A relevancia das artes
Por: Rodrigo.Claudino • 24/1/2018 • 1.367 Palavras (6 Páginas) • 321 Visualizações
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oralidade, leitura pesquisa, expressão corporal, vocabulário, habilidades para artes plásticas (pintura corporal, confecção de figurinos e montagem de cenário), trabalha os sentimentos, emocional, cidadania, ética, religiosidade, interdisciplinariedade, propicia o contato com obras clássicas, reportagens, fábulas etc.E com tudo isso faz com que o professor perceba o desenvolvimento de cada aluno e suas dificuldades individual ou em grupo oportunizando o desenvolvimento pedagógico. Conforme Reverbel (1997) ” o objetivo da escola não é ter um aluno-ator, um aluno-pintor, ou um aluno-compositor, mas sim dar oportunidade a cada um de descobrir o mundo, a si próprio e a importância da arte na vida humana”. Desta maneira, a contribuição dessas artes no desenvolvimento da criança seja na educação infantil ou ensino fundamental é grandiosa ajuda ao aluno no desenvolvimento de suas potencialidades de expressão e comunicação, bem como proporciona o conhecimento de outro gênero, além da prosa e poesia e favorece o processo coletivo do saber cultural, tanto no valor estético como educativo.
EXEMPLOS DE ALGUMAS FORMAS DE TEATRO
Teatro de Máscaras, de Sombras, de Fantoches
Teatro de Máscaras: desde a Pré-História os homens usam máscaras, sejam nos rituais religiosos, esculpidas em madeira, pintadas em couro e adornos de penas, ou feitas de conchas e madeira, ou desenhada no próprio rosto. Os alunos gostam muito de vestir máscaras, principalmente de super-heróis, é importante deixar que eles confeccionem as suas máscaras, pode-se usar sacos de papel, cartolinas, tecidos, tintas, pratos de papelão, jornal, material de sucata, etc., a atividade é prazerosa, sendo uma oportunidade de criar e recriar, uma vez que promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança e desinibição.
Teatro de Sombras: é uma arte muito antiga, originária da China e se espalhou pelos países da Europa. Este tipo de teatro ainda é pouco conhecido no Brasil. É uma atividade muito divertida que estimula a criatividade da criança. Para sua realização é necessário: uma fonte luminosa (de 40 ou 60 watts, transparentes, dentro de latas de óleo para possibilitar a concentração da luz), uma tela (ou um lençol bem esticado) e silhuetas para serem projetadas (fantoches de varas, mãos que formam figuras de animais, proporcionando o desenvolvimento da criatividade e da motricidade, importante no período da pré-escola e da alfabetização. Teatro de Fantoches: tem sua origem na Antiguidade, quando modelavam-se bonecos no barro, conseguindo mais tarde a articulação da cabeça e membros para fazer representações com eles. No Nordeste apareceu principalmente em Pernambuco, onde a tradição permanece até os dias de hoje. Somente em meados do século XX é que consolidou fortemente em nosso país. Para a confecção são utilizados: sucata, tachinhas, fita crepe, latas, sacos, durex, rolos de papel higiênico, tintas. Também pode utilizar luvas, pintura em meias e mãos com caneta esferográfica, carvão, tintas especiais, com acessórios enfeitando as mãos e os dedinhos das crianças. Como: lã, chapéu, meias, penas. Faz-se necessário que os alunos explorem todos os movimentos dos dedos, mãos e braços, criando uma atmosfera do conhecimento do próprio corpo, utilizando também as músicas populares, folclóricas ou clássicas. CONCLUSÃO
Através da arte a criança pode expressar suas aflições, sentimentos, sensações e questionar tudo o que ocorre ao seu redor, a arte faz parte da vida da criança como instrumento de leitura de si mesma e leitura do mundo. Conforme aponta Vigotski (1999, p. 328-329), “[...] a arte é a mais importante concentração de todos os processos biológicos e sociais do indivíduo na sociedade, [...] é um meio de equilibrar o homem com o mundo nos momentos mais críticos e responsáveis da vida”.
BIBLIOGRAFIA
COURTNEY, Richard; São Paulo (Estado). Jogo, teatro & pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva: Secretaria de Estado da Cultura, 1980.
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