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“HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA E INDÍGENA” CONHECER PARA RESPEITAR E VALORIZAR

Por:   •  10/11/2018  •  2.367 Palavras (10 Páginas)  •  466 Visualizações

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Percurso metodológico:

1ª Atividade- Será realizado uma discursão prévia com os alunos sobre o tema, será feito registro das opiniões dos alunos, os registros serão usados para desenvolver atividades posteriores. Após as discursões e registros, será apresentado o tema e objetivos que pretende-se alcançar juntamente com os alunos. Eles serão orientados da importância da participação de todos nesse percurso para o bom desenvolvimento das atividades e o mais importante, alcançar os objetivos almejados.

2ª Atividade- O professor deve pesquisar: músicas, filmes, vídeos e etc. sobre o tema diversidade cultural, levar para a sala e explorar com os alunos durante todo o mês nas disciplinas escolhidas. Além de assistir vídeos, aprender letras de músicas as crianças serão motivadas a produzir textos a partir de suas observações acerca do que estão aprendendo, bem como suas dúvidas para encaminhar ao professor, que irá fazer a mediação, afim de sanar as dúvidas dos alunos.

3ª Atividade- Os alunos serão divididos em grupos e serão direcionados a realizar pesquisas sobre: Manifestações culturais, grupos, projetos, objetos e outros que valorize as culturas afro-brasileiras e indígenas nacional/regional local. A pesquisa será realizada na internet, livros, museus, centros históricos, casas culturais etc. Durante as pesquisas serão feitos registros por meio de fotos, filmagens e produções de textos.

4ª Atividade- Após as etapas anteriores, os materiais produzidos serão coletados e trazidos para a sala de aula, os mesmo serão analisados juntos com o professor. Após os materiais serem analisados, professor e alunos irão confeccionar cartazes, murais, produzir paródias, danças e miniteatros.

5ª Atividade- Para sistematizar o tema estudado durante o semestre. Os alunos apresentarão seminários, por meio teatros, danças músicas, cartazes etc.

Recursos:

Caderno, caneta, lápis, borracha, lousa, notebook, Datashow, livros didáticos de história, literatura e arte, internet, TV, aulas passeios (Museus, Centros Históricos, Casas Culturais etc.), celular (câmera fotográfica).

Filmes:

- Tainá 3 TAINÁ 3 – A ORIGEM.

Link:- https://www.youtube.com/watch?v=681PIfPLju4

- O Xadrez das Cores: o preconceito e o desafio da acolhida da diversidade.

Link: - https://www.youtube.com/watch?v=CGIBoGzNMR0

Músicas:

- Diversidade – Lenine.

Link: - https://www.youtube.com/watch?v=29Mj-8RdvUE

- Ser Diferente é Normal - Gilberto Gil e Preta Gil.

Link: - https://www.youtube.com/watch?v=XpG6DoORPIs

Vídeos:

- Ninguém é Igual a Ninguém.

Link: - https://www.youtube.com/watch?v=XrVjqhSh8jM

Documentário:

- "Vista a Minha Pele" usar a paródia para discutir racismo e preconceito.

Link: - https://www.youtube.com/watch?v=6Nlt-Q5iuYE

Avaliação:

A avaliação será um processo continuo, ou seja antes, durante e depois de cada atividade e diagnóstica, analisando os erros dos alunos como algo positivo, averiguando o nível entendimento e aprendizado dos alunos. Deve ser feito o feedback, caso seja necessário fazer um replanejamento da ação pedagógica do professor.

Bibliografia:

https://educacaoessencial.wordpress.com/2013/09/09/projeto-historia-e-cultura-afro-brasileira-e-indigena

http://leonarapiranfrigeri.blogspot.com.br/2011/09/cultura-afro-indigena-conhecer-para.html

http://valdinere123.blogspot.com.br/2013/04/projeto-cultura-afro-brasileira-e.html

3. REFERENCIAL TEÓRICO

O Brasil é um país multicultural, no entanto, nele predomina um imaginário étnico-racial que privilegia a brancura e valoriza principalmente as raízes europeias da nossa cultura, ignorando ou pouco valorizando as outras que são a africana, a indígena e a asiática. A cultura e o padrão estético negro, africano e indígena convivem, aqui no Brasil, de maneira tensa com o padrão estético e cultural branco europeu. Assim convivemos com ideologias, desigualdades e estereótipos racistas.

Há mais de uma década estamos vivenciando um momento em que a educação brasileira busca valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo afrodescendente e indígena, buscando assim reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos.

A promulgação da Lei 11.645, de 2008, veio a alterar a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, visando incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

Diante da Lei 10.639, de 2003 - a inclusão de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação básica passa a ser obrigatorio nos currículos da educação básica é um momento histórico que objetiva ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira e não apenas mudar um foco etnocêntrico, marcadamente de raiz europeia para um africano.

O artigo 26, acrescido na Lei nº 9,394/1996, provoca bem mais do que a inclusão de novos conteúdos, uma vez que exige que sejam repensadas relações étnico-raciais, sociais, pedagógicas, procedimentos de ensino, condições oferecidas para a aprendizagem objetivos táticos e explícitos da educação oferecida pelas escolas.

Vários autores têm se voltado para a análise da inclusão da história e cultura dos afro-brasileiros e dos africanos. Bernard (2005) fala da necessidade de diretrizes que orientem a formulação de projetos empenhados na valorização da história e cultura dos afro-brasileiros e dos africanos, e também comprometidos com a educação de relações étnico-raciais

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