SEPARAÇÃO DE PIGMENTOS FOLIARES POR CROMATOGRAFIA EM PAPEL E CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA
Por: Hugo.bassi • 20/11/2018 • 1.140 Palavras (5 Páginas) • 1.086 Visualizações
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Utilizou-se a sílica para fazer a placa devido a sua interação com compostos lipofílicos, sendo possível a adsorção das moléculas do extrato e a superfície da placa, em que a fase estacionária (sílica) se une com a fase móvel (extrato) através das interações moleculares. O preparo do extrato com éter de petróleo e álcool etílico também é com um objetivo, pois ambos possuem um baixo ponto de ebulição, sendo assim, quando aplicado o extrato na placa os solventes evaporam com facilidade o que ajuda na separação, pois quanto menor a mancha formada, mais fácil para separar os compostos. Então, após aplicar o extrato a placa, houve a formação de anéis concêntricos por razão da fase móvel migrar na fase estacionária pelo efeito da capilaridade, assim, por esses solutos possuírem diferentes interações, migram no decorrer da placa com velocidades diferentes, partindo de uma única mancha (eluição), de acordo com a aparência de cada anel pode ser identificado os compostos mais polares, para isso foi utilizado o vapor de iodo pra tornar os anéis visíveis, devido as interações do iodo com compostos insaturados .
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6. REFERÊNCIAS
ANEXO
- Estudo dirigido
- O que é cromatografia? O que é cromatografia em papel e cromatografia em camada delgada?
A cromatografia é uma técnica utilizada na separação dos componentes de uma amostra, podendo ser classificada em planar e colunar. As classificadas como planar podem ser de dois tipos: a cromatografia em papel que se trata de uma técnica de isolamento líquido–líquido, estando um deles fixado a um suporte sólido e a cromatografia em camada delgada é o procedimento utilizado na separação solido-liquido que se dar pela diferença de afinidade com a fase estacionária (placa de vidro contendo sílica-gel ou outras substâncias), ou seja, os componentes da mistura de solventes (fase estacionária) percorre a placa de formas diferentes, possibilitando a separação.
- Pesquisar a estrutura das clorofilas e carotenos e justificar a cor observada por estas substâncias.
As clorofilas são moléculas formadas por complexos derivados da porfirina, tendo como átomo central o Mg (magnésio). Esse composto é uma estrutura macro cíclica assimétrica totalmente insaturada constituída por quatro anéis de pirrol. Esses anéis numeram-se de 1 a 4 ou de “a” a “d”, de acordo com o sistema de numeração de Fisher (SCHOEFS, 2002). As clorofilas a e b encontram-se na natureza numa proporção de 3:1, respectivamente, e diferem nos substituintes de carbono C-3. Na clorofila “a”, o anel de porfirina contém um grupo metil (-CH3) no C-3 e a clorofila b (considerada um pigmento acessório) contém um grupo aldeído (-CHO), que substitui o grupo metil-CH3. Carotenoides compostos somente de carbono e hidrogênio são chamados de carotenos.
- Qual é o estado físico da fase móvel e da fase estacionária na cromatografia em papel?
A fase móvel é líquida e a fase estacionária é sólida.
- Qual é o mecanismo de separação da cromatografia em papel? Quais as interações intermoleculares?
A separação das substâncias é feita a partir das diferenças de polaridade.
- Como se define Rf (fator ou tempo de retenção)?
Fator de retenção é a razão entre a distância percorrida pela substância e a distância percorrida pela fase móvel.
- Com base na estrutura molecular, explicar a ordem Rf observada para as clorofilas “a” “b” e carotenos na cromatografia em papel.
Utilizando-se a cromatografia em papel, foi difícil diferenciar as clorofilas a e b. As clorofilas são polares e logo apresentam menor fator de retenção, sendo mais difícil de serem arrastadas em um solvente apolar (éter) já que apresentarão maior interação com o papel. O Caroteno possui o maior fator de retenção, ocupando a parte mais alta do papel (a parte menos polar), pois é o menos polar dentre os três pigmentos sofrendo menos interação com o papel e logo sendo mais facilmente arrastado.
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