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A VIOLÊNCIA: UM DESAFIO A SER ENFRENTADO NA SALA DE AULA

Por:   •  25/12/2018  •  9.430 Palavras (38 Páginas)  •  414 Visualizações

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A violência se manifesta de diversas maneiras: em guerras, torturas, conflitos étnico-religiosos, preconceito, assassinato, fome, etc. pode ser identificada como violência contra a mulher, a criança e o idoso, violência sexual, violência urbana, etc.

Existe também a violência verbal que causa danos morais, que muitas vezes são mais difíceis de esquecer do que os danos físicos.

A palavra violência deriva do latin “violentia” que significa “veemência” impetuosidade. Mas na sua origem está relacionada com o termo violação (violare).

A violência tratada a fundo é um tipo de violação à integridade física, mental e psicológica que pode causar danos irreversíveis aos outros. É o desrespeito aos direitos considerados inalienáveis da condição humana.

Estudos tem revelado que as atitudes muitas vezes concebidas como imorais ou de desrespeito, como é o caso da violência escolar podem ser decorrentes das interações que estabelecemos.

Promover encontro de reflexão e conhecimento com professores sobre enfrentamento à violência no cotidiano escolar.

DIAGNOSE DA ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO

A escola, principalmente a pública, é espaço democrático dentro da sociedade contemporânea. Servindo para discutir suas questões, possibilitar o desenvolvimento do pensamento crítico, trazer as informações, contextualizá-las e dar caminhos para o aluno buscar mais conhecimento. Além disso, é o lugar de sociabilidade de jovens, adolescentes e também de difusão sociocultural. Mas é preciso considerar alguns aspectos no que se refere a sua função social e a realidade vivida por grande parte dos estudantes.

A escola não pode continuar a desenvolver o papel de agência produtora de mão de obra. Seu objetivo principal deve ser formar o educando como homem humanizado e não apenas prepará-lo para o exercício de 1 funções produtivas, para ser consumidor de produtos, logo, esvaziados, alienados, deprimidos, fetichizados.

É necessário que a práxis educativa dos educadores e educadoras supere o espírito de competitividade individualista e egoísta da sociedade capitalista. A fim de que possa se converter em instrumento de ação política e social, a favor das classes trabalhadoras.

A educação escolar, considerada como o principal meio de transformação social através da conscientização, criticidade e reflexão do homem em relação ao meio em que vive, tem tomado outros significados no seio da alienação da sociedade e acaba desempenhando o papel de depósito de jovens, onde oferece os conhecimentos úteis ao mercado de trabalho e legitima os valores ditos pela classe dominante, integrando-se ao processo de acumulação de capital que perpetua e reproduz o sistema de classes.

A escola, neste contexto, não é imparcial. Ela atua como instrumento de dominação, sendo reprodutor das classes sociais por meio de processos de exclusão dos mais pobres, concomitantemente com a dissimulação. dessa situação, impondo uma cultura que considera legítima, tornando falsas quaisquer outras manifestações que contrariam a ideologia dominante.

A Escola Estadual Normal Dom Expedito Eduardo de Oliveira, está situada na Rua Cinco de Agosto, s/n, na cidade de Patos – PB, bairro Belo Horizonte, cep: 58704-400, telefone: (83) 3421-2714, de propriedade estadual, foi criada pelo decreto nº5.240, publicado no Diário Oficial de 27 de fevereiro de 1971.

Quanto aos aspectos econômicos compreende mercadinhos, bares bodegas, lojas de roupas, lanchonetes, casa lotérica, restaurantes, pizzaria, farmácias.

Nos aspectos sociais compreende: igreja católica, evangélica, casa de apoio, hospital regional, hospital infantil, hospital do câncer, IML, laboratórios, FIP, Câmara de Vereadores, cemitério, funerárias, associação.

Nos aspectos culturais compreende: quadrilhas, festas de padroeira.

O seu funcionamento teve início no Colégio Estadual de Patos. No período de 1979 – 1981 funcionou juntamente com a Escola de 1º Grau Auzanir Lacerda, nesse período sob direção da profª isolda Ayres Vieira. Nesse período a Escola Normal abriu espaço para que o sexo masculino tivesse direito ao Curso Pedagógico.

Em 1983 foi implantado a Escola de ampliação com quatro séries inicias do ensino fundamental, cm o objetivo de servir ao campo de observação de estágio supervisionada da prática de ensino.

Ainda no ano de 1983, no Governo do Sr. Wilson Braga, a Escola Normal Estadual Dom Expedito Eduardo de Oliveira, pela Lei nº 4.489 m homenagem postural ao primeiro Bispo Diocesano de Patos o CEPE – Conselho Estadual de Educação da paraíba autoriza o funcionamento do Curso de Habilitação para o Magistério de 1º grau oferecido pela Escola Estadual Dom Expedito Eduardo de Oliveira.

Em 1986, foi publicado a resolução nº114/1986, publicado no Diário oficial do dia 07/08/1986, com oficialização do reconhecimento da Escola. Cabe aqui reconhecer o esforço da profª Tereza Pereira Dantas Jerônimo em prol da autonomia da escola Normal, que ganhou através do Decreto acima, poderes para expandir diploma para seus alunos.

Em 1995, a escola Normal ganha prédio próprio e, no início de 1996, transfere-se para o prédio onde funcionava a Escola Estadual de 1º grau capitão Manoel Gomes, que foi fechada, recebendo os alunos e as alunas do ensino fundamental de 1º a 4ª séries, denomina do Escola de Aplicações e gradativamente, a partir de 2008, implantando-se o ensino de 5ª A 8ª séries do nível fundamental de 1º ao 9º ano.

Em 2002, houve a reformulação e reorganização do currículo com a implantação da nova matriz curricular para o curso normal em 04 anos com carga horária mínima de 4.800 horas.

Em 05 de julho de 2002, a Escola normal ingressou no regime CEPES, conforme portaria nº 1.321 de 28 de junho de 2002, referendada no decreto de criação nº 18.181 de 26 de março de 1996, que trata da criação de Centro Paraibanos de Educação Solidária na Paraíba. A escola Normal integra o PS2 em Patos, juntamente com a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Dionísio da Costa.

Em 2005, foi criada a modalidade EJA, em nível fundamental do 6º ao 9º ano 2º segmento.

Em 2007, foi criada a modalidade EJA, em nível médio 3º segmento.

Em 2008, a Escola Normal Estadual Dom Expedito Eduardo de Oliveira implantou o Ensino Fundamental de 9 anos

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