ESTAGIO SUPERVISONADO III REALIZADO NA ESCOLA DE ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL CONSTÂNCIA DE SOUSA MUNIZ
Por: SonSolimar • 21/3/2018 • 3.876 Palavras (16 Páginas) • 534 Visualizações
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DESENVOLVIMENTO DO RELATÓRIO
2.1 Identificação do campo de estágio
A Escola de Ensino Infantil e Fundamental Constância de Sousa Muniz, está situada na sede do município, à Rua Manoel Ismael da Silveira, S/N, bairro São João, Cruz, Ceará, CEP: 62.595-000.
2.2 BREVE HISTÓRICO
A Escola de Ensino infantil e Fundamental Constância de Sousa Muniz recebeu esse nome em homenagem a mãe do ex-prefeito Sr. João Muniz Sobrinho, inaugurada no dia 30 de dezembro de 2010, na gestão do Sr. Jonas Muniz.
A escola recebeu de início 505 alunos, de todos os locais do município e atendia educação infantil e fundamental I nos turnos manhã e tarde, contando inicialmente com 01 diretora, 03 coordenadoras, 25 professores, 07 auxiliares de serviços gerais e 02 vigias.
A maioria dos alunos vieram transferido da antiga escolinha tia Tânia, onde a mesma veio como coordenadora dessa instituição onde permaneceu da sua fundação até o ano de 2013.
A antiga gestão era formada por Karla Samara de Freitas formada em licenciatura em português e inglês com a função de diretora escola, Adriana Maria Cialdine Nascimento formada em pedagogia, e Nágela Patrícia de Sousa formada em letras, como coordenadoras pedagógicas.
Recebeu por dois anos seguidos um prêmio do governo estadual intitulado prêmio escola nota dez.
Em 2015 a gestão foi modificada ficando assim 01 diretora, Maria Evileide Sousa Vasconcelos formada em licenciatura em língua portuguesa, e cursando gestão escolar (pós) e 03 coordenadoras Lucivânia Márcia de Vasconcelos Ribeiro formada em licenciatura em biologia e pós graduada em psicopedagogia, Daiane Cristina Muniz Vasconcelos licenciada em geografia e pós em gestão escolar, Helianeida de Cassia Pessoa formada em psicopedagogia, a gestão continua a mesma no ano atua
3 ASPECTOS CONCEITUAIS E LEGAIS DA GESTÃO ESCOLAR.
Enquanto agentes e educadores imbuídos do desejo peculiar na análise do comportamento de gestores no tocante ao ensino-aprendizagem, convém ressaltar que o conhecimento é imensurável dentro do contexto da metodologia do ensino e da visão clientelista a que muitos estão de certa forma submetidos. Por outro lado, a revisão de certos conceitos acadêmicos faz com que diretores (as), supervisores (as), e pedagogos (as) e outros se sintam de alguma forma desmotivados (as) quando na implantação de uma metodologia didática estruturante, tendo-se em vista o que foi exaustivamente debatido durante a longa jornada em sala de aula. Uma vez amplamente discutido e de alguma forma, tendo como primeiro plano o riquíssimo acervo bibliográfico, fonte do aprendizado e da experiência adquirida é imperioso que o profissional em questão reoriente a sua caminhada com respeito ao compromisso ora assumido. Nesse prisma a Educação deve ser encarada como um desafio constante na busca de novas oportunidades e ferramentas ideais na inserção do conteúdo programático e, que deverá estar coerentemente embasado na normatização em vigor e/ou àquilo que a próprio ensino deixa como legado aos profissionais da área. Contudo, necessário se faz romper paradigmas e analisar, planejar e desenvolver projetos pedagógicos que sirvam não como fundamento utópico. A Educação deve ser repensada de forma crítica, sem o deslumbramento inicial e ingênuo de que obstáculos a serem transpostos terão pouca ou nenhuma dificuldade. Convém reconhecer o papel do gestor escolar como de fundamental importância não apenas como coordenador de uma instituição, mas, sobretudo como
dinamizador das atitudes e do comportamento de todos que o cercam. É imprescindível antever os mecanismos disciplinadores que são o fortalecimento desse elo tão importante na definição das metas diárias que representa o vetor principal do projeto pedagógico da própria escola Sensato seria termos uma Educação justa e que desenvolvesse o senso de equidade de seus membros, formando um ser humano com a autoestima elevada, crítico, consciente, digno, engajado, solidário, dinâmico, participativo, habilidoso, qualificado, responsável, respeitador e espiritualizado, enfim. Esta Educação tão debatida deve ser vista e revista como um processo comum do ser íntegro e integral, que dê valor aos pequenos talentos e progressos e, que trabalhe com conteúdos significativos e, substancialmente, que jamais deixe de buscar meios interessantes para executar todas essas tarefas para muitos vistas como dispendiosas A Educação ideal é aquela que desenvolve habilidades, aquela cuja pedagogia funda-se na união e cooperação porque educar implica em inserir a escola na sociedade, discutindo as interferências de uma para a outra e, também decidindo quais são efetivamente os conteúdos pertinentes a serem trabalhados e de que forma isto poderá ser feito. Abrir espaços pedagógicos para abordar de fato a nossa cultura nacional, nada mais é que uma questão ética e que precisa estabelecer-se na própria escola, aquela que se revela contra as manifestações discriminatórias de raça, gênero, classe, cultura, credo, dentre outros e, melhor, de dentro para fora. Apesar deste enfrentamento com a realidade, a presente expectativa de reconhecermos a dimensão histórico-cultural (sempre inacabada) do próprio processo de aprendizagem da história da humanidade, é fato notório. Esta “realidade” do mundo e do homem – não pode ser mais analisada sob o ponto de vista linear, face à uma visão essencialmente antropológica. É preciso reconhecer as contradições que mobilizam os homens, a história e a cultura dentro dessa realidade. Portanto não se trata de ordenar e classificar os fragmentos de histórias, mas, reconhecer os bastidores deste cenário, apontando limites e desafios. Portanto, através desses conhecimentos adquiridos, interessante se faz observar que a análise da gestão escolar carece de uma realidade em que esteja explícita a autoanálise como influência do aspecto educacional Até porque, mesmo com o bom trabalho desenvolvido sempre existirá uma distância da verdadeira escola-modelo, que interage com a comunidade, os profissionais da Educação, e principalmente o aluno, embasada numa filosofia que corresponda à realidade enfoque na dinamização do ensino-aprendizagem sem as interferências de toda ordem Mas, alguns aspectos necessitam ser mensurados em relação ao convívio interpessoal, no resgate do bom relacionamento, do companheirismo, e na possibilidade de se trabalhar as habilidades de todos os membros da escola. A reorientação das famílias é outro fator fundamental para que a gestão
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