ANALISE DOS TEXTOS DOS PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DE HISTÓRIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL?

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Os recursos didáticos ou objetos intercessores desempenham um papel importante no processo ensino-aprendizagem. São materiais didáticos tanto os elaborados especificamente para o trabalho de sala de aula livros-manuais apostilas e vídeos como, também, os não produzidos para esse fim, mas que são usados pelo professor para criar situações de ensino como filmes, jornais, revistas, etc. O material didático é um instrumento específico de trabalho na sala de aula: informa, cria conflitos, induz à reflexão, desperta outros interesses, motiva, sistematiza conhecimentos já dominados, inseri problemáticas, propicia experiência cultural, literária e científica, sintetiza ou organiza informações e conceitos, avalia conquistas.

As mais variadas obras humanas feitas nos mais diferentes contextos sociais e com objetivos variados, podem ser nomeadas de documentos históricos. É o caso, por exemplo, de obras de arte, textos de jornais, utensílios, ferramentas de trabalho, textos literários, diários, relatos de viagem, leis, mapas, depoimentos e lembranças, programas de televisão, filmes, vestimentas, edificações etc.

O uso de documentos históricos na sala de aula requer entender e distinguir algumas abordagens e tratamentos dados às fontes por estudiosos da História, bem como a preocupação de recriar, avaliar e reconstruir metodologias do saber histórico para cada situação de ensino e aprendizagem. Além do trabalho com documentos, também é necessário atividades que envolvam saídas da sala de aula ou mesmo da escola para visitar um museu, ir a uma exposição de fotografias ou de obras de arte, conhecer um sítio arqueológico etc.

As idas aos locais são recursos didáticos favoráveis a inclusão dos alunos em situações de estudo, estimulando interesse e participação. Propiciam contatos diretos com documentos históricos, incitar os estudantes a levantar suas próprias observações, interrogações, especulações, indagações, explicações e sínteses para questões históricas. Nessas visitas, deve-se enfatizar para os alunos o fato de que irão conhecer espaços especiais de preservação e de divulgação de patrimônios históricos e culturais.

A avaliação indicada se refere a um processo contínuo e somativa. Neste sentido, é importante avaliar o conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no processo de ensino e aprendizagem. O professor deve identificar a apreensão de conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas dos estudantes, comparar o antes, o durante e o depois. A avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados. Deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o seu próprio desempenho como docente, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como trabalhar no processo de aprendizagem dos alunos.

Em suma, os PCN são referencias pedagógicos significativos e valiosos para a prática docente, vale lembrar que existem algumas exceções, com relação à determidas propostas. Pena que poucos docentes tenham acesso e consigam exercer sua prática numa concepção interdisciplinar, contextualizada e ao mesmo tempo integrada aos Temas transversais como orientam os PCN.