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Humilhação Social: Um Problema Político em Psicologia

Por:   •  10/4/2018  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  422 Visualizações

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Com cumprimento social não deve perder de vista os contatos sociais e políticos aos quais os seguintes se inserem a invisibilidade da desigualdade moderna exigindo que a realidade social protestante justa e igualitária seja compreendida de modo parcial e distanciada, os capitais econômicos e culturais dependem da herança de classes que se tem acesso a relações pessoais. Fernando Braga da Costa viveu uma situação de trabalho degradante o que impulsionou a entender melhor o meio psicossocial e a invisibilidade publica, existem muitos profissionais que não são visualizados pela sociedade mesmo tendo seu trabalho como imprescindíveis passam despercebidos considerados apenas como uma sombra na sociedade, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada á divisão do trabalho. Onde se enxerga somente a função e não a pessoa.

O desejo dos excluídos é ser gente, tornar-se gente. Segundo Spossati (1995) esses sujeitos podem ser definidos como menos cidadãos, os “não visíveis”. Para a autora, o homem só é reconhecido quando s ado a ele seu direito de acesso, quando o mesmo não tem um trabalho o estado não pode garantir uma seguridade social ao sujeito que é menos cidadão. Não cabe o direito de reivindicar, exigir, mas agradecer a algum beneficia concedido. Isto é bem contraditório, pois existem alguns sujeitos que contribuem para a previdência e mesmo assim seus direitos não são assegurados, vivem de favores, com o resto dos outros. Á partir das reflexões percebeu psicólogo e sociólogos trabalhando sobe um mesmo objeto de estudo. A sociologia se esforça para dar conta deste contexto sócio histórico, a psicologia vai direto ao relato dos seus sujeitos propondo interlocuções mais tímidas. Abre espaço para as investigações de outros temas, a partir destas duas ciências. É necessário “estranhar” para perceber as invisibilidades sociais cotidianas, inquietando-se com essa realidade.

Homens Invisíveis. Ao consultarmos o dicionário, encontraremos a seguinte definição para preconceito: opinião ou ideia preconcebida sobre algo ou alguém, sem conhecimento ou reflexão; atitude genérica de discriminação ou rejeição, em relação a sexo, religião, raça, ou classe social. Dentre eles o de classes é o mais visível nos dias de hoje, deixando o ser em vários conflitos com sua mente, em algumas vezes se acomodando, por medo de não saberem viver sem o subemprego. O texto mostra deixa claro o preconceito e a invisibilidade social sofrido pelo o autor Fernando Braga de costa, ao realizar um trabalho de campo na universidade de São Paulo, por nove anos trabalhando como gari desenvolvendo um estudo sobre a invisibilidade publica dos trabalhadores que exercem funções que a sociedade ignora. Neste relato observa-se o quanto a população e seus subempregos passam despercebidos pela sociedade de maior poder aquisitivo. Em um dos seus relatos ele diz que ao atravessar os corredores da própria faculdade onde estudava, o uniforme de gari e a vassoura em punho foram o “antídoto” para a invisibilidade. Na ocasião as pessoas sequer olhavam em sua direção, tratando-o como se fosse um cone ao simplesmente desviarem. Como ele se passou por gari onde ele dava aulas, e ninguém o reconheceu no campus nem seus colegas de trabalho e nem seus alunos. Assim foi colocado em questão o modo como a sociedade trata os trabalhadores não só os garis, mais os faxineiros, ascensoristas, pedreiros e várias outras profissões em que não são vistos, onde se enxerga a função e não a pessoa. Deixando visível como o preconceito impera em nosso meio.

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