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A Cultura Afro-Brasileira I

Por:   •  15/9/2018  •  7.290 Palavras (30 Páginas)  •  407 Visualizações

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ouvida? (Sobre o tema da história ouvida, observa-se que.... (mínimo de 5 linhas cada parágrafo). II - Após a leitura atenta do texto sobre Luís Gama, elabore um relatório com 3 pontos fundamentais de sua vida, concluindo com sua importância para o universo do negro no Brasil. Bloco IV – Políticas Sociais II Aula 2 – A Cultura Afro-Brasileira II ________________________________________________________ A imprensa negra começou sua atividade na década de 1920, dando notícias sobre a comunidade. Nomes de jornais como Menelik, Alfinete e Clarim da Alvorada fazem parte da história do negro no Brasil. As escolas de samba foram e são consideradas importantes centro que congregam negros, proporcionando a eles um espaço de sociabilidade e interação cultural. Foram originalmente reprimidas pelo Estado e, posteriormente, promovidas à agremiação fundamental da folia de carnaval. Geralmente eram originárias de times de futebol, atividade esportiva anteriormente impedida aos negros. Pode-se citar alguns nomes, como Antonio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho (1738-1814), autor d esculturas e fachadas de igrejas barrocas mineiras (Sabará, Ouro Preto, Congonhas do Campo), e de Valentim da Fonseca e Silva ou Mestre Valentim, nascido entre 1730 e 1740, falecido em 1814, escultor, cujas obras se encontram em igrejas ou parques cariocas, como Passeio Público e o Chafariz da Praça XV. Ambos são filhos de mãe africana e pai português. Em São Paulo, podemos citar o nome de Joaquim Pinto de Oliveira Thebas, construtor da antiga Sé a cidade. Não se pode esquecer os construtores e escultores dos antigos templos de matriz africana, cujas trajetórias estão por ser pesquisadas. Os escravos músicos eram altamente qualificados e suas atividades diárias se concentravam no aperfeiçoamento de sua técnica. Criou-se entre os negros e mestiços da corte e das principais vilas e cidades, entre escravos e libertos, uma tradição musical complexa e plural, que trazia elementos diversos. A música dá um sentido à existência, por ser linguagem de maior abrangência, envolvendo geralmente a dança, a corporeidade e sendo exercitada em momentos de festas ou rituais. Sambas, toadas de congo e corridos de capoeira rememoram regiões como e Congo e Angola, ou pontos específicos, como Luanda, que às vezes vira Aruanda. Ressaltando a música negra, a qual abrange, além dos ritmos que emergiam em território nacional, ainda outros que se formaram em terras estrangeiras como o jazz, o soul, o reggae, o funk e o rap. O samba-reggae dos blocos afro-baianos, como Ilê Aiyê e Oloudum, a música de Jorge Ben Jor, Gilberto Gil, Gerson King Combo, Tim Maia, Sandra de Sá, Ivo Meirelles, Ed Motta, Paula Lima e Seu Jorge; todos abrigam essas justaposições de ritmos e referências. Outro elemento a destacar é o da cultura hip hop, que envolve elementos como o rap ( a música), o break (a dança), os MCs e DJs (cantores e músicos eletrônicos) e o grafite, a arte visual As congadas têm origem no século XIX, quando os reis africanos passaram a ser chamados de “reis do Congo”, representando líderes das comunidades negras, tendo sido construída uma identidade em torno deles, englobando africanos oriundos da África e descendentes. O maracatu tem sua origem nas festas de coroação de reis e rainhas negros e que depois de alguns anos foi incorporado ao carnaval. O desfile é realizado por vários personagens que compõem a corte do rei e rainha, príncipe, princesa, dama de honra, embaixador, duque, escravo, que leva um guarda–sol para proteger os régulos (juízes). Uma boneca, normalmente, de pano, chamada calunga, representa a divindade. Do século XVI ao século XIX o tráfico transatlântico trouxe em cativeiro para o Brasil cerca de quatro milhões de falantes africanos originários de duas regiões subsaarianas: • A região banto ( Gabão, Congo Brazaville, Congo Kinshasa, Angola, Moçambique), resulta a línguas quicongo, quimbundo, umbundo, por exemplo: muleke, kizomba, kilombo, kamundongo, kafofo, kuxila (r). • A região oeste-africana ou “sudanesa” (Gana, Togo, Benin, Nigéria). Também é interessante observar a palavra “caçula”,como força do papel da “mãe-preta” que cuidava do mais novo e até o amamentava, dando origem ao ditado “o caçula é o dengo da família”. A mulher negra, na função de mãe-preta, teve oportunidade de interagir e exercer sua influência naquele ambiente doméstico e conservador, incorporando-se à vida cotidiana do colonizador, fazendo parte de situações realmente vividas e interferindo no comportamento da criança por meio de seu processo de socialização linguística e de determinados mecanismos de natureza psicossocial e dinâmica. Entre eles: • Elementos de sua dieta nativa, como comidas temperadas com azeite-de-dendê; • Componentes simbólicos do seu universo cultural e emocional que ela introduziu em contospopulares e cantigas de ninar, tais como, seres fantásticos (tutus, mandus, boi-dacara-preta), expressões de afeto (dengo, xodó), crenças e superstições (o homem-do-saco, interdições alimentares). O afrossamba une o samba (semba-Angola) à religiosidade afro-brasileira. São expressões Chiquinha Gonzaga (1888), Pixinguinha, Mano Elói, Mãe-Pequena Tia Ciata, Clementina de Jesus, Baden Powell, Vinícius de Moraes, Clara Nunes (1970). Aula atividade 14: Momento de leitura e reflexão Orientações O texto 1 tem a função de conhecer uma fábula e sua estrutura, leia-o atentamente, destaque as personagens e sintetize seu enredo. Fábula é uma composição literária em que os personagens são objetos, os quais apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo. A fábula teve a sua origem no Oriente, onde existe uma vasta tradição, passando depois para a Grécia, onde foi cultivada por Hesíodo, Arquíloco e sobretudo Esopo. Neste período o gênero ainda pertencia à tradição oral. Foram os romanos, entre os quais sobressai Fedro, Texto 01 Uma fábula sobre Trapezunga Adaptação do livro: Trapezunga e Terreirão uma fábula da abolição Chico Alencar – Editora Moderna Ao acordar em Trapezunga no alto do galho mais alto da goiabeira, Pantaleão, galo índio, anunciava a chegada do dia. E que dia! Na mata de Trapezunga, vida nova nascia. - Ufa, estou fraca... – disse mãe Quilé – fraca mais feliz: mais oito galinhazinhas d’ angola pro bem de Trapezunga! No arraial de Trapazunga era uma muvuca danada de boa. Lá tem marreco, galinha, peru. Apesar das trapizongas. Trapezunga era uma terra de paz, dessas que a gente não vê mais. O tempo passava e a muvuca continuava em Trapazunga e as molecas de mãe Quilé cresciam, com uma vontade imensa de conhecer o mundo. Numa noite de lua cheia, Picota, uma das

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