O nome da rosa

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o poder que a Igreja Católica possuía na Idade Média, poder este alcançado atrás da propagação da ignorância dos mais pobres, no qual não tinham acesso a livros, e nem mesmo a bíblia, por serem analfabetos. Portanto eles apenas aceitavam os ideais da igreja e mantinham uma fé cega, sem nenhuma contestação.

Tem-se como uma ideologia apresentada no filme o domínio da Igreja, na qual era imposto um respeito considerado sagrado, decorrente de uma fé cega em que adoravam um ser supremo que era perfeito e a felicidade do homem estava somente nele. Outro ponto do filme apresentado é o fato de que nem todos os monges dentro do mosteiro ocupavam a posição de servos de Deus por serem adoradores, e sim por ser convenientes a eles estarem ali, pois comeriam e beberiam das melhores coisas à custa dos mais pobres.

O filme é aconselhado para estudantes acadêmicos, pois terão um olhar que irá além do suspense, visarão e compreenderão a religião e filosofia apresentada. O mesmo visto fora de uma base científica não transmitira a mesma ideia ou ideologia que ele possui ao ser apresentado a um acadêmico. Fora de um entendimento necessário o filme apenas transmitira uma ideia de um filme de suspense antigo.

4. RELAÇÃO DO FILME COM A DISCIPLINA DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

O filme, O Nome da Rosa, representou bem o período e características da Idade Média, que ao estudar História da Educação no período medieval e assistir o filme tem-se a oportunidade de um entendimento maior, do funcionamento e organização social desta idade.

Ambos, estudo e filme, retratam a Igreja Católica como dominadora e opressora da população no período Feudal. Como ponto central do seu domínio a Igreja usava da fé cega da população, onde exploravam, mantinham a ordem e a obediência do povo.

A Igreja para se suster cobrava impostos dos pobres, o estudo e conhecimento era apenas para a nobreza, e mesmo assim o conhecimento não era total, pois existia uma hierarquia dentro da própria Igreja, onde nem todos possuíam os mesmos direitos que outros.

Um ponto que caracteriza a sociedade feudal, e o filme o retrata muito bem, é a divisão social, chamada de 3 ordens sociais, em que o Clero (os que rezavam) e a Nobreza (os que lutavam) estavam no domínio e os Camponeses ou os miseráveis estavam à margem da sociedade, apenas trabalhavam e pagavam impostos para os dominantes.

E toda essa organização e contentação de pobreza da população, eram controladas e impostas pela Igreja, segundo seus dogmas, para que houvesse a ordem e ela se mantivesse no poder, como aconteceu durante um milênio.