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Fundamentos Históricos Teóricos- Metodológicos do Serviço Social III

Por:   •  6/3/2018  •  1.445 Palavras (6 Páginas)  •  335 Visualizações

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provocadas pela da classe dominante.

Faz-se necessário que o profissional de Assistência Social usufrua de mecanismos cabíveis para a democratização das informações e faça com que os usuários tenham o devido conhecimento de seus direitos. Pode-se utilizar da distribuição de panfletos, palestras, reuniões em comunidades, visita as famílias que se encontram em condições de vulnerabilidade social, destacando a importância do saber social e dos meios que as pessoas têm para o acesso aos programas disponíveis, que são direitos dos mesmos.

Fazer com que o público tenha acesso aos sistemas disponíveis, para que eles venham usufruir e passar aos outros usuários de forma que venham utilizar os programas e ter informações que é direito de cada um. As famílias dispõem de direitos que elas desconhecem e para isso profissionais de Assistência Social tem o dever de orientar principalmente as que estão expostas a exclusão e vulnerabilidade social.

Ao discutirmos, vimos que temos que encontrar melhores condições, para que os usuários possam estabelecer seus critérios usados para suas ações.

O Assistente Social diante de seus princípios, observa o necessário para que os profissionais direcionem seu tempo para um projeto comprometido para com o argumento principal que solicita o trabalho.

É de extrema importância que o profissional de Serviço Social acabe com o padrão básico assistencialista existente, fazendo-se necessário que as famílias se conscientizem e tenham conhecimento de seus direitos sociais perante as políticas públicas.

Para isso é preciso que os profissionais, juntamente com a equipe técnica do CRAS se responsabilizem para com o compromisso de levar a população usuária informações necessárias para solucionar as demandas vulneráveis as famílias.

Na década de 1980, com a promulgação da nova Constituição, denominada de “Cidadã”, a Assistência Social, adquiriu o caráter de política pública, através da integração desta juntamente com a Saúde e a Previdência ao conjunto da Seguridade Social. A Constituição de 1988 marcou a passagem do modelo político de um “Estado Assistencial” para um modelo de “Estado de Direito”. Contudo, havia ainda um longo caminho a trilhar, com a alternância de avanços e retrocessos.

Faz-se necessário a democratização das informações e acesso aos programas disponíveis diante do contexto assistencialista que vivemos. As pessoas não diferenciam o trabalho do assistente social do serviço filantrópico, este, baseado no assistencialismo, na caridade.

Além da falta de conhecimento, outro motivo para que as pessoas não diferenciem estas duas práticas é a nomenclatura, pois além de serem muito parecidas, estão muito interligadas.

Precisa-se romper com as práticas assistencialistas no Serviço Social, conscientizar as pessoas, principalmente os usuários, que assistência é um direito de todo aquele que dela necessitar, é uma política pública advinda de muitas reivindicações e não está direcionada somente aos pobres marginalizados, mas também as pessoas que sofrem violência sexual, por exemplo, pois ela está para todos que precisam independente da renda.

Os princípios fundamentais do Assistente Social estão vinculados a uma série de normas que o mesmo deve seguir em seu meio profissional. O princípio VI do Código de Ética, refere-se que o Assistente Social tem o dever de se empenhar para que haja o extermínio de quaisquer forma de discriminação, incentivando o respeito a diversidade e envolvendo os grupos socialmente excluídos em discussões políticas.

A inclusão dos usuários nos meios sociais é algo extremamente necessário no sentido de envolver esta população na participação efetiva. O assistencialismo hoje, é uma pratica equivocadamente comum, uma vez que a população desconhece de seus direitos e acreditam na ajuda como um meio crucial de aniquilamento da pobreza e das questões sociais. Os Assistentes Sociais juntamente com esse público, devem expandir até as pessoas que existe uma política pública diferenciada e exclusiva para pessoas que se encontram em condições de vulnerabilidade social e que estes não prestam serviço baseado na filantropia, no assistencialismo, mas que praticam seu trabalho e exercem uma profissão muito importante e que deve ser visualizada dessa forma.

Implementação da intervenção profissional

O profissional de Serviço Social realiza um trabalho essencialmente socioeducativo e está qualificado para atuar nas diversas áreas ligadas à condução das políticas sociais públicas e privadas, tais como planejamento, organização, execução, avaliação, gestão, pesquisa e assessoria. O seu trabalho tem como principal objetivo responder às demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados na Constituição Federal de 1988 e na Legislação Complementar. Para isso, o Assistente Social utiliza vários instrumentos de trabalho, como entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contratos institucionais, entre outros.

O Assistente Social é responsável por fazer uma análise da realidade social e institucional, e intervir para melhorar as condições de vida do usuário. A adequada utilização desses instrumentos requer uma contínua capacitação profissional que busque aprimorar seus conhecimentos e habilidades nas suas diversas áreas de atuação.

A atuação do Assistente Social faz-se desenvolvendo ou propondo políticas públicas que possam responder pelo acesso dos segmentos de populações aos serviços e benefícios construídos e conquistados socialmente, principalmente, aquelas da área da Seguridade Social.

Como percebemos, o Assistente Social precisa ter na sua prática profissional um perfil de democratiza dor das informações, possibilitando aos assistidos, o conhecimento dos seus direitos os quais são garantidos por lei. É preciso romper

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