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Expressão e Escolaridade no Campo da Construção Civil

Por:   •  14/11/2018  •  1.247 Palavras (5 Páginas)  •  385 Visualizações

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Cangalha: Cobertura de duas águas com cumeeira entalada entre as duas empenas.

Capistrana: Pedras que, enfileiradas, comumente formam faixas ao longo das ruas calçadas com lajes menores ou seixos rolados.

Cobogó/combogó: Elemento vazado, de cerâmica ou de cimento, empregado na construção de paredes perfuradas, para proporcionar a entrada de luz natural e de ventilação.

Cumeeira: Argamassa com telhas, coladas longitudinalmente no telhado, cobrindo o encontro de duas águas.

Cuscuz: descrição utilizada para sapatas armadas. Elementos usados nas etapas de fundação de uma obra.

Estuque: Vedação similar à taipa de sebe, dela se distingue pela sua menor espessura e, sua tessitura pode ser de esteira de taquara. Forros de estuque.

Engenheiro de obras feitas: Pessoa que se mete a opinar a respeito de tudo quando sua opinião não é ou já não é necessária. Coordenador de obra.

Estraguiário: O estudante estagiário que resolve mostrar serviço dentro das empresas.

Formigão: Taipas de pilão onde o barro não é peneirado ou é mesmo misturado propositadamente com pedregulhos maiores ou menores, formando um conglomerado à feição do concreto.

Gambiarra: Serviço improvisado, sem respaldo técnico.

Gata: Empreiteira da Construção Civil. Construtora.

Gatinha: Subempreiteira da Gata e sem o status desta. Gato.

Gonzo: genericamente dá-se o nome de gonzo a todo dispositivo rudimentar que permita a rotação de uma folha de porta, ou janela, em torno de um eixo.

Massa: forma reduzida de argamassa.

Madres: Vigas horizontais que ligam os esteios e estão localizadas entre os frechais e os baldrames.

Massa gorda: massa rica em cimento.

Missagra: o mesmo que dobradiça ou gonzo. No norte do Brasil usa-se com mais freqüência a forma “missagra”.

Nabo: Parte cilíndrica e inferior dos esteios dos assoalhos de madeira.

Oitão/Outão/Empena: Parte superior triangular das paredes que alcança a cumeeira, limitada por dois planos da cobertura.

Orelha-seca: Peão.

Parede-e-meia/Geminadas: Designação dada à parede comum a duas casas.

Parapeito/peitoril: Parte inferior do vão de uma janela.

Parede cega: Paredes que não tem portas, janelas ou outra abertura.

Pedra-seca: Técnica de alvenaria na qual se dispensa a argamassa com o acabamento das pedras maiores pela interpolação de outras menores serve geralmente como muros divisórios.

Pergolado/Pérgulas/Brise Du soleil: Peças de concreto armado, utilizadas em vãos, tanto na horizontal como na vertical, com a finalidade de permitir a entrada da luz e ventilação.

Piruruca/Cascalho/Cristal Podre: Pedras in natura, recolhidas de rio ou do próprio local da construção, e nestas utilizadas.

Placa: Lajes.

Portada/Ombreira: Peças colocadas nas faces laterais da abertura da porta, que sustentam a padieira (peça colocada sobre o vão de uma porta ou janela, de modo a suportar os esforços que aí se geram).

Platibanda: Parede de uma construção que sobe além do telhado, impedindo a visão do mesmo.

Queda d’água: refere-se ao ângulo dos telhados.

Sangrador/Sangradouro/Extravasor: Cano que permite o escoamento do excesso de água do reservatório e caixas d’água.

Suspiro: Coluna de ventilação.

Tabatinga: Argila sedimentar, mole, com teor de matéria orgânica, usada em substituição à cal, no século XVIII, nas construções da cidade de Sabará, Minas Gerais.

Tabiques: São vedações de tábuas, de grande simplicidade, usada principalmente para divisões se cômodos internos.

Taipa de Pilão: Sistema em que as paredes são maciças, constituídas apenas de barro socado e que raramente incluem em sua espessura reforços longitudinais de madeira.

Taponar: Tampar algum orifício com argamassa.

Trincar o capacete: Quebrar a cabeça, amalucar.

Verguinha: Varões de aço de pequena secção transversal.

Após pesquisa realizada pode-se entender melhor, o porquê das diferenças de expressão entre os profissionais atuantes de uma mesma área. Já que estas estão diretamente relacionadas com o nível de escolaridade. Além de proporcionar o conhecimento de novas expressões, que irão contribuir para o desempenho da comunicação, dos profissionais que estão ingressando na área da construção civil.

Referências:

VASCONCELLOS, Silvio de. Arquitetura no Brasil: sistemas

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