aprender por imitação, isto é, o professor faz suas explanações e o aluno as repete. Sendo assim, a defasagem no ensino da matemática está na combinação do ensino com a complexidade que a disciplina oferece. VITTI (1999):

“É muito comum observarmos nos estudantes o desinteresse pela matemática, o medo da avaliação, pode ser contribuído, em alguns casos, por professores e pais para que esse preconceito se acentue. Os professores na maioria dos casos se preocupam muito mais em cumprir um determinado programa de ensino do que levaras ideias previas dos alunos sobre um determinado assunto. Os pais revelam aos filhos a dificuldade que também tinham em aprender matemática, ou até mesmo escolheram uma área para sua formação que não utilizassem matemática.” (VITTI 1999, p 32,33).

Sabe-se que a matemática esta presente em todos os âmbitos da vida humana e que, pratica-se matemática antes mesmo de se ter um conhecimento prévio. Na infância, com inicio da vida escolar, que a matemática deve ser difundida como metodologia contextualizada, no intuito de despertar o interesse pela disciplina. A partir dai, pais e professores devem agir como ferramenta de conexão da criança com um conhecimento novo da matemática, despertando nela o interesse pelo aprender matemático de forma divertida, isto é, por meio de jogos, brincadeiras e tudo que venha juntar o raciocínio e a prática.

Segundo Lucchesi de Carvalho a aprendizagem esta na resolução imediata, ou seja, na vivencia de situações-problemas onde o foco principal esta na sua construção e no pensar em formas de resolução. O professor como transmissor do conhecimento, deve instigar a busca pelo conhecimento através dessa vivencia, fazendo os alunos ser protagonistas do seu próprio meio de aquisição de ensino, isto é, a pesquisa feita a partir de situações do cotidiano que os levem a criar suas perguntas e assim, sua busca por respostas e aprendizado não sistematizado.

Entretanto, sabe-se que o ato de aprender, está na interação e na participação do aluno em todos os âmbitos, isso vai mais além do que as paredes da sala de aula, ou seja, a aprendizagem significativa ultrapassa os muros da escola. A matemática, também incorpora esse ato, pois vivemos num mundo onde a matemática está presente em todos os âmbitos da vida. Sendo assim, os PCN (1998) ressaltam:

“Neste aspecto, a matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios.” (1998, p. 27).

Ao ensinar matemática, o professor deve estar ciente de seu domínio quanto aos conteúdos propostos, assim como seu saber sobre a contextualização da disciplina, de modo a mostrar ao alunado que a matemática não é uma ciência pronta, mas requer investigação, pesquisa, além de métodos a serem utilizados para instigar a construção do seu próprio conhecimento. Desta forma, a interdisciplinaridade vem como ferramenta metodológica dos conteúdos, para que haja a união do conhecimento teórico, isto é, a aprendizagem adquirida em sala de aula com a prática, assim como a solução dos problemas da vida cotidiana.

O cenário educacional em toda disciplina, flexibilizar os jogos aos assuntos do cotidiano viabilizando um aprendizado novo, onde essa forma de ensino prioriza o qualitativo do aluno intercalando com outros métodos que desenvolvam a criatividade e o prazer em aprender utilizando a pratica.

O ato de aprender esta na prática, onde o aluno é livre para expor seu conhecimento e, a partir dele, o professor formula situações em que haja o raciocínio para a resolução desse problema. Contudo, a prática pedagógica do ensino aprendizagem da matemática, em muitos casos, não utiliza essa forma de aprendizado, partem apenas da dos conteúdos já existentes e os alunos apenas respondem de forma sistematizada.

Os jogos vêm como ferramenta metodológica de ensino que visam propor a resolução problemas de maneira prazerosa e atrativa ao alunado. Portanto, difundia ao ensino da matemática é essencial para um aprendizado, e não apenas a memorização dos