Resumo Democracia Ateniense
Por: Juliana2017 • 10/4/2018 • 2.585 Palavras (11 Páginas) • 329 Visualizações
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O conselho do Areópago, segundo Jones, assim chamado devido ao rochedo de Ares, entre a Acrópole e a Pnix, onde se reunião desde tempos imemoriais, era o órgão permanente mais antigo da polis Ateniense. Na verdade, fora o governante durante os regimes aristocráticos, e oligárquico que precederam a democracia. O árkhon “epõnimo” tratava dos festivais da cidade, dava seu nome ao ano. O árkhon rei supervisionava a vida religiosa. O polémarkhos, funcionário civil responsável pelos processos dos metecos e estrangeiros os seis árkhontes conhecido como thesmothétai organizavam a administração da justiça e presidiam o tribunal do júri. Os nove árkhontes, que, desde os tempos de Sólon, eram eleitos entre os membros dos dois grupos censitários superiores (pentakosiomedímnoi e Hippeîs ), membros do Areópago, o arcontado era o principal cargo da cidade de Atenas.O árkhon mais importante dava o seu nome ao ano civil, em 487 os árkhontes deixaram de ser e leitos e passaram a ser escolhidos pelo instrumento democrático do sorteio, em 458-57, terceiro grupo censitário de Solon os Zeugîtai, até os thetes, grupos mais baixos, podiam assumir o cargo. Com a divisão do poder entre a Ekklesia e a boule. O Areópago cuja posição era de “guardião das leis”, ou seja, o órgão responsável, em última instância, como Isócrates, tentaram revitalizar a importância do Areópago no século IV, mas o seu poder político foi encerrado em 462-61. Pode se dizer que havia uma organização total no modo de conduzir a cidade ateniense, que havia um sistema de distribuição de tarefas dos trabalhos mais fáceis ao complexo. A divisão de trabalho e a garantia de ser ouvido, perante os representantes, com condições de se candidatar ao serviço público, porém, com responsabilidades.
Peter Jones ressalta que em Atenas quando se refere a justiça e julgamento, existia um corpo que era distinto dos tempos modernos. As questões referentes a julgamentos de crimes públicos e ao cidadão ateniense, eram resolvidos nos tribunais, que eram constituídos por juízes e jurados dos quais formavam a justiça em Atenas. Nessa constituição de poder, os jurados eram pagos e escolhidos com esmero para que não houvesse corrupção na hora do julgamento. O juiz não tinha o poder que se tem na contemporaneidade, mas, trabalhava com o jurado para legislar os casos na Polis. Os cidadãos que eram intimados para ir ao tribunal, tinha como defesa o discurso que era feito por um querelentes, quem era abastado poderia contratar um Demóstenes para escrever seu discurso. No caso do julgamento, se fazia uma análise das provas e a sentença poderia ser uma multa, perdas de bens, perda do título de cidadão, exílio ou nos piores dos caso, a pena de morte.
Com relação as rendas e gastos relacionadas a cidade de Atenas, o autor deixa claro ainda que como análise muito fraguimentada das fontes, é possível verificar uma má arrecadação de Atenas no ano de 431Aa.c (aproximadamente mil talentos), tendo essa uma defasagem significativa com relação ao ano de 355ac. (130 talentos). Essa queda nas, o autor relaciona a uma série de fatores referente a uma má arrecadação . De modo que a partir de 460ac, os pagamentos de todos os funcionários públicos, com mais ainda o pagamento dos jurados, estipulado por Péricles( buscando caracterizar o que seria democracia), o que é também marca essencial do aumento dos gastos. Alem desses ver-se também as liturgias"significava, originalmente, um serviço voluntário para a comunidade, mas, na democracia ateniense , as" liturgias" eram compulssórias para aqueles que possuísem um certo nível de propriedade", principalmente em momento de guerra, onde era acordado a necessidade de um direcionamento maior para esses fins. As liturgias triarkais foram reformuladas em 357, no intuito de destribuirem com maior igualdade os encargo"sem muito sucesso". "Um trierarca era designado para uma trirreme da cidade (ver. 6. 41-2) que, por um ano, tinha de ser mantida em boas condições, equipada com uma tripulação(teoricamente paga pela cidade, mas, no século IV, os tempos eram difíceis) e o oficial de comando", de modo que o maior interesse dos ricos atenienses era na liturgia dos festivais.(atlético,musicais e religiosos). Referente as rendas citadas pelo o autor,que não se detenham somente nas taxas de julgamentos ou na cobrança de muitas, havia também taxas sobre os portos,mercados,mineradoras,impostos sobre os metecos,taxas de guerra, taxa sobre os poletai (vendedores) e muitas outras taxas de menor siguinificansia. Com relação a essas arrecadações, o autor declara:"que não havia nenhum imposto direto sobre a renda.Em vez disso, a cidade impunha uma forma de taxação sobre os ricos e em situações de emergencia, impunha taxa sobre a propriedade".
Quanto ao mercado Pireu (tornou um dos maiores mercados do Mediterrânio Oriental com relação importação e exportação e também mercado interno), vendiam através de taxas estipuladas pela boulé o direito a cobrança de dois por centosobre toda a mercadoria que entrava e saia do Pireu. Segundo o discurso de Andócides,fontes relatadas pelo autor, haviam sim obtenção de lucros pela aqueles que compravam o direito à cobrança de impostos sobre as mercadorias"Agéus e seus sócios, após terem realizado um lucro de seis talentos e perceberam como era lucrativo o negócio que tinham em mãos, formaram um sindicato, subornaram os rivais dando-lhes uma participação nos lucros e ofereceram de novo trinta talentos pela táxa". A mineração por sua vez, era arrendada pelos poletai, com uma ratificação e concessão feita pela boulé. Os vestígios concretos dessa negociação encontram-se na literatura de Aristóteles, datada do ano de 337à 336ac. Determinaram essas que todos os arrendatários eram cidadão atenienses, citando: Polieucto do demo Lomptras, Dinias do demo, Erquias, dentre outros. Mais importante ainda, segundo o autor"questão de vida e morte" estar relacionada a mã administração da agricultura. Ainda que com vinte por cento das terras da Ática, ocupadas com o plantio da oliveira e da vinha, as mesmas não eram favorável ao trigo e a cevada.
Com análise nesses fatores, o autor expõe um calculo aproximado de que"A Ática podia alimentar um máximo de 75.000 pessoas por ano, incluindo uma população urbana de,quando muito , dez mil pessoas. Todavia, se nossos cálculos aproximados forem corretos, a população da Ática, em 431, era quatro vezes maior que essa cifra máxima e mais de duas vezes maior um século depois". Com o aumento dessa população, a Ática viu-se obrigada a exportar parte dos seus habitantes para outras terras como foi o caso dos que passarama residir ao Norte
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