As Estruturas do cotidiano: O possível e o impossível
Por: eduardamaia17 • 22/10/2018 • 723 Palavras (3 Páginas) • 290 Visualizações
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*Controladas por quem? Quem pode negociá-las? Em relação com o hoje, este poder de controle continua nas mesmas mãos?
E é dentro desta economia que a vida e/ou civilização material era e é onipresente, invasora, repetitiva e corre sob o signo da rotina, ou seja, faz parte do cotidiano.
“A coexistência entre a cúpula e a base impõe ao historiador uma dialética esclarecedora. Como compreender as cidades sem os campos, a moeda sem a troca, a miséria múltipla sem o luxo múltipo, o pão branco dos ricos sem o pão de farelo dos pobres...?”
O historiador precisa estar inserido no todo para entendê-lo, não deve limitar-se apenas aos fragmentos, assim as cotidianeidades são os fatos miúdos que apesar de quase não deixarem marca no tempo e no espaço, dão sentido ao todo. E é ao longo desses miúdos fatos que uma sociedade se revela. A maneira de comer, de vestir, de morar, resumindo: É na cotidianeidade que uma sociedade é despida.
Com base nos relatos que o autor fez de diferentes culturas e etnias foi possível observar características em comum entre elas. Estas são mais corriqueiras em países de uma mesma região, sejam pelo contato direto entre eles ou até mesmo as condições semelhantes (clima, relevo, hábitos e etc).
Ao longo de todo livro é possível identificar fatos atemporais que se relacionam diretamente com a atualidade, como por exemplo, a exploração da natureza para sucumbir única e exclusivamente as “necessidades”, acomodações, luxos e regalias dos homens. Durante os séculos o ciclo de exploração se manteve: Exploração desenfreada, escassez, adaptação e a busca por nova matéria prima [pic 1]
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