EGITO ANTIGO: TEMPLO DE HATSHEPSUT A PRIMEIRA MULHER A COMANDAR O IMPÉRIO EGIPICIO

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Imagens 1 e 2 [pic 2][pic 3]

Imagem da Rainha Hatshepsut como rainha (à esquerda) e como faraó (à direita)

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Sua atitude era possível se observar desde o início de seu mandato como faraó, já no começo ela promoveu a expansão e renovação de numerosos santuários em todo o Egito e Núbia. Ordenando também a construção de diversos templos em várias cidades do Alto Egito, entre essas construções encontra-se o templo de Satet[5] em Elefantina. Na Núbia a rainha construiu o templo de Horus[6] em Buhen à embelezando com a edificação de estatuas e outros templos em Qasr, ibrim, Semna, Faras. As construções mais ambiciosas foram edificadas em Tebas, em ambos os lados do Nilo. A intensidade na atividade de construção tinha como proposito de se realizar cultos para o Deus Amon, que sua importância era expressa no panteão egípcio e também tendo o papel de divindade, graças a um oráculo, ele jogou na ascensão ao poder de Hatshepsut.

Quando se trata em sua morte é algo pouco conhecido. Cientistas têm considerado a ideia de intoxicação acidental por meio de algum tipo de pomada para aliviar uma doença genética crônica de pele. Hipótese levantada a partir de testes feitos em artefatos que estavam presentes em sua tumba ter sido encontrado vestígios de substancias com poder altamente cancerígenas.

ARQUITETURA DA OBRA (TEMPLO DE HATSHEPSUT)

A obra está localizada no Egito, para ser mais especifica a margem oeste de Luxor, estando no complexo de Deir el-Bahari[7] [complexo de sepulturas e templos mortuários dos antigos egípcios situado na margem ocidental do rio Nilo], sendo escavado na montanha, por trás do Vale dos Reis. Foi projetado pelo o arquiteto Senemut, foi construída para a Faraó Hatshepsut, sua função era receber o corpo da mesma quando ela falecesse fosse resguardada nesse local. O templo foi nomeado de “Santo Santurum de Amon”.[pic 4]

Imagem 3 – Templo de Hatshepsut

Dedicada para Amon (Deus sol) e suposto pai de Hatshepsut, O templo tinha como inspiração o templo vizinho de Mentuhotep, mas tendo um projeto em maior escala, tornando-se uma edificação de grande imponência.

O templo continha uma capela mortuária, as rampas tinham como proposito levar do vale até à três grandes terraços definidos por colunatas, as colunatas presentes no norte do segundo terraço tem facetas que remetem às caneluras[8] das colunas dóricas posteriores, eram também utilizado como muro de arrimo para o nível seguinte. Os terraços hoje encontram-se cobertos de areias e são consideradas inférteis, e se fala que durante a 18ª dinastia tinham árvores de incenso, plantadas em ervas cheias de areia, transformando assim em um jardim esplanadas de Amon, tendo tubos subterrâneos de irrigação para a irrigação das plantas, e as sombras das arvores serviam para os sacerdotes reverenciar aos deuses. Dessa forma a partir das rampas que era possível se chegar até aos três terraços, que se eleva até a base de penhascos, onde era possível encontrar o santuário principal que foi escavado profundamente em uma rocha. O nascimento e a as atividades de Hatshepsut eram representadas em forma de pinturas e relevos no interior do seu santuário e também no salão principal.

[pic 5]

Imagem 4 – Vista Superior do Templo de Hatshepsut

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O material de sua construção era composto por pedras calcarias de boa qualidade em todas as partes de sua construção. Devido às dificuldades em caráter técnico como em exemplo o desnível do terreno, e uma excessiva quantidade de detritos. O arquiteto Senmut inspirou-se no templo de Mantuhotep[9] para driblar esses problemas técnicos e construir algo grandioso.

[pic 6] [pic 7]

Imagens 5 e 6– à esquerda planta baixa do templo de hatshepsut e à direita o corte do terceiro terraço

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http://es.slideshare.net/slideshare-21/templo-funerario-de-hatshepsut

No templo continha um local especifico onde se localizava o barco de Amon; um local dedicado ao culto no caso foi edificado uma capela ao rei construtor do templo, que se trata de Hatshepsut; outra que tinha dedicação ao culto dos antepassados, especialmente Tutmés I; Outra capela, mas agora destinada a Hathor e um vão aberto com um altar para se adorar o pátio de sol. Ainda também se abrigava uma capela para o Deus Chacal Anúbis.

De Três eventos importantes do reinando de Hatshepsut, se destacam em cenas em paredes; a primeira é o transporte de dois grandes Obeliscos que foram montandos no templo de Amon-Rá no Karnak, no segundo seria a narração da Expedição Comercial que foi enviada pela rainha às terras de Punt (a atual Somália), e o terceiro seria a revelação do nascimento divino da rainha. Imagens que estavam presente no primeiro terraço do templo estão destruídas.

Então o primeiro terraço é decorado com cenas famosas do transporte dois obeliscos de granito dedicados ao deus Amon-Rá, tarefa muito valiosa, sendo representada na parte sul do 1º terraço. Existem mais cenas que ilustram a rainha fazendo suas oferendas a Amon. Havendo também um cena que se representa a construção de barcas de madeira.

O segundo terraço é possível ser acessado por meio de uma rampa ascendente no centro da edificação, e no lado direito como também no lado esquerdo, contem também duas colunatas decoradas da tradicional cornija egípcia. Cada colunata em seu teto está suportado por 22 pilares, sendo que a parede localizada ao norte está decorada com cenas do nascimento divino da rainha Hatshepsut que foi, de fato, uma história inventada ou criada pela rainha e pelos sacerdotes, partidários dela, para legitimar o seu poder. As imagens retratadas do nascimento da rainha estão completamente arruinadas.

No interior é possível se encontrar a capela de Anúbis que contém uma colunata de 16 colunas que tinham teto azul está decorado de estrelas amarelas poderia ser encontrado ao norte (no lado direito) da colunata do nascimento divino.