A Sociedade Escravocrata
Por: Lidieisa • 23/3/2018 • 951 Palavras (4 Páginas) • 297 Visualizações
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engenho de Santana chegou a ter 300 escravos produzindo entre 130 e 147 toneladas de açucar, era um numero grande de escravos para a época.
Para os historiadores da escravidão brasileira tornou-se um debate sobre o engenho de Santana. A postura dos jesuitas não eram favoraveis aos escravos muito pelo contrario era chamados de demonios e ladroes. A relaçao familiar dos escravos mudavam de acordo com o administrativo da fazenda, mas "por volta de 1733 a situação familiar dos escravos parecia relativamente estavel" (Vidas nos engenhos e vida dos escravos pág 111).
Por volta de 1790 no engenho de Santana restavam poucos escravos nascidos na Africa diferente de outros engenhos baianos , na década de 1750 vinculou a estrutura familiar de subselancia.
Com o desequilíbrio de sexos na contingente africano na Bahia intensificou a resistência escrava e os rebeldes de Santana se rebelam contra a administração do latinfundio. Os escravos queriam mais autonomia no plantio de subsistência queria dia de folga e lazer, queriam eleger o supervisor, na verdade tudo que os escravos de Santana queriam era uma vida digna, plantar, colher, construir família ser homens livres e dignos, e é por isso que lutamos ate hoje.
Conclusão
Analisando estes documentos percebemos claramente a visão do oprimido e do opressor, se por um lado temos a luta pelo reconhecimento e liberdade de expressão por outro temos o opressor que captura, prende e silencia. O que percebemos é que a historia-se repete dia apos dia, anos apos anos, seculos apos seculos e não importa se estamos no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo. A luta sempre foi para a qualidade dos homens, seja ela na Grécia antiga ou na escravidão do Brasil a luta é sempre a mesma.
Ainda hoje vemos os operários sendo massacrados com horas de trabalhos e nossos direitos sendo burlados a favor dos empresários, banqueiros, etc.
Fazendo essa analise percebemos que evoluímos muito tecnologicamente mas continuamos exatamente como antes, escravos. Em uma escravidão ainda pior, porque é uma escravidão velada regada de falsos direitos trabalhistas em uma sociedade hipócrita que não enxerga nada alem do seu próprio bolso, enfim continuamos como era no engenho de Santana trabalhando produzindo e morrendo por comer apenas mandioca, nossos ideais sufocados pela rotina das grandes encorporações.
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