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LIBRAS segundo semestre anhanguera

Por:   •  15/11/2017  •  2.486 Palavras (10 Páginas)  •  633 Visualizações

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Durante todo o curso, foram muitas as conquistas, mas a maior delas foi a de fazer parte dos sonhos destas meninas, corajosas que com poucos recursos hoje são: mães, donas de casa, motoristas, professoras, esposas... Enfim, mulheres como nós, capazes de realizar, de conquistar e viver plenamente diante das imposições que a vida condiciona aqueles que desejarem realmente vivê-la, não apenas passar por ela.

Libras: aspecto médico, cultural e social

Surdez não é apenas ter o “ouvido doente”. Os surdos pertencem a uma comunidade, a uma cultura, nesse sentido, a surdez é a única entre os tipos de deficiência. Na medicina a surdez é caracterizada através da perda ou da diminuição da percepção auditiva, que dificulta a aquisição da linguagem oral de forma natural. Muitos médicos interessaram-se na causa da surdez, e assim começaram a desenvolver pesquisas para descobrir a cura dessa deficiência. Nessas pesquisas, pontuaram que a surdez é dividida em quatro categorias: os que nascem surdos; os que adquiriram antes da fala e da escrita; os que adquiriram depois de falar; e os que adquiriram depois de falar e escrever. A surdez não modifica a inteligência da criança, as pesquisas comprovam que elas são capazes de aprender, e uma das formas é associar o som aprendido pelo surdo através do tato e da vibração da laringe, e outra forma é a utilização de imagem das palavras escritas.

Os surdos são utilizadores de uma comunicação visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição é a fala, tendo ainda uma cultura característica interdisciplinar compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.

Para estabelecer uma boa comunicação com uma pessoa surda é importante o claro e apropriado contato visual entre as pessoas. É uma necessidade, quando os surdos se comunicam. De fato, quando duas pessoas conversam em língua de sinais é considerado rude desviar o olhar e interromper o contato visual. (STROBEL, 2008, p. 2)

Estão devidamente inclusos no movimento da história da humanidade, constroem e reconstroem a si mesmo e suas necessidades, assim são sujeitos sociais que modificam sua cultura em um determinado grupo, sendo em artes, literatura, música, dança, teatro, religião, sentimentos, ideias, modos de agir e vestir. Na área da surdez, encontra-se o termo como referência a língua de sinais, as estratégias sociais e aos mecanismos que realizam para agir no mundo.

[...] As identidades surdas são construídas dentro das representações possíveis da cultura surda, elas moldam-se de acordo com maior ou menor receptividade cultural assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade cultural, também surge aquela luta política ou consciência oposicional pela qual o individuo representa a si mesmo, se defende da homogeneização, dos aspectos que o tornam corpo menos habitável, da sensação de invalidez, de inclusão entre os deficientes, de menos valia social. (PERLIN, 2004, p.77 apud STROBEL, 2008, p. 1)

Na parte social, tem sido um desafio a inclusão dos indivíduos que possuem a deficiência auditiva. Na maioria das vezes, a sociedade vê a surdez como uma deficiência que futuramente há de ser abolida através dos “consertos” neurocirúrgicos prometidos pela pesquisa médica, ou pela engenharia genética, ou pela prevenção de doenças.

O aparecimento da surdez muitas vezes é visto como um mal, um contagio, resultante nas más condições sanitárias da classe desfavorecida ou da falta de cuidados familiares ou médicos, ou mesmo como uma fatalidade, como um “castigo”, uma punição, ou situação à que estaria exposto pela purgação de culpas da própria pessoa ou das que a cercam.

Posto às margens das questões sociais, culturais e médicas, os educacionais surdos muitas vezes não são vistos pela sociedade por suas potencialidades, mas pelas limitações impostas por suas condições. São definidos como deficientes, isso acontece pelo fato de um

atraso na aquisição da linguagem que os surdos tem no seu desenvolvimento, já que na maioria das vezes, o acesso à ela é inexistente.

O reconhecimento de LIBRAS como primeira língua da comunidade de surdos, está amparada pela Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Esta lei foi criada devido à luta pela conquista de direitos dos surdos em espaços de cidadania a exemplo de escolas, sociedade, igreja entre todos os outros que levem a adquirir independência. A língua de sinais constitui o elemento comunicação dos surdos, e o fato de constituir-se em uma comunidade significa que compartilhem e conhecem os usos e normas de uso da mesma língua, já que interagem no seu cotidiano em um processo comunicativo eficaz e eficiente.

Atividades direcionadas aos alunos com problemas auditivos

Vivemos numa era de inclusão na qual se caracteriza pelos princípios básicos de oportunidades e direitos iguais à todos, independente de suas diferenças. Dessa forma, as políticas educacionais deveriam considerar as diferenças e situações individuais dos alunos, inclusive o aluno surdo, indo alem de um processo de inclusão escolar, mas propondo alternativas que viabilizam a qualidade de ensino através de propostas pedagógicas significativas.

Dentro dessa realidade, é imprescindível a elaboração de propostas pedagógicas através de recursos e materiais especiais para que a criança surda adquira conhecimento.

Em educação especial, a expressão comunicação alternativa e/ou suplementar vem sendo utilizada para designar um conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala. (MANZINI; DELIBERATO, 2006, p. 4)

Dessa forma, através de pesquisas, citaremos algumas atividades que poderão ser trabalhadas em sala de aula para que o aluno consiga de uma forma o aprendizado da fala.

Bingo: para ensino da língua portuguesa para surdos, considerando a língua portuguesa como sua segunda língua, onde poderiam ter diferentes cartelas com figuras, ou cartões com sinais e cartelas com palavras. O jogo ajudaria o aluno a fixar novos vocabulários dos conteúdos de aula, além disso, poderiam no final do jogo afixar as palavras que aprenderam em um mural exposto na sala de aula.

Material utilizado: cartolina, jornal, revista, imagens do alfabeto em libras, canetinha.

Utilização: dependendo

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