A FUNÇÃO PROFESSOR NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS (EJA) E NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
Por: Ednelso245 • 7/5/2018 • 3.304 Palavras (14 Páginas) • 652 Visualizações
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Encontra-se descrito neste trabalho as observações não só do processo da sala, onde ocorreu o estágio como também do ambiente escolar como um todo. Dentro deste pressuposto, procurou-se conviver e observar uma forma de direcionara prática pedagógica como uma ação sustentada em fundamentos que englobam uma linha de aprendizagem. Desse modo a partir da observação da atuação de outros profissionais da área, podemos formar o perfil de educador que queremos ser.
2. Objetivos
2.1 Objetivos Geral
O estágio supervisionado teve como objetivo, proporcionar aos alunos do Curso de Pedagogia contanto direto com a realidade de trabalho para a qual está sendo formado visando uma formação integral de conformidade com a Legislação vigente, bem como, proporcionar aos licenciados a observação e acompanhamento, a participação nas atividades extracurriculares e intracurriculares, regência de aulas, intervenção pedagógicas, elaboração e execução de projetos didáticos interdisciplinares a ser desenvolvido durante a realização do estágio na sala do EJA e no A.E.E.
2.2 Objetivos Especifico
- Possibilitar ao aluno/ estagiário a reflexão sobre o cotidiano escolar, analisando os pressupostos teóricos estudados e sua prática, assumindo uma postura crítica aliada à competência técnica e compromisso político do seu papel na sociedade.
- Propiciar vivências para a aquisição de habilidades na operacionalização de saberes teóricos- metodológicos, na elaboração, organização e avaliação de projetos pedagógicos alternativos e interdisciplinares.
- Oportunidade ao aluno de Pedagogia contato direto com a realidade de trabalho para a qual está sendo formado;
- Incorporar novos conhecimentos e habilidades úteis ao exercício da profissão docente na Educação Fundamental I.
- Desenvolver no aluno postura profissional comprometida com a identificação da realidade socioeconômica e cultural local, e respeito pelos sujeitos dessa realidade;
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A FUNÇÃO PROFESSOR NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS (EJA) E NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
Na atualidade o professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva. A educação deve não apenas formar trabalhadores para as exigências do mercado de trabalho, mas cidadãos críticos capazes de transformar um mercado de exploração em um mercado que valorize uma mercadoria cada vez mais importante: o conhecimento. Dentro deste contexto, é imprescindível proporcionar aos educandos uma compreensão racional do mundo que o cerca, levando-os a um posicionamento de vida isento de preconceitos ou superstições e a uma postura mais adequada em relação a sua participação como indivíduo na sociedade em que vive e do ambiente que ocupa.
Assim, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) na EEEFM MARIO QUEIROZ DO ROSÁRIO, tem como finalidades e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral. De modo que os educadores aprimorem sua consciência crítica, e adotem atitudes éticas e compromisso político, para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual, tendo como papel fundamental fornecer subsídios para que se afirmem como sujeitos ativos, críticos, criativos e democráticos.
A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB n.9394/96), em seu artigo 37. Prescreve que a “Educação de Jovens e Adultos será destinada aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria. ”
E característica desta modalidade de Ensino a diversidade do perfil dos educandos, com relação à idade, ao nível de escolarização em que se encontram, à situação socioeconômica e cultural, ás ocupações e a motivação pela qual procuram a escola.
O universo da EJA contempla diferentes culturas que devem ser priorizadas na construção das diretrizes educacionais, passando o educando a ser visto como sujeito sócio- histórico-Cultural, com conhecimentos e experiências acumuladas.
Tendo em vista a diversidade desses educandos, com situações socialmente diferenciadas, é preciso que a Educação de Jovens e Adultos proporcione seu atendimento por meio de outras formas de socialização dos conhecimentos e culturas.
Desta forma a função do professor no processo ensino aprendizagem na modalidade do EJA deve ter uma estrutura flexível e ser capaz de contemplar inovações que tenham conteúdos significativos. Nesta perspectiva, há um tempo diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos. Os limites e possibilidades de cada educando devem ser respeitados.
A educação de Jovens e Adultos tem um papel fundamental na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação da sua identidade cultural.
A educação inclusiva pressupõe uma reorganização no sistema educacional de forma e garantir acesso, permanência e condições de aprendizagem a toda população em idade escolar. Embora “toda” seja abrangente e englobe uma variedade de segmentos, nesta reflexão vamos nos ater a um segmento populacional especifico, alunos com deficiência, que, por características distintas, muitas vezes requerem da escola ações diferenciadas.
Carvalho (2004, p 37) destaca alguns fatores que contribuem para tornar as escolas inclusivas:
- As condições sociais e econômicas de nosso país e que têm acarretado a desvalorização do magistério fazendo com o que, muitas vezes, as escolas funcionem como espaço s de abrigar e de cuidar os alunos em vez de serem espaços para a construção do conhecimento e de exercício da cidadania;
- As condições materiais em que trabalham nossos professores;
- Sua formação inicial e Continuada;
- As Condições requeridas para que a aprendizagem se efetue em “clima” prazeroso e criativo (CARVALHO, 2004, P.37).
Na escola é de consenso norteador que qualquer processo educativo, seja ele inclusivo ou não, deve sempre
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