RESUMO: A INCLUSÃO
Por: Ednelso245 • 28/9/2017 • 4.975 Palavras (20 Páginas) • 649 Visualizações
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Portanto estas palavras nos levam a pensar que a inclusão é uma longa caminhada onde deve ser percorrida com força de vontade e coragem, pois sabemos que por sermos educadores precisamos estar atentos aos desafios que precisa ser enfrentado no dia a dia, portanto é preciso que cada vez mais busquemos conhecimentos para sabermos lidar com a inclusão e caminharmos nesta longa caminhada sem tropeçar, pois é importante termos em mente que a inclusão não é somente aquela criança que possuem deficiência física, pois tem também aquela criança humilde, pois muitas das vezes ela se sente excluída e nesse momento é preciso ter consciência e fazer com que essa criança se sinta incluída ao meio onde está se tiver rejeição de ninguém apenas por ser diferente.
Pensando em ampliar conhecimentos teóricos e práticos e tendo como ponto principal a necessidade de aprender como se dá o processo de ensino - aprendizagem na educação especial a fim de buscar aprender um trabalho com criatividade onde o mesmo se torne tanto para o professor como para o aluno, algo satisfatório e não um processo difícil, cheio de obstáculos. Vejo que é de fundamental importância realizar uma pesquisa aprofundada nas escolas, junto aos professores, em livros e outros materiais que permitam adquirir conhecimentos relevantes na área da Educação especial.
Portanto é importante deixarmos bem claro que na educação especial o educador precisa estar sempre buscando diferentes conhecimentos, por que eles são mais sensíveis e nem todos conseguem aprender tudo o que o educador ensina, alguns tem mais dificuldades em aprender outros já tem um pouco mais de facilidade, por isso tem um processo mais rápido no ensino-aprendizagem.
O educador conhecendo os diferentes recursos pedagógicos pode orientar a metodologia do seu trabalho e para isso se faz necessário uma formação profissional já que se entende que uma maneira de melhorar o processo ensino-aprendizagem é buscar algo que ajude a minimizar a falta de interesse, a despreocupação com os estudos, a indisciplina que levam os alunos a terem sérias dificuldades de aprendizagem sendo esta a grande preocupação para parte da educação hoje. Utilizar métodos qualificados é encontrar meios de enfrentar o desafio de educar com criatividade e dinamismo para assim poder descobrir formas interessantes de lidar com essa realidade.
Esta pesquisa foi decorrente por meio de inquietações que me acompanharam ao longo do percurso acadêmico. Convém ressaltar que o presente estudo baseou-se em investigação bibliográfica para fundamentar a temática. Foi por vontade de se fazer presente, ou tornar-se visível para o conjunto da sociedade que algumas lutas foram sendo travadas em prol dos sujeitos com necessidades especiais na educação.
Há passos largos e lentos a humanidade vem evoluindo nas suas diversas áreas e também na Educação Especial Inclusiva. Por muito tempo não havia um olhar clarificado sobre o tema. Pode-se observar que as concepções sobre a deficiência foram evoluindo “conforme as crenças, valores culturais, concepção de homem e transformações sociais que ocorreram diferentes momentos históricos” (BRASIL, 2001, p.25).
No entanto abordar a inclusão não é apenas uma questão de modismo, nem
considerá-la como uma nova tendência no campo educacional, mas sim uma questão de direitos humanos.
Contudo, a inclusão requer cuidados na sua amplitude de significado, pois o que se pretende não é apenas a inserção de pessoas deficientes no ambiente colar, mas sim um sistema educacional direcionado para as pessoas com ou sem deficiência, onde todos possam estudar e conviver com a diferença. Ou seja, a inclusão escolar é possibilitar a singularidade de cada sujeito num ambiente pluralista e diversificador, procurando desenvolver suas possibilidades e potencialidades por meio de uma pratica pedagógica flexível envolvendo o espaço, o tempo, os conteúdos e os recursos.
- DESENVOLVIMENTO
Entretanto muita dúvida ainda permanece a respeito da inclusão no ambiente escolar, em especial a Educação Especial desde seu entendimento e significado no âmbito escolar. Desse modo passam a coexistir muitos termos como “integração” e “inclusão” e dúvidas referentes de qual caminho a escola deve se direcionar. Cabe aqui tecer algumas reflexões com base na autora Maria Teresa Mantoan que em seu livro “Inclusão escolar” faz uma abordagem paradigmática.
Com isso fica claro que nesse sentido a autora adverte ao que, geralmente, vem ocorrendo no âmbito do cotidiano escolar: [...] não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelo qual forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz de expressar, dos mais variados, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de nossas origens, de nossos valores e sentimentos. (MANTOAN, 2003, p.12)
Portanto, segundo a autora as duas terminologias “integração” e inclusão têm significados semelhantes, porém empregados para expressar situações de inserção diferentes e se 15 fundamentam em posicionamentos teórico-metodológicos divergentes “(MANTOAN, 2003, p.10)”.
O tempo todo ouvimos falar em “integração” do aluno deficiente no ambiente escolar, que por sua vez prioriza a inserção da pessoa com deficiência tanto na sociedade ou no campo educacional. Nesse sentido, Mantoan (2003) refere-se à integração como “a inserção de alunos com deficiência nas escolas comuns, mas seu emprego dá-se também para designar alunos agrupados em escolas especiais para pessoas com deficiência, ou mesmo em classes especiais, grupos de lazer ou residências para deficientes”. (MANTOAN, 2003, p.14)
Sabe se que no campo educacional a integração do aluno nas escolas permite-lhes o acesso por inúmeras possibilidades, dentre as quais a inserção às salas de aulas do ensino regular ao ensino de escolas especializadas. Trata-se de uma concepção de inserção parcial, porque o sistema prevê serviços educacionais segregados segundo Mantoan (2003, p.14)
O processo de integração ocorre dentro de uma estrutura educacional que oferece ao aluno a oportunidade de transitar no sistema escolar — da classe regular ao ensino especial — em todos os seus tipos de atendimento: escolas especiais, classes especiais em escolas comuns, ensino itinerante, salas de recursos, classes hospitalares, ensino domiciliar e outros.
Nesse sentido Sassaki (1997), pontua que estamos vivenciando um
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