O Egito Antigo - 1 e 2 período
Por: Juliana2017 • 12/6/2018 • 1.025 Palavras (5 Páginas) • 469 Visualizações
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Egito Antigo XV Dinastia (hicsos) 1650-1550
XVI Dinastia (hicsos menores) 1650-1550
XVII Dinastia (Tebas) 1650-1550
No Delta reinavam os reis asiáticos denominados hicsos, ou "reis pastores", como dizem as fontes posteriores. Esses povos, vindos do Oriente, parecem originar-se de grupos semitas, embora tenham adotado títulos, costumes e demais aparatos egípcios. Exerciam influência no Sinai e na Palestina e dominavam, de forma indireta, os governantes egípcios ao sul. Em Tebas seguia uma dinastia egípcia com controle sobre o alto Egito, mas com uma política de submissão, maior ou menor, aos hicsos. Ainda mais ao sul, a Núbia e o Sudão estavam sob domínio de um governante autónomo em Cuxe, mas também submetido aos hicsos.
A retomada da centralização deu-se, uma vez mais, de sul a norte, a partir da XVIII dinastia (1550-1295 a.C.), com a tomada de Avaris por Amósis, por volta de 1550. O poder tebano manifestou-se, nesse processo de unificação, peia imposição do culto a Amon, seu deus tutelar em Tebas, em contraposição ao patrono dos hicsos, o deus Set.
Tutmés I (1524 - 1518) inaugurou, na margem esquerda de Tebas, a ocidente, uma nova forma de inumação real, ao escavar a primeira temba no que viria a se tornar Vale ods Reis. Instalou também, na atual Deir el Medineh, uma aldeia de construtores dos hipogeus reais, chamados de “servidores do lugar de Maat”, deus que julga os mortos. Restaurou o comércio com Punte, a sudeste, assim como as relações diplomáticas com Chipre e demais localidades do Médio Oriente, como a Anatólia (Turquia) e a Mesopotâmia (Iraque). Mênfis voltou a ser valorizada com uma residência do faraó Tutmés I.
As duas dinastias seguintes (XIX e XX, 1295-1069 a.C.) ficaram conhecidas como período ramessida. Ramses l, primeiro monarca da dinastia, era oriundo de família humilde do noroeste do Delta, e seu nome mostra, que o principal deus passava a ser Rá (Sol). Entretanto, o grande monarca foi Ramsés II (1279 - 1212 a.C.), além de seu filho, que estabeleceu a capital em Pi-Ramsés, no Deita. Enfrentou os hititas, e após mais de 20 anos de lutas é que foi firmado um tratado de paz, ficando a Palestina sob controle egípcio. Alguns autores consideram que os 62 anos de reinado de Ramsés II, que assinalaram o ápice do poderio e da cultura egípcios, estabeleceram um período longo de paz, o que permitiu que Ramsés II fosse cultuado em vida, pelas pessoas comuns, como um grande deus. A partir da XX dinastia (1186-1069) iniciou-se um processo de encolhimento do império, com o exército passando a recrutar mercenários, com a perda das possessões asiáticas e com rebeliões no médio Egito, ao final do período.
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