Fichamento : Abrir os olhos: as imagens à luz da escritura
Por: Juliana2017 • 22/4/2018 • 1.401 Palavras (6 Páginas) • 486 Visualizações
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ponto de vista do tempo, por exemplo uma rede social, as imagens são trocadas a todo momento e a quantidade de informações são muitas que acabamos não captando tudo, que isto é chamada de cegueira.
Em segundo lugar, o ponto de vista do desejo, através de dispositivo imagético, que é o meio de transmitir a imagem, tenta assemelhar ela com o nosso gosto pessoal, para que possa nos atrair, nos focar, para que desejamos o que está nos mostrando, isto é despaixão.
Em terceiro lugar, o ponto de vista do pensamento, quando vemos uma imagem já interpretamos ela de acordo com nossos conhecimentos e não de uma maneira inovadora e criativa, isto é mediocridade.
“Os conceitos e o vocabulário de que nos valemos para interrogar uma imagem, ou para traduzir a nossa experiência de uma imagem, não se encontram sobre-determinados pela iconografia, nem pela história da arte, nem pela semiologia, nem pela estética filosófica.”(Pg.370)
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A nossa experiência com a imagem, não vem através de historias ou estéticas filosóficas, mas sim através experiências que já tivemos, e da imaginação .
“Leituras críticas acompanham imagens desde o início dos tempos, mas nunca efetivamente copiam, substituem ou assimilam as imagens.”(Pg.371)
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A crítica sempre esteve ligada a imagem, em todos momentos como forma de transpor a imagem na linguagem.
“A crítica fornece uma espécie de suplemento conceitual às imagens: as identifica ou apresenta como formas de arte, de dominação ou de resistência.”(Pg.371)
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Ela serve como meio de chamar a atenção para a arte, nos conduzir, de nos entreter, de dialogar com o espectador.
“A crítica alarga e complica o mapa da sensibilidade.Tem por objeto abrir o olhar, espaçar a leitura, apresentar um leque de possibilidades para a interpretação, feito de visibilidades, significações, alusões e conceitos não evidentes.”(Pg.371)
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Ela pode abrir nosso olhar para podermos interpretar melhor a imagem, ter uma perspectiva mais aguçada, nos mostra outro modo de enxergar, este é o objetivo dela, conduzir o espectador.
“A crítica trava uma relação muito especial com a atualidade: “[...] da vasta herança do passado, a crítica traz à luz o que fala ao presente de modo direto e urgente”(STEINER,2003,p. 23).”(Pg.372)
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A crítica muda de tempos em tempos e sempre está ligada ao presente, e sempre se refere o que está acontecendo no momento, na atualidade.
“A crítica está longe de ser relativa. É a tradução de uma descoberta. Certamente, cada um faz a sua experiência de uma imagem e, nesse sentido, a experiência da critica não é menos subjetiva que qualquer outra.”(Pg.372)
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A crítica ela não determina se uma obra e boa ou ruim, ela a traz para o nosso olhar para ai podermos a interpretar, ela tem por objetivo nos chamar a atenção, mas o que cada pessoa vai sentir é particularidade de cada um.
“A função da crítica compreende, necessariamente, uma componente pedagógica e emancipatória, e trava uma luta constante contra todas as formas de tutelagem e iliteracia, contra a alienação e o embotamento das nossas competências para ver e apreciar, para ler e interpretar, para experimentar e traduzir o que vemos, lemos e interpretamos.”(Pg.373)
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A crítica tem o poder de auxiliar quem tem dificuldade de interpretação, ela nos oferece o saber para podermos nos impor perante uma imagem.
“a crítica é solidária das aventuras da invenção que levam a arte a percorrer os caminhos da experimentação.”(Pg.373)
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A crítica leva a sensações de aventuras de invenção, de sentimentos e experimentação.
“A tirania da legibilidade total e da satisfação assegurada, que domina a cultura da nossa época, tende a alimentar o nosso olhar com imagens pré-digeridas, propiciando uma atitude acrítica”(Pg.375)
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Quer dizer que, querem que olhemos a imagem e digerimos, sem antes ter o olhar critico sobre ela.
“Quando olhamos para uma imagem, podemos sentir que nos perdemos nela, nos afundar num abismo de incompreensão ou nos sentir desgarrados por uma multiplicidade de interpretações diferentes, mas na persistência e no engajamento nessas aventuras forja-se um olhar.”(Pg.375)
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Quando olhamos para imagens as vezes nos perdemos, mas se persistir ela começa a fazer sentido, e dai surge um olhar.
“Hoje as imagens constituem uma peça essencial
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