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Ensino Fundamental de Nove anos e a Legislação Brasileira

Por:   •  18/2/2018  •  1.847 Palavras (8 Páginas)  •  397 Visualizações

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que contribua para o seu desenvolvimento. Ela tem direito em ter um professor qualificado, um espaço adequado, que estimule sua criatividade e desenvolvimento, se descobrir a cada dia. De acordo com MEC, a justificativa para a implantação do Ensino Fundamental a partir dos seis anos, é assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla. É preciso entender que não é o aumento de tempo na escola que fará com que a criança tenha acesso aos bens culturais da humanidade. O professor precisa entender a proposta de trabalho, a realidade em que essa criança vive. Para que a criança de seis anos aprenda e se desenvolva, é preciso um trabalho pedagógico para essa faixa etária, espaço, rotina e materiais disponíveis. A escola deve acolher essas crianças, organizando seu cotidiano, principalmente do que diz respeito a atividades relacionadas ao tempo e ao espaço. De acordo com Mendonça (2003), um projeto de trabalho deve partir de um tema- Problema que favoreça a formação de atitudes de participação e reconhecimento do outro; que recupere uma série de capacidades que nossa cultura tende a menosprezar. O trabalho pedagógico na educação das crianças de seis anos deve respeitar a essência lúdica, a curiosidade, o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e social. Uma educação de qualidade para acriança de seis anos requer planejamento e diretrizes. É preciso ter consciência do quão é difícil essa transição do Ensino infantil para o fundamental. Devemos acreditar na ampliação do Ensino Fundamental e no ingresso e permanência das crianças de seis anos nesse nível de ensino. É dever da família e do Poder Público também, não somente da instituição escolar. De acordo com Jeani Delgado Pascoal Moura, todos nós adultos ou crianças somos muito mais criativos do que pensamos ou parecemos ser, colocar o porquê e como fazer um trabalho criativo nos primeiros anos do Ensino Fundamental por meio da interdisciplinaridade. Posto que através disso podemos trabalhar vários princípios que são apontados nas Diretrizes ( Brasil, 1998), tais como: Princípios éticos de autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito ao bem comum; Políticos dos direitos e deveres da cidadania, do exercício e do respeito á ordem democrática; Estíticos da sensibilidade, criatividade e diversidade de manifestações artísticas e culturais. Lembrando que devemos sempre pensar nos espaços e tempos vivenciados pelas crianças, posto que os conteúdos trabalhados devam servir como meios para incorporação das dimensões politicas, éticas e estéticas, sendo importantes para formação dos educandos. Sendo assim é necessário buscar trabalhar com atividades relacionadas ao cotidiano das crianças, e a interação entre elas, pois de acordo com a autora ao partilhar do mesmo tempo e espaço a criança constrói estratégias para enfrentamento de situações cotidianas referentes a valores, hábitos, conhecimentos, entre outros. Sendo assim, o trabalho pedagógico deve ser desenvolvido, de forma que envolva todas as disciplinas, onde a didática valorize o trabalho em grupo, contribuindo com a interação social e os princípios éticos. Posto que a Interdisciplinaridade será eficaz, se conseguir abranger metas educacionais formadas e divididas por todos da unidade da escola e estar em procura do conhecimento, em busca do ser, da autonomia, responsabilidade, solidariedade e a ética, ou seja, a respeito do bem comum. Um dos autores coloca que pensar numa proposta didática voltada ao primeiro ano do Ensino Fundamental de Nove Anos é preciso ter em vista na concepção de quem é a criança. Posto que temos que vê-la como criança e não tornando-a aluno. Não devemos escolarizar precocemente essa criança, devendo assim aplicar conteúdos relevantes ao desenvolvimento da criança de seis anos, devendo ser uma proposta pedagógica construtivista. Ou seja, ser um processo de construção, fazendo com que a criança aprenda através de atividades que provoque perturbações e conflitos cognitivos, que desafie as crianças a pensar, devendo interagir coma criança de maneira que faça com que elas testem suas hipóteses e colocar questões que a façam duvidar das próprias conclusões. Ao planejar as atividades precisa ter bem claro qual o objetivo daquela atividade. As atividades podem ser diversificadas, coletivas, independentes e individuais. A rotina diária também deve fazer parte do dia a dia, onde as crianças juntamente com o professor, decidem o que vai ser feito naquele dia e qual a sequência que as diferentes atividades seguirão. No primeiro ano do Ensino Fundamental todas as ações devem basear-se nas características do nível do desenvolvimento da criança. A criança não deve ser adaptada ao conteúdo, e sim, o conteúdo deve ser transformado num jogo próprio para essa faixa etária. O primeiro ano é muito mais que alfabetizar. Os trabalhos devem ser articulados por meio de brincadeiras e da oferta de diversos materiais, assim como de diferentes linguagens (verbal, corporal, plástica e musical). O espaço escola, deve ser rico em materiais escritos e em provocações que envolvam o pensamento, as aprendizagens lógicas, por meio de comparações, associações, interferências, estabelecimento de relações entre os vários elementos que constituem o texto com sentido e o questionamento relacionado as várias áreas do conhecimento. O ambiente deve ser alfabetizado e acolhedor. Sendo assim ampliação do ensino fundamental tendo com o ingresso das crianças de seis anos de idade, podemos dizer que tem como desafio e nos faz repensar o conceito infância, pois a infância não está mais presente apenas na educação infantil e que ela continua no ensino fundamental.

"Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste

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