A Bioética de intervenção e pedagogia da libertação: aproximações possíveis

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que o homem não consegue por si só vencer esses obstáculos que necessidade de ser ajudado e que é através da educação com a conscientização do educando oprimido que essas transformações ocorrerão.

Segundo ou autores Freire aponta que é através da educação que a ruptura desse mundo violento e feio acontecerá dando condições através da coletividade para um mundo belo, solidário, onde as pessoas tenham oportunidades de serem felizes.

Nessa perspectiva os autores mostram que bioética de intervenção e a pedagogia da libertação possuem uma mesma teoria ,com projeto ético-politicos que defende a população fragilizada, principalmente as desamparadas pela ausência do Estado e excluídos pela ética de mercado.

A bioética de intervenção aponta que a o pensamento da pedagogia de Freire contribui para discussões mais amplas da saúde e inclusão social, ajudando na criação de espaços políticos que visem apoio a população de excluídos proporcionando-lhes mais qualidade de vida. A bioética mostra assim que não pretende ficar apenas teorizando e sim partir para militância e para luta propriamente dita.

Os autores apontam que a bioética de intervenção assume o pensamento de Freire de que homens e mulheres são sujeitos históricos, corpóreos, e que sua natureza está em constante construção, enfocando que não há verdades absolutas e que os mesmos precisam tomar consciência de sua alienação e encontrem meios de projetar suas vidas para melhorias individuais e coletivas.

A bioética de intervenção tem o compromisso com causas sociais e Freire com a defesa dos “condenados da terra”, sendo que os dois tem o compromisso comum com a liberdade, respeito e princípios para garantir a dignidade humana e a busca pela justiça social e contra as injustiças.

Compartilham ainda o pensamento de que a educação é uma das formas que pode produzir um resultado imediato no processo de humanização e libertação, vista que a educação contribui para que homens e mulheres construam suas próprias historias e projetem seus destinos não deixando espaço para terceiros com interesses próprios. Ainda deixando a ressalva que ambas as teorias apontam para que homens e mulheres assumam a luta por um mundo com éticas de compromisso e solidariedade em busca da cidadania, autonomia, liberdade e dignidade.