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O LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

Por:   •  11/4/2022  •  Relatório de pesquisa  •  2.293 Palavras (10 Páginas)  •  810 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ

LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA

CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

Profs: Aristênio Mendes

EXPERIMENTO NO 01

  1. PARTE:  LIMPEZA E SECAGEM DE MATERIAL  
  • Objetivo:

        Usar técnicas para manusear corretamente utensílios de vidro, efetuar limpeza e secagem de recipientes a serem empregados em operações unitárias no laboratório de Química.

         

  • Fundamentos Teóricos

        Limpeza: A limpeza de uma vidraria de laboratório não é tão simples quanto parece ser.

       O vidro só é considerado realmente limpo, quando se verifica a água escoando em toda sua superfície, através de uma película líquida contínua formada nas paredes do mesmo escorrendo uniformemente, sem deixar gotículas presas ou manchas. A sujeira pode não ser visível aparentemente, porém as manchas na superfície acusam a presença de gordura ou insolúveis.

       Secagem: A secagem é também um procedimento muito importante para garantir a limpeza do material, uma vez que a umidade ou outras substâncias podem interferir na pesagem ou mesmo na contaminação do resultado numa análise química.

       Para secagem do material, podem-se utilizar:

       Secagem comum – por evaporação à temperatura ambiente.

       Secagem rápida – pode ser obtida, após enxaguar o material, com álcool ou acetona.

       Secagem em corrente de ar – ar aspirado por meio de uma bomba de vácuo ou trompa d’água, ou usando um secador com ar quente.

       Secagem em estufa – manter o material em estufa em temperatura  pouco superior a 100ºC.

       No caso da estufa, não se pode secar material volumétrico de precisão (buretas e pipetas), pois o mesmo nunca deve ser aquecido, o que comprometerá a calibração feita em sua fabricação. Caso não se disponha de tempo para secar buretas ou pipetas, deve-se enxaguá-las repetidas vezes com pequenas porções do líquido a ser utilizado para enchê-las (este processo recebe o nome de rinsagem).

  • Procedimento:
  1. Escolha um balão volumétrico, recentemente usado, e lave-o inicialmente com uma solução de detergente.
  2. Enxaguá-lo várias vezes com água da torneira e depois com jatos de água usando a pisseta de água destilada (ou deionizada).
  3. Verifique a limpeza virando o balão (com boca pra baixo) deixando escoar a água. Caso a película líquida, inicialmente formada nas paredes do vidro, escorra uniformemente sem deixar gotículas presas, a superfície estará limpa. Senão, repita o procedimento.
  4. Guarde-o em estufa com temperatura regulada ou no dessecador para quando for usá-lo.

        

Notas:

Quando se deseja uma limpeza mais rigorosa, existem soluções especiais para esse objetivo, tais como; ácidos apropriados, álcalis ou mistura sulfocrômica.

Os materiais de medição volumétrica, como balões, pipetas, buretas, etc. devem estar perfeitamente limpos, para que os resultados das medidas possam ser os mais confiáveis.

  1. PARTE:  MEDIDA DE VOLUME DOS LÍQUIDOS E TRANSFERÊNCIA DE REAGENTES
  • Objetivo:

       Medir com exatidão o volume de líquidos empregando recipientes calibrados (balões volumétricos, pipetas, buretas, etc.) e efetuar transferência dos mesmos usando acessórios; tais como pêras de borracha, pipetadores ou conta-gotas.

  • Fundamentos Teóricos

      O material a ser utilizado na medição de volumes depende da exatidão da medida e quantidade de que se necessita. Assim, por exemplo, quando se necessita aproximadamente de 50mL é melhor usar uma proveta ou mesmo um béquer graduado.

      Para medidas exatas, utilizam-se pipetas graduadas ou volumétricas, balões volumétricos e também as buretas, os quais são calibrados pelo fabricante em temperatura padrão de 20ºC.

      As pipetas graduadas são empregadas para volumes variáveis, enquanto as pipetas volumétricas servem para volumes definidos, sendo mais precisas.

      Notas:

      A exatidão se consegue com o valor próximo do valor real, o qual representa a precisão do instrumento e se consegue com a repetibilidade dos resultados encontrados.

      Critérios considerados na medição de volumes:

      O líquido a ser medido deve estar sempre à temperatura ambiente, pois variações de temperatura provocam dilatações e contrações que provocam erros na medição do volume.

      A medida do volume é feita comparando-se o nível do mesmo com os traços marcados na parede do recipiente. A leitura do nível para líquidos transparentes, ao contrário dos líquidos escuros e viscosos, deve ser feita na parte inferior do menisco tangenciando com o traço no gargalo do recipiente.    

     No momento da leitura de volume, a linha de visão do operador deverá estar perpendicular à escala graduada, para evitar o chamado “erro de paralaxe”.

  • Procedimento:

      Medição e Transferência de líquidos

  1. Use um béquer limpo e seco em que se encontra, aproximadamente 100mL de água destilada.
  2. Mergulhe uma a pipeta volumétrica de 10,0mL, limpa e seca, no líquido a ser medido usando uma pêra de borracha.
  3. Aplique uma sucção com a pêra de borracha na parte superior da pipeta e eleve o nível do líquido até um pouco acima da marca. Nesta operação, a ponta da pipeta deve ser mantida sempre mergulhada no líquido para evitar a entrada de ar.
  4. Transferira o líquido para um balão volumétrico de 100,0mL e complete-o com a água destilada até a marca da aferição.

       Notas:

       Pode-se encostar a ponta da pipeta na parede interna do recipiente destinado a receber o líquido deixando-o escoar. Esperam-se alguns segundos e afasta-se a pipeta, até cair o líquido remanescente na ponta, sem soprar ou bater a ponta da pipeta no vidro.

      A pêra é um aspirador manual confeccionado em borracha sintética com esferas internas em aço inox, utilizada para fazer a sucção de líquido e dispositivo para liberação rápida.

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