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A Inclusão: A Importância na vida das crianças especiais

Por:   •  10/12/2018  •  3.714 Palavras (15 Páginas)  •  275 Visualizações

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Contudo, apesar de todos os entraves no sistema educacional no que se referem a inclusão, essas crianças têm a capacidade de compreender e sentir que há limitações no mundo onde as pessoas ditas “normais” demonstram uma diversidade de preconceitos, esquecendo, muitas vezes, o que é realmente importante: o desenvolvimento cognitivo.

A educação é direito de todos, aprovado por lei. Com a nova tendência de inclusão, as crianças especiais têm conquistado o seu espaço no ambiente escolar. Entretanto, essa inserção não ocorre de forma tranqüila, pois não se pode negar a existência de discriminação e preconceito aos quais estas crianças são acometidas na escola. Além disso, têm-se a falta de capacitação dos professores para lidar com essas crianças, este é um dos motivos alegados por eles para não aceitarem de bom grado estes alunos em sala de aula, mesmo sabendo que a organização e a prática pedagógica devem respeitar a diversidade dos alunos.

No entanto, apesar de todos os entraves no sistema educacional no que se referem à inclusão, essas crianças têm a capacidade de compreender e sentir que há limitações no mundo onde as pessoas ditas “normais” demonstram uma diversidade de preconceitos, esquecendo, muitas vezes, o que é realmente importante: o desenvolvimento cognitivo.

Objetivo Geral

Investigar a importância da estimulação na vida da criança especial.

Objetivos Específicos

- Apresentar a trajetória histórica da Educação Inclusiva.

- Verificar como a criança especial se desenvolve no processo de estimulação no âmbito escolar.

Este trabalho vem apresentar a história da Educação Inclusiva, a inclusão e integração destas crianças em salas de aula e na sociedade e ainda o processo de aprendizagem dessas crianças.

- EDUCAÇÃO ESPECIAL – HISTÓRIA, AVANÇOS E PERSPECTIVAS NA BUSCA DA INCLUSÃO.

- HISTORICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL

A década de 60 assistiu uma “explosão” de escolas especiais, centros de reabilitação, oficinas protegidas, clubes e associações para deficientes, evidenciando um modelo médico de ver e lidar com a deficiência.

Segundo Fierro (1995), as classes especiais tinham como objetivo conduzir os alunos com deficiência mental à mesma meta que a escola regular objetivava aos alunos considerados “normais”: Assegurar sua plena capacitação, preparando-os para uma vida independente em sociedade, mediante a aquisição de conhecimentos e habilidades. Portanto, a escola especial tinha os mesmos objetivos que a escola regular, mas sua prática se dava por meios diferentes, com outras técnicas, em instituições exclusivamente para crianças com atraso mental. Constituíam elemento essencial à homogeneidade dos alunos, assegurada na medida do possível à semelhança de nível intelectual, mesmo com as diferenças de idade.

A escola especial trouxe grandes contribuições para a educação da criança com deficiência mental, ao mostrar que toda criança, mesmo com atraso grave, pode ser educada. Suas contribuições também são importantes na incorporação de técnicas especializadas e programas de desenvolvimento individual. Porém, por outro lado, evidenciou suas limitações. Dificilmente atingiu a meta a que se propunha: criar adultos autônomos, capazes de se desenvolvem na vida e na sociedade.

Em termos sociais, a escola especial implica em segregação e discriminação de um grupo social. Talvez exatamente por essa segregação não tenha alcançado a meta de conseguir capacitar seus alunos para um futuro em sociedade.

Bueno (1997, p. 57) coloca que:

A educação especial tem cumprido, na sociedade moderna, duplo papel de complementaridade de educação regular. Isto é, atende por um lado à democratização do ensino, na medida em que responde às necessidades de parcela da população que não consegue usufruir dos processos regulares de ensino; por outro lado, responde ao processo de segregação da criança ‘diferente’, legitimando a ação seletiva da escola regular.

Mas, não foram constatadas que as classes especiais propiciassem assim melhores condições educacionais. E foi a partir 1990, que predominou a tendência de que as crianças especiais freqüentem classes comuns em escola regulares.

A possibilidade de que as crianças, com ou sem deficiência, pudessem aprender juntas, em classes heterogenias, com alunos da mesma faixa etária, foi um passo decisivo para eliminar atitudes discriminatórias. É evidente que, devido algumas deficiências mental presente, a educação dessas crianças é um processo complexo que requer adaptações e, muitas vezes, o uso de recursos especiais, sendo necessário um cuidadoso acompanhamento por parte dos educadores e dos pais, fatores estes que afetam diretamente a aprendizagem.

- – Fases do movimento que culminaram a educação inclusiva

Fase da exclusão

Em um primeiro momento, as pessoas que apresentavam alguma deficiência física ou mental eram vistas como um atraso para o desenvolvimento da sociedade e das famílias, os pais eram excluídos do convívio social e as pessoas que apresentavam alguma deficiência eram deixadas à própria sorte ou sacrificadas.

Fase da Segregação Institucional

Com passar dos anos, foram se criados casas para internação, com o intuito de esconder essas pessoas. Por causa do preconceito que sofriam toda a família do indivíduo, os pais internavam as crianças, logo que percebiam algo de deferente, por medo da exclusão social. Sentiam vergonha de ter um filho deficiente, pois a sociedade julgava as famílias como incompetentes por não terem filhos “normais” A partir do século XVI, médicos e pedagogos começam a acreditar na possibilidade de educar esses indivíduos, e começam um processo de internação dos mesmos, em centros chamados de manicômios ou asilos, CEE, etc.

Fase de Integração

Inicia-se a criação de classes especiais em escolas regulares.

Fase da inclusão – Marcos Mundiais

Um dos marcos para a história da educação especial no Brasil foi a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos em 1854, atual Instituto

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