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Fundamentos Históricos e Teóricos - Metodológicos do Serviço Social III

Por:   •  4/3/2018  •  2.922 Palavras (12 Páginas)  •  427 Visualizações

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A ação e os desafios do assistente social de acordo com o senso criticam e reflexões

Consiste em variadas maneiras, seja nos meios acadêmicos, seja nos meios políticos. A inserção dos indivíduos no espaço social, na atualidade, vem ocorrendo de forma crescente através de ações multidimensionais, descontínuas cuja obra é perpassada por uma visão crítica e histórica dos Processos sociais. Com análise concreta do real em suas diferentes determinações. Debruça-se sobre a realidade enquanto sociedade capitalista, o caráter das lutas de classe, tanto sob a ótica da burguesia quanto das massas trabalhadoras, marcando as possibilidades históricas de cada uma no processo de construção, o que indica sua capacidade de estabelecer a necessária relação entre teoria e prática. A esfera cultural, na ordem presente, em sua obra transparece uma ideia de cultura e liberdade, que propicia a ultrapassagem da heterogeneidade e da imediaticidade da vida cotidiana, das lutas econômico-corporativas que atravessam o ser social para lutas mais duradouras.

Assistencialismo X Assistência Social

Em nossa analise chegamos à conclusão que, assistencialismo e assistência social, são conceitos totalmente antagônicos, haja vista que a assistência social é regulamentada por lei em nosso país e dispõe de metodologias específicas para tratamento e controle de políticas sociais para àqueles que perderam, ou estão prestes a perder sua dignidade. Ao passo que o assistencialismo é uma prática onerosa à cidadania e confrontante com os anseios de crescimento de uma determinada comunidade.

Visão Geral sobre o mercado de trabalho do Assistente Social, área de atuação nos setores: públicos, privado e terceiro setor no Estado São Paulo.

O mercado de trabalho para assistentes sociais vem sendo gradativamente ampliado nos últimos cinco anos no Brasil. “É um reflexo direto da evolução das políticas públicas”, diz a assessora especial do Conselho Federal do Serviço Social (CFESS), Ana Cristina Abreu. É resultado do que Cristina chama de “evolução” das políticas públicas com, por exemplo, a instalação, a partir de 2005, do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que, a exemplo do SUS, municipaliza as ações na área.

O impacto do Suas no mercado de trabalho ocorre com a criação de postos de atendimento municipais. Desde 2005, segundo o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que coordena os trabalhos, foram criados 5.142 centros de referência de assistência social (Crase) e outros 1.434 centros de referência especializados. Cada um deles emprega ao menos dois assistentes sociais.

Há ainda a ampliação da demanda nos Núcleos de Atendimento à Família (Naf) e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), na Saúde. O CAPS substitui as internações em sanatórios de doentes mentais e é reflexo da evolução na política de atendimento dessa população.

Como o Suas e o SUS municipalizaram as ações, as vagas estão concentradas nas prefeituras, mas há movimentação grande também em autarquias e nos poderes públicos federais. “Um relatório feito por um grupo de trabalho interministerial em 2007 apontava para a necessidade de contratação de 1,6 mil assistentes sociais pelo Instituto de Previdência Social, apenas para garantir acesso da população à reabilitação profissional”, conta a presidente do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (CRESS-SP), Áurea Fuziwara. A Previdência realizou concurso no ano passado, depois de uma lacuna de 30 anos, mas chamaram apenas 886, dos 1,6 mil necessários.

Situação semelhante é encontrada no Poder Judiciário - um dos maiores empregadores do setor e o que oferece os melhores salários, segundo Ademir Silva, professor de Política Social da PUC-SP - obrigado a ampliar as vagas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“O estatuto determina a criação de um grupo interdisciplinar, com profissionais como psicólogos e assistentes sociais, que devem subsidiar o trabalho do juiz”, explica Áurea.

Com a publicação no ano passado de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça determinando a contratação desses profissionais, foi realizado um concurso público. “O Judiciário, no entanto, ainda não convocou os profissionais alegando falta de recursos”, conta Áurea.

Cenário do EMPREGO PÚBLICO - Pesquisa realizada em 2005 pelo CFESS mostra que mais de 80% dos então 74 mil assistentes sociais com registro no conselho estavam empregados em postos do poder público; de 6% a 7% nas Organizações Não-Governamentais (ONGs) - um campo de trabalho crescente -; e outros 10% nas empresas privadas, que também estão ampliando as vagas no setor em função da adoção de políticas de sustentabilidade, que envolvem ações de responsabilidade social. O assistente social é, portanto, basicamente um “funcionário público”, e Cristina diz que é assim que deve ser. “Nossa missão é garantir o cumprimento dos direitos do cidadão, conscientizá-lo desses direitos e ajudá-los a se organizar coletivamente. Portanto, o campo de trabalho sempre estará centrado no poder público”, explica.

O conselho deve iniciar uma nova pesquisa nesse sentido, para atualizar os dados, mas não se acredita que essa proporção tenha mudado significativamente, mesmo com a ampliação das atividades de ONGs e das empresas na área. “Teremos, sim, aumento considerável no número de profissionais registrados”, diz.

O número de registros é usado pelo conselho como um termômetro do mercado, já que, para trabalhar, o assistente social precisa dele, por determinação legal. “Em geral os profissionais buscam o registro quando encontram um trabalho”, explica Áurea. Em São Paulo, foram feitos 985 registros em 2004. Em 2008 esse número subiu para 1.445, um aumento de 18%.

O conselho registra também um aumento na oferta de cursos de Serviço Social, especialmente pelas universidades privadas, o que é considerado outro indício de aumento do mercado de trabalho. Nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), por exemplo, as matrículas no curso Serviço Social cresceram 122% este ano, em relação a 2008.

Áreas de Atuação no Setor Privado

Nas organizações privadas, o assistente social pode atuar na área de recursos humanos, uma área que se expande, no gerenciamento, planejamento estratégico, relações interpessoais, qualidade de vida do trabalhador, treinamentos organizacionais, elaboração ou implementação de projetos, programas de prevenção de riscos sociais

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