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Os Conflitos na Síria

Por:   •  31/1/2018  •  1.595 Palavras (7 Páginas)  •  282 Visualizações

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Cerca de 92% da população do Oriente Médio é muçulmana, em suamaioria sunitas e xiitas, além de abrigar 13 milhões de cristãos e 6 milhões de judeus.

Dois grandes grupos religiosos estão em crescente conflito, judeus e muçulmanos, na região da Palestina, tendo a religião como pretexto para estes conflitos embora questões políticas também tenham sua parcela de culpa.

Além dos islâmicos e judeus há o conflito entre sunitas e xiitas (ambos islâmicos) que, após a morte de seu profeta Maomé ficaram divididos e sem um líder e, desde então, disputam para decidir qual grupo controlará o islamismo no Oriente.

Desde 15 de Março de 2011 surgiu a guerra civil Síria, uma revolta armada violenta oriunda de grandes protestos populares (26 de janeiro de 2011).

Tendo o país em atual conflito, crise humanitária (situação de emergência com alto índice de pessoas ameaçadas) e econômica, com cidades totalmente ou parcialmente destruídas. O conflito foi gerado graças a ditadura de Bashar al-Assad e seu governo corrupto, inspirado em protestos da Primavera árabe (onda revolucionária de manifestações que ocorreram no Oriente Médio e o Norte da África a partir de 18 de dezembro de 2010).

O atual conflito tem objetivo a renúncia de Basha al-Assad, a mudança do regime imposto na Síria e a expansão dos direitos civis dos curdos (grupo étnico nativo do Curdistão).

Desenvolvimento do Tema II

A situação atual no Oriente Médio está ocorrendo principalmente pelo processo de descolonização da neocolonia francesa que gerou uma grande variedade étnica e religiosa em um só território.

Os fatores que intensificaram os conflitos na Síria foram os recentes protestos sociais (Primavera Árabe) contra o regime totalitário de Bashar al-Assad, tendo estes início em 15 de março de 2011. Durante a insurreição da Primavera Árabe (período em que a população se revoltou contra seu governante corrupto), uma guerra civil iniciou-se.

Alguns países ocidentais como a França, os EUA e a Inglaterra evitaram o envolvimento nesta guerra civil, porém acabaram declarando seu apoio as forças opositoras (ao governo) organizadas, principalmente a CNSOFR (Coalizão Nacional Síria das Forças Revolucionárias). Estas organizações foram reconhecidas como representantes legítimos da Síria, deslegitimando assim o governo de al-Assad. A ajuda enviada pelos EUA foi de grandes proporções. Houve também a criação de um grupo de apoio para angariar recursos financeiros para o Exército Livre Sírio (ELS), uma das principais organizações da CNSOFR.

Em setembro de 2014, o presidente Barack Obama autorizou uma intervenção aérea sobre a Síria. Com os primeiro bombardeios efetuados, os EUA consequentemente entraram na guerra civil (fora de seu país) que haviam evitado a anos.

O conflito acontecer porque as forças armadas dos grupos islâmicos também lutam no país, cujos guerreiros – Mujahidim – combatem pelo Jihad a Guerra Santa Muçulmana. A Frente Islâmica Síria defende a instalação de um regime teocrático no país, já a Frente al-Nusra, ligada ao al-Quaeda tem como objetivo formar novo califado islâmico no Oriente Médio, entre outros grupos étnicos que estão espalhados pelo país e lutam pela soberania síria.

Conclusão

Concluímos que, desde o início dos protestos sociais, a Síria atravessa um momento de grande tensão social. Os conflitos já duram quatro anos, deixando mais de 162 mil mortos e é necessária uma solução.

Países como os EUA, Canadá, Japão e Austrália se dedicam ao acolhimento de refugiados, mas além da solidariedade é fundamental investir mais na solução dos conflitos. Existe uma disposição por parte da ONU de tomar medidas mais drásticas contra Bashar al-Assad.

Vários métodos políticos e econômicos já foram impostos, como o congelamento dos bens do Estado Sírio e a suspensão da comercialização do petróleo, principal produto importado no país. No entanto, uma intervenção é muito difícil.

As opções militares não são muitas: enviar armas aos sírios, mesmo que ajude a derrubar al-Assad, teria como consequência um poder maior aos islâmicos fundamentalistas e pioraria ainda mais a guerra civil já existente no país, causando mais mortes de inocentes.

Uma intervenção, como a promovida pelos EUA no Iraque, aceleraria mortes e custaria a vida de muitos soldados estrangeiros. O governo Obama, junto à França, planeja uma intervenção cirúrgica, com bombardeios em áreas estratégicas na Síria. Enquanto isso, o regime de al-Assad pede ao país a negociação de uma solução política ao conflito, o que se mostra contraditório já que não há indicações de interesse em cessar de nenhum dos lados.

Este seminário não apresenta uma solução viável aos conflitos internos sírios, apenas apresentará fatos históricos da atual Guerra Civil Síria.

Relatório integrantes do grupo

Beatriz Zacharias: efetuou pesquisas online e coletou informações e imagens para desenvolver os slides e vídeo. As pesquisas feitas também auxiliaram na confecção dos relatórios do seminário. Escreveu o desenvolvimento com a pequena ajuda de outros integrantes. Digitou metade do relatório final entregue à coordenação.

Bruna Batista: também efetuou pequenas pesquisas para o desenvolvimento dos relatórios e confeccionou pequena parte do desenvolvimento, auxiliando a Beatriz.

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