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Gestão Ambiental

Por:   •  22/4/2018  •  2.002 Palavras (9 Páginas)  •  365 Visualizações

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O município está localizado em uma área de predomínio da economia voltada para a mineração, pecuária do gado de corte e o turismo pesqueiro.

A ‘cidade branca’ como é chamada devido à coloração do solo, rico em calcário, é o município do estado que mais recebem turistas, tanto para turismo contemplativo quanto de pesca. Além disso, tem se destacado nas promoções de eventos, através de festivais de música, dança, exposições e outras atividades culturais.

Corumbá é uma cidade de contrastes, possui inúmeras riquezas naturais, mas ainda carece de um plano de gestão personalizado voltado para a preservação desse patrimônio natural, uma vez que se tratando da adequada destinação de resíduos, coleta seletiva e conscientização ambiental verifica-se que há muito trabalho a fazer.

Infelizmente, como em várias cidades brasileiras, a importância dada ao meio ambiente, ainda é pequena, pois na estrutura municipal é utilizado o acúmulo de funções e não existe uma secretaria específica, daí as prioridades serem pífias, pois até a coleta de resíduos sólidos é feita por um empresa chamada Unipave, às terças e quintas feiras, sendo utilizado um saco azul para materiais recicláveis, entregue aos catadores através da prestadora de serviços contratada pela prefeitura, o lixo domiciliar é recolhido de porta em porta nos horários pré determinados, a fim de evitar a exposição por longos períodos prevenindo a ação de animais que possam rasgar os sacos de lixo e conseqüentemente acarretar poluição visual e proliferação de insetos e vetores.

Coleta de lixo: seu destino final é um lixão a céu aberto. No caso dos assentamentos, não existe coleta de lixo e este é queimado ou mesmo deixado á céu aberto. O lixo hospitalar também é queimado. Mas isso está mudando, pois em breve a cidade terá seu primeiro aterro sanitário.

Corumbá ainda não dispõe de projetos relacionados aos resíduos da construção civil, a prefeitura apenas oferece ‘contêiner’ para obras de reforma e construção, lembrando que a construção civil é o principal responsável pela geração de resíduos sólidos, uns dos mais graves problemas ambientais da atualidade causando grandes impactos, isso trás a necessidade de uma intervenção que viabilize uma busca de uma solução para o problema quanto à disposição final desses resíduos, reutilização e reciclagem assim preservando os recursos naturais.

É importante destacar que, embora não exista Lei própria sobre o assunto, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo exerce um papel fundamental para o meio ambiente, por meio da reciclagem recuperamos a matéria prima, evitando a acumulação progressiva do lixo, aumentando a vida útil dos aterros sanitários e a preservação dos recursos naturais, trazendo geração de renda para os catadores de matérias recicláveis.

Além de existir alguns projetos em andamentos, Corumbá ainda está iniciando vários outros projetos como: abraço coletivo incentivando a coleta seletiva em Corumbá, sensibilizando e tornando a opinião pública na gestão participativa na destinação final do lixo, mostrando a importância da participação da população na aderência da coleta seletiva. A destinação dos resíduos coletado na cidade ainda é um problema, recentemente foi liberado pela Coordenação Regional da Funasa (Fundação Nacional De Saúde) de Mato Grosso Do Sul um convênio com município de Corumbá no valor de R$ 1,2 milhões, que será utilizado na construção do aterro sanitário (coleta de resíduos sólidos).

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Corumbá e Ladário cidades vizinhas reforçam parceria para implantação do aterro sanitário para a destinação dos resíduos sólidos das duas cidades. Também já esta sendo implantada a rede de saneamento, pois o esgoto saído das casas, está em situação crítica, em razão do esgoto ter como destino final as galerias pluviais que dão direto ao rio Paraguai. A prefeitura de Corumbá está concluindo 30% da obra do seu próprio sistema de saneamento básico, que resolverá mais de 80% do problema, os serviços de abastecimento de água e de saneamento ambiental é fornecido pela Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul – SANESUL, uma empresa pública estadual. Dados de 2008 apontam que mais de 48 mil domicílios, ou seja, quase 100% da população é atendida pelos serviços de abastecimento de água. Entretanto menos de 25% da população tinha acesso aos serviços de esgotamento sanitário em seus domicílios. Esse é um dos motivos que levou o governo federal a executar obras do PAC em saneamento ambiental na cidade. A cidade, não possui um plano de utilização que enquadre os manejos de recursos hídricos, existe uma corrente política com uma série de normas e leis que poderão ser implantadas ainda no ano de 2012.

A preocupação do poder público não se restringe apenas com o saneamento mas também com o meio ambiente, segundo especialistas existe um projeto de reciclagem para que os resíduos sólidos tenham outro destino. A população irá aderir à idéia de reciclar o lixo seco, ele vai para o aterro, mas para um local apropriado, onde os integrantes da Associação dos Catadores farão a separação, para que seja vendido. Infelizmente esse trabalho vive constantemente sendo interrompido, em função do pequeno interesse das autoridades em abraçar essa causa.

Com a coleta seletiva, Corumbá dará um destino adequado ao lixo urbano. O processo permite a separação do lixo seco e do lixo úmido no aterro. São considerados como lixo seco os materiais que servem como matéria prima para fabricação de novos produtos.

Entre eles estão os plásticos ( garrafas PET, brinquedos, sacos, sacolas plásticas, copos descartáveis, embalagens de detergentes, xampu, canos, tubos e peças plásticas em geral); papéis ( folhas, caixas, cadernos, embalagens longa vida, jornais, revistas, papel de embrulho e papelão); vidros ( garrafas, potes, vasilhas e cacos de vidro); e metais ( latas de bebidas, óleo, salsicha, leite em pó, além de pregos, parafusos, bacias, baldes e produtos de zinco, cobre, ferro e latão).

Segundo as pesquisas realizadas nesta cidade por especialistas do SENAI de Curitiba/Paraná, em uma produção de 70 toneladas de material reciclável, somente 6 toneladas são aproveitados diariamente por cerca de 45 famílias cooperativadas que trabalham no aterro municipal de Corumbá com o apoio das autoridades. Esse material é vendido para empresas de reciclagem.

As cooperativas são divididas em duas associações sendo elas: Associação de reciclagem Vale da esperança criada

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