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Resumo do Livro Portugues da Gente de Rodolfo Ilari

Por:   •  5/3/2018  •  1.654 Palavras (7 Páginas)  •  924 Visualizações

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- O multilinguismo no Brasil X línguas indígenas:

- O multilinguismo no Brasil: as línguas africanas e a hipótese de uma origem crioula do PB:

- O português são dois:

- A nova situação de bilinguismo dos séculos XIX e XX:

- O português no continente sul-americano: as grandes mudanças estruturais do início do século XX:

- O português e outras línguas no Brasil de hoje:

O Português do Brasil: a Variação que vemos e a variação que esquecemos de ver.

- A uniformidade do português brasileiro é um mito, para o qual contribuíram: uma certa forma de nacionalismo; uma visão limitada do fenômeno linguístico, que só consegue levar em conta a língua culta; uma certa insensibilidade para a variação do fato e que os falantes se adaptam naturalmente a diferentes contextos de fala;

- O português brasileiro não é uma língua uniforme, é uma ideia falsa, pois nos tornam incapazes de lidar com situações que afetam correntemente o uso da língua e seu ensino;

- A variação linguística é um fenômeno normal, que pode se manifestar de várias formas, levando os estudiosos a falar de VARIAÇÃO DIACRÔNICA, VARIAÇÃO DIATRÓPICA, VARIAÇÃO DIASTRÁTICA e VARIAÇÃO DIAMÉSICA;

- Variação Diacrônica: aquela que se dá através do tempo (história externa – diz respeito à maneira como evoluiu através do tempo em suas funções sociais e em suas relações com determinada comunidade linguística – história interna: que diz respeito às mudanças que vão ocorrendo em sua gramática – fonologia, morfologia, sintaxe e em seu léxico)

- Essa variação às vezes pode ser percebida comparando gerações – gírias

- Outro caso particular é a gramaticalização: processo pelo qual uma palavra de sentido pleno assume funções gramaticais: ex: você – Vossa Mercê – era em sua origem um pronome de tratamento, hoje é um pronome pessoal;

- Outro processo inverso a gramaticalização é a lexicalização: quando conjunções ou advérbios assumem funções de substantivos: os senões, os finalmentes, etc.

- Não convém pensar na língua como uma forma que foi estabelecida em caráter definitivo em algum momento do passado, mas sim como uma realidade dinâmica, que está por natureza, em constante mudança;

- A língua que falamos hoje é o resultado de muitas inovações ocorridas em épocas diferentes; na língua que falamos hoje convivem palavras e construções que remontam a épocas diferentes;

- Variação Diatópica: entende-se por diferenças que uma mesma língua apresenta na dimensão do espaço, quando á falada em diferentes regiões de um mesmo país ou em deferentes países;

- Esse estudo leva a comparar as variedades de português faladas na Europa e nas outras regiões onde se fala o português. A maioria dos estudos têm procurado comparar as línguas das antigas colônias com a língua de Portugal. A questão que se levanta é se Portugal e as antigas colônias falam a mesma língua – obviamente, as diferenças entre o PE e o PB são muitas;

- Variação regional no português do Brasil: Os falantes do português no Brasil falam uma língua muito uniforme, por isso quem é do Amazonas consegue entender o que um gaúcho fala, porém é um erro pensar que a variação regional não existe: dessa forma conseguimos adivinhar de onde uma pessoa quando ela está falando;

- Causas de variações diatópicas: o país sofreu muitas migrações internas, levando a um dinamismo, portanto é comum encontrar em regiões que receberam fortes contingentes de migração interna variedades linguísticas de procedências diferentes, entre as quais acabam se criando diferenças de status e prestígio; - essa variação ocorre com mais frequência nas falas mais informais – na escola a tendência é evitá-las;

- Exemplos conde podemos visualizar essa variação: léxico: aipim/macaxeira/mandioca ( conforme a região a mesma realidade é expressa por palavras diferentes) As duas variedades regionais têm palavras coma mesma forma, mas com sentido diferentes: quitando: mercearia, tenda – em Minas Gerais: conjunto de iguarias, doces)

- O fenômeno também tem caráter morfossintático: -uso ou omissão dos artigos definidos antes de nomes próprios: o casamento do/de Luís, casa da mãe/ de mainha;

Uso do tu ou você como pronome de segunda pessoa; tendência a omitir o pronome reflexivo com verbos pronominais: ... por isso não preocupei/ não me preocupei.

- Atlas Linguístico: tem como objetivo, delimitar as variedades regionais de uma língua, localizando suas divisas ao longo as principais isoglossas( divisas das áreas em que a língua é uniforme com respeito a determinado fenômeno);

- O projeto de um Atlas Linguístico brasileiro é, portanto, antigo, e sempre foi considerado prioritário pelo linguistas brasileiros, mas esbarrou em dificuldades de organização e sobretudo de custos;

- a elaboração desse Atlas conta hoje com um aliado poderoso: a informaática. Há equipes de linguistas trabalhando em sua elaboração em vários estados do país: Acre, amazonas, Cará, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro no projeto AliB;

- Resumindo: no Brasil não encontramos verdadeiros dialetos no sentido diatópico do ser;

- Variação Diastrática: é um fenômeno que se caracteriza pela diferença do português falado pela parte mais escolarizada da população e pela parte menos escolarizada. É o tipo de variação que se encontra quando se comparam diferentes estratos de uma população – português substandard;

- Por razões tanto pedagógicas como científicas é importante perceber que as formas e construções do português substandard fazem parte de uma variedade da língua que tem uma gramática própria e que permite uma comunicação muito eficaz. No português subpadrão que se fala no Brasil, a conjugação verbal reduziu-se a duas formas;

- Variação Diamésica:

- Os gêneros:

- A variação

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