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O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO E AS TRANFOMAÇÕES NA AGRICULTURA: DEBATES CLASSICOS E TENDENCIAS CONTEMPORANEA

Por:   •  18/4/2018  •  2.664 Palavras (11 Páginas)  •  401 Visualizações

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A Inglaterra anos mais tarde promoveria algo que teria influencia direta nas novas praticas em que o modelo capitalista iria adotar, o que historiadores denominam como ‘novo capitalismo industrial’, ou seja, a entrada de técnicas avanças no meio de produção, com o proposito de aumentar o volume de produtividade, consequentemente aumentando o volume de venda para que assim seus lucros pudessem aumentar.

Porem a configuração espacial europeia em devida época, era uma configuração totalmente rural, cerca de 80% da vida era locado no campo, onde as praticas capitalistas não consolidadas de fato, onde a politica da produção de alimentos para subsistência era visível. Era necessária uma transformação socioespacial, pois a indústrias teriam localidade nas cidades.

A politica de cercamentos dos campos na Inglaterra era voltada para um novo projeto de Estado, um projeto urbano voltado para a indústria que começava a surgir. Isto fez com que inúmeros camponeses fossem expulsos de suas áreas, e obrigados a migrarem para a cidade, ou seja o Estado regulamenta todas as terras do campo anexando as para o próprio. Esta foi a primeira de muitas afrontas ao camponês.

Com o iluminismo e a revolução Francesa(sec XVIII), o Estado ganhava formas burguesas de fato, onde a sobreposição de quem detinha o capital já era visível, colocando as antigas monarquias em cheque, as configurações na organização do Estado eram modificadas, onde a Europa passava por um processo de urbanização intenso, onde o campo havia sido deixado de lado e mais famílias era expulsas involuntariamente para as cidades, mantendo a praticas de produção alinhadas com o controle do Estado burguês pelas terras.

Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, as configurações latifundiárias ainda mais se acirraram, com as praticas antes já adotadas, a qual era denominada de sesmarias, a doação das terras mediante a documentos selados pela família real portuguesa. O Brasil ao longo do tempo procurou intensificar seus modelos econômicos agrários nos padrões da monocultura e da grande propriedade

SEC. XX – XXI

O século XX é marcado por inúmeras transformações no que se refere a ordem mundial, onde fatos ocorrentes: como grandes guerras, revolução Russa, primavera dos Povos, crise do capitalismo, guerra fria, trouxeram a tona uma enorme reformulação de ideias, no âmbito tanto nas sociedades camponesas quanto na sociedade urbana.

No inicio do sec. XX as configurações da economia mundial era pautadas na acumulação de matéria prima, esta que serviria para mover os anseios indústria. A anexação de territórios locados no continente africano e asiático se fez presente, tal pratica se intensificava ano após ano, fato este que culminou para possíveis esgotamentos de territórios para a anexação, somadas com a grande concorrência burguesa vigente na europa resultaram no estopim com a primeira guerra mundial.

Com a enorme preocupação das principais potencias europeias com a guerra, resultou em um grande avanço industrial Norte Americano, porem não puramente industrial, mas também um grande avanço bélico.

Contudo não esperavam que o pior estaria por vir. Em 1929 a quebra da bolsa de valores em Nova Iorque trouxe grandes impactos na economia mundial, onde muitos teóricos afirmam que esta foi a pior crise em que o modelo capitalista passou, muitos acreditaram que ali poderia ser o principio de um esgotamento para tal modelo.

As grandes pressões socialista já eram vigentes, de modo que a Rússia obteve inúmeros avanços com a revolução de 1917, ou seja, ela crescia economicamente, belicamente e socialmente. O leste europeu sofreu grandes influencias de tal modelo econômica que passava a vigorar com uma futura União das Republicas Socialistas Soviéticas (mais tarde com a guerra fria).

Continuando neste panorama sucinto, alguns teóricos dizem que uma das principais causas da segunda guerra mundial foi exatamente o grande perigo vermelho, que já se instaurava na Europa, ou seja, era necessária a guerra para que o avanço deste novo modelo socialista não se espalhasse pela Europa. Porem a segunda guerra mundial não superou os anseios dos EUA (principal potencia capitalista), onde a Rússia se saiu como a grande vencedora, obviamente que dividindo forças com o próprio EUA, porem a América ainda viu países aliados (Inglaterra, França) com sues parques industrias, e suas produções de lavouras totalmente destruídas. O que num ponto foi ruim, devido ao enfraquecimento aparente do modelo capitalista, mas em contra partida foi bom, pois pode financiar as reformas nesses mesmos determinados países.

Os anos 50 foi marcado pelas enormes forças de oposições, o modelo socialista tentando furar o modelo capitalista, isto se intensificou em quase toda parte do globo, onde a principal forma de contra posições, era a busca por países aliados, conhecemos a expressão ‘mundo bipolarizado’.

Este mundo bipolar, perdurou durante algumas décadas no século XX, onde teve seu apogeu, em meados dos anos noventa, onde o modelo capitalista conseguiu sobressair ao modelo socialistas. Inúmeros boicotes foram feitos, para que este modelo fosse submergido. Porem inúmeros avanços sociais foi conquistado nesta época, não só nos países da união Soviética, bem nos países do eixo capitalista. Porem no Eixo capitalista se sobressaiu uma nova logica, era a politica de bem estar social, esta que se dava países, europeus e nos EUA. Onde os direitos sociais adquiridos nesses países eram visto se legitimar na pratica, obviamente que as desigualdades continuavam e continuam, porem minimizas.

A teoria do capitalismo desigual e combinado vem explicar e nos mostrar as cruéis mazelas deixadas por estas praticas de bem estar social, onde que para haver menos desigualdade na Europa e EUA, a anexação comercial, intelectual e tecnológica se daria em detrimento de outra sociedade. Ou seja, nada mais que a sobreposição de Países, onde os principais prejudicados foram a América do Sul, e a África, onde uma divisão internacional do trabalho vigorava no contexto global, ou seja, os países desenvolvidos produziam materiais industrializadas e novas tecnologias, com o apoio da mão de obra qualificada, e os países subdesenvolvidos produziam matéria prima com mão de obra não qualificada.

Com o arruinamento da União Soviética, o mundo em sua maioria, passava a ser multipolar, onde os fluxos de capital passaram a funcionar com muito mais fluidez, o grande crescimento da indústria e das cidades, teve reflexos na produção agrícola no campo, onde países desenvolvidos procuram

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