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A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E GESTÕES HOTELEIRAS CONTEMPORÂNEAS. UM DEBATE SOBRE A CONSTRUÇÃO DE VANTAGENS COMPETITIVAS.

Por:   •  28/11/2018  •  1.627 Palavras (7 Páginas)  •  390 Visualizações

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Como afirma a Tour Operators’ Initiative for Sustainable Tourism Development (2003), a chave para um SGA bem-sucedido e eficiente é assegurar o pleno apoio, a contribuição e a participação de todas as pessoas envolvidas, inclusive funcionários, hóspedes, parceiros comerciais e comunidades locais. O compromisso dos funcionários e a participação devem vir de todas as partes da organização, não só da alta gerência. A educação dos hóspedes também é parte importante de um SGA eficiente, visto que muitas de suas medidas – tais como os atos de apagar as luzes e desligar aparelhos elétricos, utilizar menos água ou evitar produtos locais insustentáveis – exigirão apoio ativo dos hóspedes como afirma a Tour Operators’ Initiative for Sustainable Tourism Development (TOI, 2003)

Por tudo isso, acredita-se que as gestões hoteleiras contemporâneas podem obter vantagens competitivas se buscarem implementar eficientemente as normas e princípios contidos na ISO 14001. Molina-Azorín (2015) salienta que esse tipo de gestão permite aos meios de hospedagem obter vantagens competitivas no que concerne ao custo e a diferenciação. O referido autor ainda menciona que os hotéis que implementarem tais práticas encontrarão menos resistência na implementação de programas ambientais, além de permitir o aumento de sua produtividade, levando a empresa a ganhar espaço no mercado e melhorar sua competitividade.

Portanto, percebe-se que implementar uma gestão ambiental eficiente – seja essa embasada ou não nas normas e princípios da ISO 14001 – é essencial para o setor hoteleiro. Contudo, Han; Yoon (apud. SANTOS e MATSCHUCK, 2015) mencionam que o impacto nefasto ao meio ambiente, em parte corroborado pela operacionalidade negativa de algumas empresas do ramo hoteleiro (CHEN, 2013) [b]é sentido pelos seus clientes. Por isso, uma politica de sustentabilidade ambiental é fundamental para a indústria hoteleira, a fim de minimizar os impactos negativos produzidos por este setor, de forma a não só atender uma clientela que está cada vez mais atenta aos problemas ambientais, mas também prover a manutenção da competitividade e obtenção de vantagens competitivas.

Para Lubczyk (2013) apud Poter [c](1989, p.03), “[...] qualquer setor que produza um bem ou preste algum serviço tem regras de concorrência representadas por cinco forças competitivas [...]”. Michael E. Poter as define como sendo: a entrada de novos concorrentes; a ameaça de produtos substitutos, o poder de negociação dos compradores; o poder de negociação dos fornecedores e a rivalidade entre os concorrentes. Para Poter [d]“estas cinco forças se inter-relacionam e estabelecem com exatidão e precisão a habilidade que uma organização terá para obter o retorno sobre os seus investimentos” (apud. LUBCZYK, 2013, p.41)

Segundo Lubczyk (2013), existem autores que defendem que por meio dos recursos internos da empresa, a estruturação de sua vantagem competitiva torna-se viável, sendo tal abordagem conhecida como “Teoria da Visão Baseada em Recursos (VBR)” e/ou “Teoria de Penrose[6]”. Esta apresenta “um modelo de desempenho com foco nos recursos e nas capacidades controladas por uma empresa como fonte de vantagem competitiva[7]” (BARNEY e HESTERLY, 2011, p. 58 apud LUBCZYK, 2013, p. 39 ).

Nesse sentido, Porter e Van der Linde [e](1995) afirmam que normativas ambientais, quando adequadamente desenvolvidas, podem catalisar inovações, diminuindo custos e agregando valores, permitindo, portanto, a estruturação de uma vantagem competitiva.

Buscando inovar, diminuir custos e agregar valor, empreendimentos hoteleiros estão modificando sua estrutura e gestão empresarial como estratégia competitiva para diferenciar-se no mercado. Para Lubczyk (2013), os meios de hospedagem que se preocupam com a questão ambiental acabam diminuindo custos, aumentando a rentabilidade da organização, obtendo vantagens competitivas perante as concorrentes. Já Kraemer (2006), relata que a gestão ambiental começa a ser encarada como um assunto estratégico nas organizações e que a empresa que não se adequar a esses preceitos está fadada a perder competitividade em curto ou médio prazo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AS RB’S DEVEM SEGUIR UMA LÓGICA SÓ. SE VOCÊ OPTAR POR ABREVIAR OS NOMES DOS AUTORES, DEVERÁ FAZER ESSA FORMATAÇÃO PARA TODAS AS RB’S. SE OPTAR POR NOMES COMPLETOS, SIGA O MESMO PADRÃO PARA TODAS! O QUE NÃO PODE É OBSERVAR A MESCLA, TAL QUAL É VISTO AQUI! FAÇA A CORREÇÃO!

BRASIL. Portal Ministério do Turismo. ANO????. Plano Nacional de Turismo 2013 – 2016. Disponível em:http://www.turismo.gov.br/.Acesso em 06 set 2016, às11h30min.

CAJAZEIRAS, Jorge. E.R. ISO 14001: Manual de implantação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.

CHOU, Chia-Jung. Hotel’s environmental policies and employee personal environmental beliefs: interactions and outcomes. Tourism Management, v.40, n.1,p.436-446, 2014.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (CMMAD). Nosso Futuro Comum. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1991.

CORRÊA, Lazaro Roberto. Sustentabilidade na Construção Civil. Belo Horizonte: 2009. Monografia em Gestão e Tecnologia na Construção Civil (especialização), Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: http://especializacaocivil.demc.ufmg.br/ acesso em 06 set, às10h40min.

GALPIN, Timothy; WHITTINGTON, J.L.; BELL, Greg Bell. Is your sustainability

strategy sustainable? Creating a culture of sustainability. Corporate Governance, v.15, n.01, p.1-17, 2015.

GEERTS, Wouter. Environmental certification schemes: Hotel managers’ views and perceptions. International Journal of Hospitality Management, v.39, nº 01, pp. 87- 96, 2014.

KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. A busca de estratégias competitivas através da gestão ambiental. 2006. Disponível em: scholar.google.com.br. Acesso em 18 set 16, às 15h15min.

LUBCZYK, Darieli da Silva Gryczak. Sustentabilidade ambiental e estratégia competitiva na hotelaria: um estudo de caso dos roteiros de charme. Irati, 2009.

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