Eu nunca lhe prometi um jardim de rosas - Hanah Green - Resenha critica

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A bíblia sagrada, livro religioso que fundamenta a crença e fé judaico-cristã, faz uma citação de grande impacto e reflexão: “Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem. ” Mateus 15:11.

Compartilho ainda uma das mais célebres e poderosas frases do grande psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana. ”

Nós nos adoecemos, e nós nos curamos. Podemos assumir um papel de acolhimento, a partir do respeito pelo diferente, sua maneira de existir. Uma simples escuta pode fazer uma grande diferença, que pode vir como simples presença, oportunidade, alivio, cura. O diferente de hoje é resultado de um Ser que foi tocado com indiferença ontem. Aquele que vê se torna responsável para alertar, proteger, direcionar, conscientizar, mobilizar, educar, orientar, dar a conhecer aquele que ainda não vê.

A máxima desse livro para mim, é que o remédio ministrado a Deborah Blau no hospital psiquiátrico, o qual possibilitou o resgate de sua realidade e cura, foi ser tocada com humanidade. Sabendo que um jardim passa pelas várias estações do ano. Existem os ciclos do nascer, brotar, florescer, desabrochar, murchar, secar, cair, semear, podar, colher. Junto das lindas flores, seus perfumes, mas também seus espinhos. As vezes um jardim seco, cinza, outros momentos um jardim florido, importando somente ser um jardim, sendo simplesmente aceito, tal como é.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

GREEN, H. NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS - Coleção Romance e Psicanalise. IMAGO EDITORA LTDA. Rio de Janeiro – RJ. 1974.

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