A Educação e Tecnologia

...

10. Gerar sua própria formação contínua.

Perrenoud (2000) salvaguarda o uso das tecnologias durante o processo de ensino/aprendizagem, numa visão completamente construcionista, ou seja, é o próprio aluno que vai construir seu conhecimento geral, por meio de algumas experimentações que são realizadas neste meio de comunicação moderna: o computador.

3.OBJETIVOS

3.1 OBJETIVOS GERAIS

Analisar o papel dos professores diante com a inserção da nova tecnologia em sala de aula, através tanto de computadores, celulares, notebooks e algumas das redes sociais comuns entre a sociedade.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Compreender os caminhos traçados da história na tecnologia no ambiente escolar com base em práticas, comumente, metodológicas dos professores;

• Apresentar os desafios decorrentes entre professor e aluno diante da era tecnológica;

• Identificar o encadeamento evolutivo da educação on-line;

• Discutir sobre a importância do uso dessas tecnologias na educação;

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

À luz da teoria apresentada, com objetivos de discutir a introdução das modernas tecnologias comunicativas e informacionais no processo de ensino aprendizagem, é necessário também analisar a formação continuada dos professores e trabalho realizado pelo governo brasileiro com o objetivo de contribuir para a melhoria da formação dos professores e alunos. O público-alvo prioritário da rede são professores de educação básica dos sistemas públicos de educação.

Ao que se refere termo Formação Continuada de Professores Libanêo observa que:

O termo formação continuada vem acompanhado de outro, a formação inicial. A formação inicial refere-se ao ensino de conhecimentos teóricos e práticos destinados à formação profissional, completados por estágios. A formação continuada é o prolongamento da formação inicial, visando o aperfeiçoamento profissional teórico e prático no próprio contexto de trabalho e o desenvolvimento de uma cultura geral mais ampla, para além do exercício profissional (p. 227).

Diante do presente estudo, foi possível observar que a maioria dos alunos têm acesso à internet fora e dentro da escola. A utilização do computador, é completamente dinâmico sem a necessidade de uma pré apresentação dos recursos, devido ao conhecimento prévio do aluno dessa ferramenta.

Entretanto, alguns alunos acabam por fazer um mal uso deste recurso, assim necessita constantemente de um monitoramento do professor para impossibilitar acessos a sites indevidos e não permitidos durante o acesso. Portanto, para que uma aula seja proveitosa em um laboratório de informática se faz necessário um planejamento de adequado e um auxílio da formação continuada do professor para que este possa se tornar a ser um orientador dos alunos para como utilizar essas ferramentas tecnológicas de forma pedagógica e significativa.

Moran (2009) vem notabilizar que a internet é um enorme apoio a educação básica, um arrimo indispensável à educação. Ele frisa como a formação continuada dos professores é relevante, já que a internet levanta problemas e sugere saídas, tal como a de que maneira deve-se gerenciar e quantidade e a qualidade de informação tecnológicas.

Como assegura Marçal Flores (1996), a informática deve oportunizar e habilitar o aluno a adquirir conhecimentos novos e auxiliar no processo ensino/aprendizagem, a fim de ser uma complementação dos conteúdos curriculares propostos, assim visando o integral desenvolvimento do indivíduo. Neste cenário atual, onde a tecnologia vem conquistando o seu espaço notório, faz-se necessário que os professores sejam constantemente estimulados a modificarem a sua formação pedagógica.

Pozo (2008) ressalva que para o que a tecnologia seja usada de forma cabivel existe a necessidade de que a capacitação dos profissionais da educação seja indubitável, para que eles possam preparar e ensinar os alunos em como usar essa ferramenta de aprendizagem. O professor deve assumir um papel de guia de conhecimento, para que possa orientar os alunos ao hábito de investigação de sites e informações verdadeiras para que, assim, eles adquiriram capacidade de montar estratégias para solucionar possíveis problemáticas.

Como salienta Dizard (1998), as tecnologias já passaram por três transformações, e a terceira foi a de produção, armazenagem e classificação das informações e entretenimentos onde foram estruturados nos computadores de modo a passar a ter todas as formas de informação, produção e entretenimento.

Pozo (2001), em seu artigo A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento, registra que “a informatização do conhecimento tornou-se muito mais acessíveis todos os saberes”, é possível compreender neste trecho que tem-se a necessidade de ser facultativo ao educando o acesso às novas tecnologias, para cumprir o papel social na escola e na sociedade pois Parrenaud (2000) diz que:

[…] formar para as novas tecnologias é formar o julgamento, o senso critico, o pensamento hipotético e dedutivo, as faculdades de memorizar e classificar, de pesquisa, a imaginação, a capacidade de memorizar e classificar, a leitura e a análise de textos e de imagens, a representação de redes, de procedimentos e de estratégias de comunicação [...]( p. 128).

Cabe ao professor a consciência de que ele será muito importante durante esse processo de inclusão da tecnologia na educação, da internet e redes sociais na educação. O discente irá introduzir esta modernidade na sala de aula, no cotidiano, na forma como se estivesse introduzindo um novo livro. Ele não deve esquecer-se de que o novo modo de conhecimento está sendo implantado por ele, por isso ele tem a total autonomia de julgar os assuntos relevantes ou não pois, assim, será calculada a qualidade de ensino.

As tecnologias comunicativas não podem ser deixadas de lado. Os gestos, o próprio falar, a afetividade e a emoção em escrever não podem ser esquecidas e devem ser praticadas durante todo o processo sócio-educacional em tempo real e on-line para enfatizar todo o ensino/aprendizagem tanto do professor quanto