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HISTÓRIA E CULTURA / ARTE: AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

Por:   •  14/11/2018  •  1.581 Palavras (7 Páginas)  •  441 Visualizações

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2.5.2 Cerâmica 15

2.5.3 Arquitetura 16

2.5.4 Pintura Corporal 16

2.5.5 Arte Plumária e Máscaras 17

2.6 Direitos Indígenas Fundamentais 17

2.7 Evolução Histórica da Legislação Indígena 17

2.8 Direitos Indígenas Fundamentais 20

CONSIDERAÇÕES FINAIS 21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 22

ANEXO A - ARTE E CULTURA AFRO-BRASILEIRA 23

ANEXO – B ARTE E CULTURA INDIGENA 24

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INTRODUÇÃO

Este trabalho, foi integralmente baseado nos estudos e obra da Profª. Ms. Maria Gabriela Mielzynska, autora do livro HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA I, onde buscou-se sintetizar os principais pontos referentes a história e cultura afro-brasileira e indígena.

No capitulo 1, baseados na obra da Profª. Ms. Maria Gabriela Mielzynska será apresentado como as tradições e culturas africanas, trazidas para o Brasil pelos escravos, desenvolveram-se no Brasil, ganhando novos matizes, mesmo guardando inúmeras das suas raízes africanas.

Estudaremos, também, a cultura, a arte e a religiosidade afro-brasileira, as quais representam elementos absolutamente inseparáveis. Grande parte da arte produzida na África Negra tem fins ritualísticos e religiosos e parte desta tradição foi mantida no Brasil. Assim, entender um pouco mais sobre as religiões afro-brasileiras (como, por exemplo, o Candomblé) é, também, aproximar-se de uma das principais fontes de riqueza de nossa cultura.

A chamada cultura afro-brasileira é o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos negros na época do tráfico de escravos. No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das culturas europeia (principalmente portuguesa) e indígena, de forma que características de origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras culturas.

Ainda veremos as principais características de alguns Orixás, que se traduziram em lendas humanizadas que tornaram-se permanentes em culturas e tradições afro-brasileiras. De modo que, as narrativas da história oral Iorubá servem de base para muitos dos rituais religiosos dedicados aos Orixás, rituais que buscam nos mitos a sua origem.

No segundo capitulo, também baseado na obra da Profª. Ms. Maria Gabriela Mielzynska, conheceremos um pouco da cultura, os rituais e a identificação da arte indígena com todos os campos da sua cultura material e, identificar as principais manifestações da arte indígena no Brasil, um país com essência multicultural com a vinda dos imigrantes. De modo a compreender as razões cultura indígena, mesmo sendo a primeira a existir no Brasil, foi violentada e marginalizada pelos colonizadores. Será falado também um pouco dos direitos indígenas.

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CULTURA E RELIGIAO AFRO-BRASILEIRA

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Africanos no Brasil

A vinda de escravos africanos para o Brasil começou ainda no século 16. Nas primeiras décadas após a descoberta do país pelos portugueses, os quais concentraram seus negócios na extração de pau-brasil, utilizando mão de obra indígena. Porém, logo foi dado início ao cultivo da cana-de-açúcar, de forma mais acentuada, no nordeste.

Para as plantações de cana e para trabalhar nos engenhos, era necessária mão de obra. A princípio, os colonizadores portugueses pensaram na escravização dos índios; mas contra isso advogaram os religiosos jesuítas.

Simultaneamente, o negócio do tráfico negreiro começava a se mostrar sordidamente lucrativo. Passou-se, então, a trazer, maciçamente, escravos africanos para trabalhar nas plantações de cana nordestinas.

Nesta primeira fase, a grande maioria dos escravos que aqui chegavam eram provenientes do Golfo da Guiné, região africana. Depois, nos séculos 17 e 18, a maioria era formada pelos bantos (vindos de regiões africanas como o Reino do Congo e Angola).

Os bantos trabalharam nas lavouras e na extração do ouro da região de Minas Gerais.

Como sabemos, o Brasil passou, até o final do século 19, por três grandes ciclos econômicos:

1) o da cana-de-açúcar, que durou até o final do século 17;

2) o do ouro, que durou até o início do século 19;

3) o do café, que durou, praticamente, todo o século 19.

No final do século 18, com o final do Ciclo do Ouro, o negócio da cana no nordeste voltou a render, assim como começou o negócio do café, o que reativou a vinda de grande número de escravos para o Brasil, contando com pessoas provenientes da África do leste (de regiões como Moçambique, porém em menor número) e, especialmente, do Golfo da Guiné.

A vinda de vários escravos do Golfo da Guiné era reflexo tanto da instabilidade política da região, que vivia inúmeras guerras entre povos inimigos (Iorubás, Haussás, Achantis etc.), o que gerava a escravização de um povo pelo outro e a venda de escravos para os traficantes, quanto da possibilidade encontrada, pelos comerciantes brasileiros (em especial baianos), de negociar o tabaco produzido na Bahia em troca de escravos no Golfo da Guiné.

Estabeleceu-se, então, na primeira metade do século 19 (já que o tráfico negreiro terminou, pelo menos oficialmente, em 1850), uma intensa ponte comercial entre Brasil e África, em especial, entre a Bahia e o Golfo da Guiné.

Esse é o principal motivo pelo qual a cidade de Salvador tem, até hoje, um dos maiores contingentes de população negra do Brasil. Para muitos, Salvador funciona, inclusive, como um “meio termo” entre Brasil e África; por essa razão, a Bahia sempre foi, também, o grande centro de propagação das culturas e religiões afro no Brasil.

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