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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

Por:   •  9/3/2018  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  479 Visualizações

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Mesmo sem mecanismos para confrontar o poder dominante pelo exercício profissional, os assistentes sociais tiveram mais ganhos que percas e limitações neste período de tempo inesquecível.

Semelhanças e diferenças entre Psicologia e Serviço Social

A Psicologia e o Serviço Social, ambas surgiram com algumas semelhanças, na sua concepção. Ambas as profissões atendiam aos interesse do capitalismo burguês, diante de cenário hegemônico e contraditório, consolidado pela classe Dominante e atuante em uma lógica desenvolvimentista.

A Psicologia e o Serviço Social, tem como seu modelo a Europa e os Estados Unidos. Interagindo a favor da classe dominante a Psicologia e o Serviço Social, estiveram imersos no ideal positivista, e não teve um olhar, em uma perspectiva mais realista da sociedade. Percebe-se que a Psicologia permeia em sua historicidade, alienada em suas práxis, em uma reprodução de atuação em tratamento terapêutico e individual elitista, visando problema somente consequente da psique, não percebia que muitos dos casos dos indivíduos, era o reflexo de um cenário do capitalismo irracional, Autocrata e ditatório, em suas expressões de violências e repressões. Assim a Psicologia favorecia o espaço cada vez mais da questão social. E não foi diferente com o Serviço Social, com sua identidade atribuída, com base no pensamento neotomista e Positivista, tinha uma preocupação com os indivíduos, em reformar seu caráter. Não tinha um olhar crítico, via um problema individual e não a pobreza instalada na sociedade, o principal motivo das classes menos favorecidas, que organizava movimentos em protestos.

E nesse contexto, que o Serviço Social luta pelo processo de renovação Social e a imposição autocrática imposta pela classe burguesa. Sendo assim, entendemos que são duas profissões que tiveram algumas semelhanças na sua origem.

Portando no decorrer da história, as duas profissões tomaram rumo diferentes mas com o mesmo objetivo atender as massas menos favorecidas; sobre olhares diferentes e diferentes opiniões; promovendo o atendimento em busca de alternativas. Fundamentando o trabalho de dois instrumentais importantes, os Assistente Sociais e Psicólogos, em equipes para que possa analisar e criticar, a realidade e valorizar a construção de práticas comprometidas com a transformação social, em direção a uma ética voltada para a emancipação do ser humano.

Sendo assim, ouve então as diferenças das profissões, o Serviço Social não mais atua no trinômio de serviço prestado como era nos primórdios. Com as novas organizações nas esferas, e como estão instaladas na contemporaneidade, existe o olhar crítico dos profissionais em uma vertente dialética desenvolvendo a práxis de mais qualidade. Desenvolvida por cada profissional, a Psicologia com um olhar para o individual e o Serviço Social em sua totalidade, no coletivo.

São duas profissões que tem o mesmo objetivo, encaminhar a real necessidade do indivíduo, no direcionamento de suas necessidades para que sejam atendidas por estes profissionais em equipe. Com propostas de um diferencial de atendimento, frente as demandas das famílias juridicamente pobres, necessitadas de uma equipe interdisciplinar com suas especificidades para melhor avaliação. Embora Serviço Social e Psicologia possuam acúmulos teórico-políticos diferentes, o diálogo entre essas categorias profissionais aliará reflexão crítica, participação política, compreensão dos aspectos objetivos inerentes ao convívio e à formação do indivíduo, do coletivo e ambiente de trabalho.

Interfaces entre Serviço Social e Psicologia

Segundo a cartilha, a atuação interdisciplinar requer construir uma prática político-profissional que possa dialogar sobre pontos de vista diferentes, aceitar confrontos de diferentes abordagens, tomar decisões que decorram de posturas éticas e políticas pautadas nos princípios e valores estabelecidos nos Códigos de Ética Profissional.

Em relato na cartilha, em virtude dos desafios impostos na atuação interdisciplinar de Assistentes sociais e Psicólogos na política de Assistência Social, o autor considera importante a criação de espaços, no ambiente de trabalho, que possibilitem a discussão e reflexão dos referenciais teóricos e metodológicos que subsidiam o trabalho profissional e propiciem avanços efetivos, considerando as especificidades das demandas, das equipes e dos (as) usuários(as).

No documento, é importante que os assistentes sociais e psicólogos (as) entendam qual a sua função frente a análise crítica da realidade no sentido de fomentar o debate sobre o reconhecimento e defesa do papel da Assistência Social e das políticas sociais na garantia dos direitos e melhoria das condições de vida; isso sem superestimar suas possibilidades e potencialidades no enfrentamento das desigualdades sociais, gestadas e cimentadas nas determinações macroeconômicas que impedem a criação de emprego, redistribuição de renda e ampliação dos direitos. Acompanhando o pensamento

do autor, o trabalho de assistentes sociais e psicólogo/as na política de Assistência Social requer interface com as políticas da saúde, Previdência, educação, trabalho, lazer, meio ambiente, Comunicação Social, segurança e habitação, na perspectiva de mediar o acesso do ser humano aos direitos sociais. As abordagens das duas profissões podem somar-se com intuito de assegurar uma intervenção interdisciplinar capaz de responder a demandas individuais e coletivas, com vistas a defender a construção de uma sociedade livre de todas as formas de violência e exploração de classe, gênero, etnia e orientação sexual.

REFERÊNCIAS

NETTO, José Paulo. Ditadura e serviço social no Brasil: uma

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