Importância do aprendizado da língua espanhola

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” (BRASIL, 1998, p. 20).

Os PCNs, embora não possuam caráter normativo, estabelecem um comprometimento maior das autoridades educacionais para com as LEs. Portanto, segundo os PCNs, o ensino de língua estrangeira deve inserido na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, além disso seus conteúdos são ensinados de forma interdisciplinar, o que revela um avanço em relação aos currículos anteriores.

Para o Ensino Fundamental, segundo os PCNs, deve-se enfatizar o ensino da leitura. O ensino deve possibilitar aos alunos a compreensão de diferentes enunciados e ajudá-los a desenvolver se em suas práticas. De fato, a concepção de leitura que subsiste por trás dos PCNs é a de ser concebida como uma prática sócio- interacional. No modelo da escola tradicional a leitura era considerada apenas como uma prática individual, agora é destaque já que é vista como uma prática social.

Percebe-se nos PCNs uma preocupação em formar uma visão positiva e diferenciada, um olhar de apreciação a culturas diferentes. Aprender e compreender o mundo do outro com respeito ao que é diferente.

Ao conhecer outra(s) cultura(s), outra(s) forma(s) de encarar a realidade, os alunos passam a refletir, também, muito mais sobre a sua própria cultura e ampliam a sua capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade, tendo melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre a sua forma de ser, agir, pensar e sentir e a de outros povos, enriquecendo a sua formação. (PCN 1999: 30).

Visto que, segundo os PCNs, O ensino de LE deve ir além de somente conhecer a língua, e sim abrir novos horizontes e propiciar comunicação entre as pessoas é aconselhável e necessário a oferta de um segundo idioma. É claro que a região é um fator determinante para o interesse da comunidade.

Ao considerar os aspectos geográficos é inquestionável a necessidade do ensino da língua espanhola nas escolas brasileiras. Aprendizado que favorece a comunicação, amplia os conhecimentos específicos da língua espanhola e dos diferentes aspectos que compõem sua cultura.

REFERENCIAS:

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

GIOVANNINI, A. et al. Profesor en acción 1. Madrid: Edelsa, 1996.

Moita Lopes, L. P., 1996. Oficina de lingüística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas, Campinas, SP, Mercado de Letras.

Parâmetros Curriculares Nacionais, 1999. «Códigos e suas Tecnologias», http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf. Acesso em 15/09/2016.

SILVEIRA, M. I. M. (1999). Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens, métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições Catavento.

VYGOTSKY, Lev. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.