Resumo Descritivo - O Egito Antigo
Por: Evandro.2016 • 9/12/2018 • 2.078 Palavras (9 Páginas) • 469 Visualizações
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Os egípcios passaram a domesticar animais como as hienas, antílopes e pelicanos. Também domesticaram bois e cavalos, que só serviam para carga e arado, mas não para montaria. Mesmo sem informações mais atualizadas, estima-se que a população rondava uns sete milhões de pessoas, o que nos faz imaginar que seria como um verdadeiro formigueiro humano, para a época.
Em relação à propriedade é falsa a ideia de que o faraó era o dono de todas as terras. Algumas propriedades eram doadas e isentas de impostos, além de altos funcionários terem suas terras particulares. A mão de obra era camponesa e os impostos eram pagos em forma de mercadorias ou na forma de trabalho forçado para o estado. A sociedade formava-se pelo Faraó (considerado um Deus), a família real, os sacerdotes, a alta hierarquia, as famílias provinciais, hierarquia inferior, camponeses e trabalhadores braçais.
O Poder: Sinopse da História Faraônica
No texto em questão, verificou-se que a história do Egito foi iniciada no período pré-dinástico. Dividido em Nagada I e II.
Em Nagada II, mais adiantada, pode-se encontrar a manipulação do cobre e socialmente uma estratificação da sociedade, contatos comerciais e culturais com a Ásia. O fim desse segundo período deu-se após sucessivas guerras que resultaram em duas grandes confederações a do Vale sob o deus Seth e a do Delta sob o deus Hórus. Uma sequência de avanços no sentido que ia do sul rumo ao norte leva a unificação do reino e iniciando a primeira dinastia comprovada com Men, o primeiro rei Aha.
Ainda no texto verificamos como sucederam os fatos do III milênio: Dinástico primitivo, Reino antigo e Primeiro período intermediário. O Dinástico primitivo compreende as três primeiras dinastias. Período de poucos documentos escritos e ainda de organização administrativa. O reino antigo está compreendido entre as dinastias de IV a VIII. Na fase inicial, esse período fica marcado pela construção das três grandes construções arquitetônicas de grande relevância, são elas as pirâmides: Quéops, Quéfren e Miquerinos. O primeiro período intermediário dá-se nas dinastias IX e X, onde a anarquia é a forma dominante na sociedade. A principal causa da desestabilização foi a insuficiente inundação e um grande período de fome. Somente na dinastia XI os asiáticos invasores são expulsos e o reino reunificado.
A primeira metade do II milênio: Reino Médio e Segundo Período Intermediário
No Reino Médio temos os últimos reis das dinastias XI e de XII a XIV. Onde um período de descentralização foi experimentado, mas a principal característica foi a modernização administrativa e uma maior aproximação do Rei com os súditos. Um lento declínio aconteceu até o fim da XIV dinastia e o início do segundo período de transição.
A Segunda Metade do Segundo Milênio: O Reino Novo
Verificou-se no texto que as dinastias XVIII a XX representam o apogeu do poder faraônico. Foi também o período de maior riqueza de textos arqueológicos. Além de apresentar uma maior aproximação com o oriente e a dominação da Núbia até a Síria-Palestina. Esta agressiva expansão implicava em um maior avanço militar e político da civilização egípcia. O avanço político resultou na transmissão do poder administrativo para uma série de altos funcionários, onde o faraó somente administrava os conflitos resultantes desta disseminação do poder. Essa expansão justificava-se como forma de evitar que o território egípcio fosse novamente invadido. A região arábica dominada pelo Egito, permaneceu como um protetorado, sem que a cultura egípcia fosse influente na sociedade local. Diferente da Núbia, que sofreu forte influência egípcia, ou melhor, uma egipcianização.
A origem divina dos faraós era transmitida pelas mães, portanto eram comuns os casamentos com irmãs e filhas para manter a linhagem real e divina. Com a descoberta do túmulo de Tutankhamon, com muitos tesouros, a dinastia XVIII foi elevada ao patamar da mais famosa dinastia egípcia. Depois de Ramsés III e seus oito homônimos sucessores, o Egito experimentou uma grande decadência com períodos de carestia, perdendo seu protetorado na Arábia.
O I milênio (até 332 a.C.): Terceiro Período Intermediário e Época Tardia.
Das dinastias XXI a XXIV foi um período de muitas subdivisões e de dinastias paralelas, foi a fragmentação do poder e da política no Egito. O domínio assírio, as duas ocupações persas, a reunificação da Núbia, os militares mercenários e os conflitos com o oriente próximo, apesar de trazerem uma confusão política, trouxeram alguns avanços tecnológicos e influências culturais para o Egito.
Conclusão
Entre os anos 3000 e 332 a.C. o Egito viveu a unidade e a centralização alternada por curtos períodos de dinastias paralelas, domínios estrangeiros e descentralização. Apesar de uma língua e uma religião básica em comum o distanciamento de algumas regiões era suficiente para que os dialetos colocassem em evidência inúmeros problemas de comunicação dentro do próprio Egito, além da decadência cultural.
ASPECTOS DA VIDA INTELECTUAL
O pensamento egípcio antigo
No texto em questão pode-se descrever o pensamento egípcio como conservador e conformista, pois havia uma ordem que mesmo com as mudanças e períodos que a região viveu, permaneceu quase que inalterada.
O raciocínio baseava-se na acumulação de exemplos concretos e não em teorias gerais.
Religiosamente acreditavam no poder das palavras, das imagens, dos gestos e dos símbolos.
A Religião
Na religião egípcia não havia um dogma central. As regiões possuíam divindades supremas. Foi com a unificação que uma hierarquização foi realizada para manter a função de todos os deuses. Havia uma forte diferença entre o culto oficial, destinado à monarquia e o culto do homem comum. Deuses e rituais eram diferentes. As crenças funerárias levavam a acreditar em uma vida após a morte, em que os egípcios acreditavam que após a morte eles passariam por um julgamento e alcançariam a vida eterna. O morto tanto era imaginado renascendo na sua própria tumba, como navegando na barca solar ou ainda sendo julgado no tribunal de Osíris para depois, se não fosse condenado, viver
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