Deficit de atençao
Por: SonSolimar • 23/2/2018 • 7.951 Palavras (32 Páginas) • 275 Visualizações
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TEMA: CRIANÇAS COM DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE(TDAH) NO CONTEXTO ESCOLAR
Delimitação do tema: dificuldades do ensino aprendizado relacionados com o TDAH e suas consequências nas escolas atuais.
JUSTIFICATIVA: Para esta pesquisa enfatizei a análise dos problemas de aprendizagem levando-se em conta todas as esferas em que o indivíduo participa (família, escola, sociedade entre outros).Necessitando destacar a importância da contribuição da devida pesquisa para um futuro desenvolvimento nesta área especifica, pois na atualidade devemos entender a necessidade de se ter uma fundamentação teórica para intervir quando uma criança apresenta um comportamento dito como hiperativo.Devemos destacar a importância do educador no processo ensino-aprendizagem como mediador de tais circunstâncias, bem como protagonista na resolução e estudo das dificuldades de aprendizagem, e necessita apropriar-se de orientações específicas para que desenvolva um trabalho consciente, no sentido de promover o sucesso de todos os envolvidos no processo.
PROBLEMATIZAÇÃO:A pesquisa pretende verificar as dificuldades de aprendizagem que mais se apresentam no processo de alfabetização, como: dificuldade de concentração e a defasagem do desenvolvimento cognitivo, nas escolas públicas, tanto nos anos iniciais até o ensino regular do ensino fundamental, enfatizando Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), e a partir dessa análise buscar subsídios para um novo horizonte frente a esse problema.
OBJETIVO GERAL: Analisar sobre a posição da escola e do professor no que se refere à formação e metodologia do profissional,quanto nas relações interpessoais entre. Os sujeitos que constituem o processo, destacamos a dificuldade enfrentada pelos profissionais que não possuem a devida habilitação para atuar com essa dificuldade em sala de aula.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Á LUZ DOS PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS.
Fracasso escolar é uma das grandes preocupações da educação brasileira, levando os estudiosos dessa área a buscarem explicações para as causas desse fracasso, que é denunciado pelos altos índices de repetência e evasão, ocorridos nos últimos anos. Segundo Boletta G (1997, p. 45), dos estudantes que ingressaram na 1ª série do Ensino Fundamental, 60% não chegam a terminar a 8ª série, 24% são excluídos ou abandonam a escola nas séries iniciais, 97% repetem o ano em alguma série do Ensino Básico e apenas 4,5% conseguem terminar sem nunca ter repetido. Essa estatística é alarmante apesar de a inclusão dos Ciclos de Formação Humana ter diminuído consideravelmente o número de alunos retidos ou evadidos no Ensino Fundamental.
Atualmente, sabe-se que o fracasso escolar pode ocorrer devido a situações e ou condições externas ao indivíduo e que indiretamente o afetam e ou condições internas inerentes ao mesmo. Dentre as situações externas mais ocorrentes, encontram-se causas de ordem socioeconômica das famílias dos estudantes, acarretando a necessidade do trabalho infantil, e as causas de ordem sócio-institucional que vão desde as condições da estrutura física da escola quanto às questões administrativas, salariais, pedagógicas e também a formação do professor. Com relação aos fatores de ordem interna ao indivíduo, destacam-se os relacionados ao desenvolvimento cognitivo e os de ordem afetivo-emocionais, motivacionais e de relacionamento interpessoal.
Nos últimos anos, surgiu um grande número de pesquisas que explicam o fracasso escolar sob a ótica das dificuldades de aprendizagem. Elas podem ser conceituadas como distúrbios de aprendizagem, facilmente específicas que os aprendizes apresentam em algum momento escolar. Para Fonseca (1995, p. 28), a criança com dificuldade de aprendizagem não deve ser “classificada” como
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deficiente. Trata-se de um aluno normal que aprende de uma forma diferente, a qual apresenta uma discrepância entre o potencial atual e o potencial esperado. Não pertence a nenhuma categoria de deficiência, não sendo sequer uma deficiência mental, pois possui um potencial cognitivo que não é realizado em termos de aproveitamento educacional. O risco está em não se detectar esses casos, não se proporcionando no momento propício às intervenções pedagógicas preventivas nos períodos de maturação mais plásticos. Caso esses problemas não sejam detectados precocemente, a instituição escolar com o seu critério seletivo de rendimento pode influenciar e reforçar a inadaptação desse aprendiz ao contexto escolar, culminando, muitas vezes, mais tarde, no atraso mental, na delinquência ou em sociopatias .
De acordo com Martins (2005, p. 72), hoje uma em cada dez crianças brasileiras em idade escolar apresenta algum tipo de distúrbio de aprendizagem. E, pelo menos, 80% desses distúrbios estão relacionados à leitura e à escrita. Diante dessa realidade, torna-se relevante analisar como se encontram as crianças em fase de alfabetização e letramento para perceber o grau de dificuldade de aprendizagem desses aprendizes e a adaptabilidade deles à escola. É conveniente destacar a existência de várias causas como fatores exclusivos que podem determinar as dificuldades de aprendizagem. Por isso, faz-se necessário ressaltar quais são as dificuldades de aprendizagem mais ocorrentes, na concepção da escola, nas classes de alfabetização, demonstrando através de um esboço histórico para fundamentação, as definições de dificuldades de aprendizagem, suas causas e possíveis intervenções e as tendências atuais.
O educador como mediador do processo ensino-aprendizagem, bem como protagonista na resolução e estudo das dificuldades de aprendizagem, pode obter orientações específicas para que desenvolva um trabalho consciente, no sentido de promover o sucesso de todos os envolvidos no processo.
A dificuldade de aprendizagem é um tema que deve ser estudado levando-se em conta todas as esferas em que o indivíduo participa (família, escola, sociedade entre outros.). Sabe-se também um aluno com dificuldade de aprendizagem não é um indivíduo que tem deficiência mental ou distúrbios relativos,
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na verdade, existem aspectos fundamentais que precisam ser trabalhados para obter-se um melhor rendimento em todos os níveis de aprendizagem e conhecimento. Quando se fala de aprendizagem e conhecimento não se está
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