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Uso do Smartphone em sala de aula

Por:   •  20/6/2018  •  3.942 Palavras (16 Páginas)  •  474 Visualizações

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Diante de tantas tecnologias escolhemos os Smartphones por estarem presentes de forma mais intensa no vida dos alunos e professores. Com intuito de analisar se o uso do smartphone como TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação) na docência superior causa impacto positivo ou negativo no processo de ensino?

1.3 Definição dos Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral

Analisar a utilização do smartphone em sala de aula como TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação) no Ensino Superior

1.3.2 Objetivos Específicos

- Especificar pontos positivos e negativos da utilização do smartphone em sala de aula.

- Identificar o uso de aplicativos que podem ser usados nos smartphones como recurso pedagógico nas instituições de nível superior.

- Apontar soluções para uso consciente e eficaz do smartphone em sala de aula.

1.4 Justificativa

Os smartphones não são simples celulares mais computadores de mão, multiplataforma que possuem capacidade de rodar uma diversidade de aplicativos com varias funcionalidades entre elas a educacional, além disso, o avanço tecnológico provocou a redução de custos na produção dos Smartphones, tornando-os mais acessíveis a grande parte da população e nas universidades não é diferente uma porcentagem significativa dos alunos já possui o aparelho.

Porém, será se toda essa diversidade de aplicativos na palma da mão faz com que os alunos se distraiam saindo do foco? E os professores será se tem acompanhado essa evolução tecnológica e estão prontas para deixar os métodos tradicionais? O estudo busca responder esta e outras perguntas que desafiam o professor em sala de aula, para muitos até causa espanto, principalmente devido o “GAP GERACIONAL”, ou seja, o choque de gerações que versa entre os alunos que nasceram digitalizados e professores que não nasceram digitalizados e que, por isso, a resistência de muitos professores a utilizar as novas tecnologias.

Segundo pesquisa sobre o uso de tecnologias de comunicação e informação nas escolas brasileiras, realizada no ano de 2013 pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI.BR) indicadores mostraram que 96% dos professores de escolas públicas usam recursos educacionais disponíveis na Internet para preparar aulas ou atividades com os alunos. Os tipos de recursos mais utilizados são imagens, figuras, ilustrações ou fotos (84%), textos (83%), questões de prova (73%) e vídeos (74%). O uso de jogos chega a 42%, apresentações prontas, 41%, e programas e software educacionais, 39%.

Diante de tantas polêmicas e possibilidades que envolvem o uso dos Smartphones em sala de aula, como também a dualidade de pensamentos se o uso de smartphones contribui ou prejudica no processo de construção do conhecimento, juntamente com a minha afinidade com área de tecnologia, principalmente a área de tecnologia móvel optei pelo supramencionado, afim de, ajudar outros profissionais sobre esse dilema no uso de celulares em sala de aula.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Tecnologia de Informação e Comunicação

Podemos definir as tecnologias de informação e comunicação como os meios utilizados para propagação de informação e construção do conhecimento, de maneira cada vez mais célere e segura, em uma teia de conexões cada vez mais ampla e com grandes potencialidades. Como bem ressaltou Kenski (2003, p.26)

As novas tecnologias de informação e da comunicação (NTICs) articulam varias formas eletrônicas de armazenamento, tratamento e difusão de informação. Tornam-se “midiáticas” após a união da informática com as telecomunicações e o audiovisual. Geram produtos que têm como algumas características a possibilidade de interação comunicativa e a linguagem digital.

Não é suficiente apenas oferecer tecnologia as escolas como observados em alguns programas federais de informatização das escolas, como o Programa um computador por aluno (PROUCA) e a distribuição de Tablets pelo governo federal. Como enfatizou Merije(2012, p.56)

Caminha-se pra um consenso de que o impacto das tecnologias na depende, simplesmente, de ter acesso a elas, mas sim de como elas são utilizadas pelos estudantes. Diante de alguns desses dados é possível direcionar o olhar da sociedade e fomentar as politicas públicas voltadas para educação.

Umas das dificuldades na implantação de novas tecnologias esta na formação dos professores em que a maioria já tem em media 15 anos de sala de aula, e pertencem a um período em que as tecnologias digitais não eram tão acessíveis como são atualmente, criando um certo tabu na utilização desta. Alerta feito por Merije (2012, p.64):

É gritante a necessidade de haver uma capacitação para o uso de tecnologias já na formação inicial do professor, e não apenas nos cursos de pedagogia, ou como formação complementar, até para reduzir os custos de capacitação.

Até mesmo atualmente nas grades curriculares da maioria dos cursos de licenciatura não possuem uma matéria especifica no currículo de formação, para utilização de novas tecnologias em sala de aula, sendo esse conhecimento acessível através de cursos complementares.

2.2 Smartphones.

Dados da Anatel indicam que o Brasil terminou Outubro de 2015 com 273,8 milhões de celulares e densidade de 133,64 cel/100 hab. Atualmente o numero e celulares é maior do que o numero de habitantes no Brasil, estando presentes em todas as classes sociais.

Do ano de 1973 quando o primeiro aparelho de celular foi apresentado ao mundo até atualidade o aparelho celular sofreu grandes evoluções até se transmutar para o que conhecemos hoje como Smartphone traduzindo do literal significa ”um telefone inteligente” segundo Barros os smartphones são a evolução do celular, a capacidade de receber e efetuar chamadas e apenas um detalhe neste aparelho, que permite uma infinidade de possibilidades.

Atualmente a vários fabricantes de Smartphones uma das pioneiras como Apple com Iphones, Como relatou MERIJE(2012, pag.30)

O lançamento do Iphone, que veio com teclas multitouch(lê –se “multitoti”, múltiplos toques), que permitem usar melhor os dedos sobre a tela, câmeras potentes e infinitas possibilidades de expansão por meio

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