ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES

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Outro que concomitantemente bebe desta mesma fonte é George Orwell (1979) que já na longínqua década de 40 do século passado nos advertia " quem controla o passado controla o futuro, e quem controla o presente controla o passado" o que pormenoriza a centralidade do entendimento social e político.

Toda essa “sedução pela memória " extremamente bem ressaltada por Andreas Huyssen (2000) faz-se notar através de infinidades de manifestações cotidianas tais como: biográficas, Souvenir e lembrancinhas, que terminam por demarcar datas especiais. Ainda segundo esse autor na passagem do século XX ao XXI houve uma notória mudança na maneira de se relacionar com o tempo, hoje as projeções de futuro estão verdadeiramente atreladas a um desejo de memória, entretanto como nos mostra Paul Ricouer, memória e vida atravessam a humanidade objetando-lhe significado, sentido e afetividade.

De forma especial o ensino de história depara-se com o desafio de lidar com os meandros advindos das operações de memória, que culminam por modificar, de forma direta, nas experiências passadas da sociedade, dirigindo suas ações presentes e acima de tudo suas projeções futuras.

Embora algumas obras nos tragam uma proposta abrangente, como a de Nora (1997), terminou por, através deste estudo mais minucioso, evidenciar que seu alcance acaba por fortalecer a ideia de potencialidade do conhecimento histórico.

Portanto, lembrar o passado e escrever sobre ele não é o mesmo.

Confunde-se, de forma habitual, a memória com a história, mas segundo Nora (1993), a memória tornou-se a contemporaneidade "historicizada", ganhando assim status de memória, o que paradoxalmente a memória amada vive.

O fato de a história lançar mão dá memória como fonte nos ressalta o campo da facilitação da formação do pensamento crítico do sujeito diante de sua tradição, que compõem a sociedade. Entretanto, a história não prescindiu da memória nem vice-versa.

O Saber histórico escolar deve fundamentar-se numa experiência de tempo específica vinculada ao sujeito de sociedade, de maneira a produzir ditames específicos em relação ao passado.

Entretanto quando o saber histórico escolar embalado pela discussão a cerca da história e da memória motivando um entender sobre história e sobre memória, ele leva o aluno a um sentimento de empatia em relação ao fato histórico.

A partir de uma analise de livros pertinentes dos 6º ao 9º ano visualiza-se fragmentos objetivados de um estudo mais aprofundado baseado na avaliação da PNLD 2011 (programa Nacional do livro didático)

Nota-se na sistemática da obra o conhecimento e a análise conceitual de história.

Este estudo nos leva a uma paronamica que culmina por concluir que, em sua maioria tratamos a história e a memória como conceitos indiferenciados, pois em diversas ocasiões os autores não destacam de forma clara suas distinções e importância.

Segundo Ivo Mattozzi [...se concebermos como matéria ... não a lugar para memória, se não com a função de decorar datas, nomes, fatos e conceitos ...(2011p.13)].

Embora em sua grande maioria as produções didáticas de história baseem-se no mimetismo entre os campos existem coleções que buscam maior visibilidae às operações de memórias como elemento ativados para a formação historica.

Portanto entende-se que há muito a ser convencionado no tocante à produção didática no país, haja vista que o PNLD 2011 nos mostra uma visão de história totalizante e intregrada, que nos leva

á constatar uma maior preocupação com a erudição dos fatos históricos em detrimento do pensamento histórico.

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- ANALISE DO TEXTO DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II (5ª A 8ª SÉRIES)

Seu objetivo maior é inserir os alunos de forma clara, dentro dos padrões sociais vigentes, capacitando-os a um nível de discernimento, que ao final de sua jornada no ensino fundamental, eles se tornem cidadãos críticos e concisos de sua representatividade dentro da sociedade, sendo capazes de transformar de forma positiva a sociedade a qual pertencem.

É uma ferramenta formidavelmente desenvolvida para favorecer e facilitar o caminho que conduz ao conhecimento, através do estabelecimento de regras que permitam de maneira geral uma absorvição igualitária do contexto disseminado por todo país diminuindo assim os abismos entre a ministração do conteúdo em todo território.

Esse recurso faz com que o aluno participe de forma pontual da construção e inter-relação entre tempo, informação e seleção.

Deve-se abrir mão de todo recurso, disponibilizado, pedagógico e didático para que após a realização da atividade haja uma interação classe/professor/classe para se colher os adventos desta ferramenta objetivando um amadurecimento intelectual, critico e social dos alunos.

O que alavanca a tutelaria do ensinamento e leva a uma escalada cada vez mais instigante dentro do processo natural da ministração do conhecimento histórico. Quanto maior a interação maior o compromisso dos alunos com o conteúdo ministrado e maior a satisfação do professor ao colher com o aprendizado desta ferramenta os louros advindos deste essencial instrumento pedagógico cujo ápice é a inserção do cidadão consciente ante a pluralidade existente e sua importância nesse contexto, quer critica, quer social.

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- ANÁLISE DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA

A escola Municipal Lucia Faraje Freitas foi inaugurada em Maio do ano de 1995, a pedido da associação do bairro que lutou por este acontecimento. A escola fica localizada na Rua, São José dos Campos nº90 no Bairro, Taquaril onde recebe alunos da séries iniciais até o 9º ano do ensino fundamental, ela funciona nos horários matutino, vespertino e noturno, e atende diariamente 560 alunos, onde podem contar com salas de aula e salas de apoio com quadra de esporte coberta, laboratório, biblioteca, refeitório.

A escola recebe orientação da secretária de educação do município, onde são traçadas as metas de trabalho do ano letivo e segue as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e Diretrizes da Educação