PERCEPÇÃO DOS ALUNOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DO JOGO “QUEM SOU EU” COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DOS HIDROCABORNETOS
Por: Evandro.2016 • 19/9/2018 • 1.940 Palavras (8 Páginas) • 456 Visualizações
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Foram produzidos 76 cartões, onde 38 desses cartões continha a fórmula estrutural dos hidrocarbonetos: alcanos, alcenos e alcinos e os outros 38 cartões apresentavam as nomenclaturas (Figura 1). Os materiais utilizados na construção dos cartões foram: cartolina cartão, papel A4, cola de papel, tesoura, computador e impressora.
Figura 1: Construção do jogo
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2.2 Segunda etapa: Aplicação do jogo
Antes do jogo didático ser realizado foi exposto aos alunos os objetivos e as regras do jogo. O desenvolvimento da intervenção ocorreu da seguinte maneira: os alunos sorteavam os cartões que estavam em uma caixa, e logo em seguida eram encaminhados ao quadro para solucionar a questão contida em seu cartão, se o cartão apresentasse a nomenclatura do hidrocarboneto o aluno deveria escrever no quadro a sua respectiva estrutura, já se no cartão estivesse a estrutura ele deveria escrever sua nomenclatura (Figura 2).
Figura 2: Aplicação do jogo
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2.3 Terceira etapa: Avaliação da utilização do jogo
Na última etapa como instrumento de coleta dos dados foi aplicado um questionário composto por seis questões, sendo duas questões subjetivas e quatro objetivas, os resultados obtidos foram tabulados e elencados em forma de gráficos.
3 Resultados e Discussões
Silva et al. (2016) relata em sua pesquisa que a utilização do jogo tornou a aula de Química mais interessante, favoreceu a participação dos alunos, o trabalho em equipe e a socialização entre os grupos tornando mais expressiva e significativa a aprendizagem.
A Figura 1 apresenta o percentual de resposta quando os alunos foram questionados sobre: (X) a classificação do jogo “Quem sou Eu”; (Y) se a utilização do jogo despertou o interesse pelo conteúdo de química.
Figura 1: Percentual de respostas quando os alunos foram questionados: (X) Como você classificaria o jogo aplicado? (Y) O jogo desenvolvido despertou o seu interesse pelo conteúdo de química?
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Ao analisar a Figura 1 (X) verifica-se que quase 76% dos alunos consideram o jogo aplicado como ótimo ou bom, resultados similares foram encontrados por Fragoso et al (2015) ao utilizar o jogo denominado “dominó orgânico”, na Figura 1 (Y) nota-se que 78% dos discentes questionados relatam que a aplicação do jogo despertou o interesse pelo conteúdo de química, pois Cunha (2012) certifica que é nesse contexto de despertar nos alunos o interesse que as atividades lúdicas ganham espaço como técnicas metodológicas motivacionais para o ensino de química, deixando claro que resultados semelhantes foram alcançados por Costa et al (2013) ao utilizar o jogo Up and Down Chemical em uma turma de 3° ano do Ensino Médio, com o intuito de fixar o conteúdo de hidrocarbonetos.
A Figura 2 apresenta o percentual de respostas dos alunos quando foram questionados se o jogo (X) ajudou no processo de aprendizagem e fixação do conteúdo, (Y) Seu professor de química já havia utilizado jogos educativos em sala de aula?
Figura 2: (X) Este jogo ajudou você no processo de aprendizagem e fixação do conteúdo? (Y) Seu professor de química já havia utilizado jogos educativos em sala de aula?
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Quando os alunos foram indagados se o jogo ajudou no processo de aprendizagem e fixação do conteúdo 82% discentes relatam que sim (Figura 2(X)) e todos eles revelam que o professor de química nunca utilizou em sala de aula jogos didáticos (Figura 2(Y)).
A Figura 3 apresenta os resultados dos discentes quando indagados sobre: (X) Qual o seu grau de dificuldade durante o jogo; (Y) Para você com a utilização deste jogo a aula de Química ficou.
Figura 3: (X) Qual o seu grau de dificuldade durante o jogo? (Y) Para você com a utilização deste jogo a aula de Química ficou?
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Ao observar a Figura 3 (X) e (Y) verifica-se que para os discentes o grau de dificuldade consta-se médio e a utilização deste jogo, a aula se tornou regular, supondo-se que certamente a aprendizagem do conteúdo não tenha sido significativa. Conforme Santos (2010) não podem limitar-se apenas a identificar as facilidades e também as dificuldades na incorporação do lúdico, tendo em vista que é responsabilidade do educador alcançar a aprendizagem dos discentes, fazendo-se a agregação dos conteúdos propostos com o lúdico.
Marciano et al. (2010) afirmam que os jogos didáticos quando planejados se tornam grandes recursos que facilita o processo de ensino e aprendizagem e por isto os professores precisam introduzi-los nas suas práticas escolares.
4 CONCLUSÕES
Diante dos resultados obtidos, nota-se que o jogo “Quem sou eu” pode ser utilizado como recurso didático no processo de ensino e aprendizagem, visto que a maioria dos alunos classificou o jogo como ótimo e relataram que o mesmo propiciou maior interesse pelo conteúdo, contribuindo com a evolução do conhecimento de forma significativa e resultando em uma aula mais atrativa e dinâmica.
5 Referências
BRACH, E. N. Uso do lúdico e da contextualização para aulas de química orgânica. 2014. 42f. Monografia (Especialização) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2014. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4786/1/MD_ENSCIE_IV_2014_36.pdf. Acesso em: 03 de mai. 2017
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN +). Ensino Médio: Ciências da natureza, Matemática e Tecnologias. Brasília, 2002.
COSTA, M. A. et al. Utilização de Jogos Didáticos para o Ensino de Química: Up And Down Chemical. In: Congresso de Iniciação cientifica da IFRN, 9., 2013. Natal. Anais eletrônicos... Natal: CONGIC, 2013. Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ocs/index.php/congic/ix/paper/viewFile/807/344. Acesso em: 03 de maio.2017.
CUNHA, M. B. Jogos no Ensino de Química: Considerações Teóricas para sua Utilização em Sala de Aula. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 34, n. 2, 2012. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_2/07-PE-53-11.pdf.
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