O uso das tecnologias em sala de aula

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1 INTRODUÇÃO

A tecnologia esta presente para todos os lados em que direcionamos os nossos olhos, desde uma simples lâmpada até o nosso computador. Nos dias de hoje é difícil imaginar uma vida sem essas tecnologias. Uma prova disso, é quando falta a energia em nossas casas, não conseguimos realizar muitas das tarefas feitas em dia a dia, pois em nossas casas, utilizamos vários aparelhos eletrônicos. Vivemos em um mundo onde qualquer criança sabe mexer em um celular, computador ou tablet.

Na escola, não é diferente. Ela deve ficar atenta a todos os recursos tecnológicos, utilizamos de várias tecnologias, como quadro digital, computadores, tablets, celular, internet, entre outros, para tornar a aprendizagem mais informativa e facilitadora. Sabemos que a Educação caminha em passos lentos, e que o maior fator é a falta de interesse e comodismo de alguns professores, o que muitas vezes frustra o professor da nova geração, pois a Educação que queremos dar e receber precisa ser urgente.

Com a introdução dessas tecnologias em sala de aula, as aulas devem ser tornar mais atrativas para os nossos educando. E o professor deve se tornar um facilitador desse conhecimento, ensinando para o aluno o melhor caminho para a busca de seu próprio conhecimento, usando a tecnologia a seu favor.

Devemos ter a cabeça aberta e procurarmos usar a tecnologia para nos aprimorar, pois a tecnologia não vai parar no tempo, ela só avançará. Nós como professores devemos usá-la para nos beneficiar.

Sabemos que para isso o professor deve se aprofundar nesse conhecimento, afinal ninguém pode transmitir um conhecimento que não tem.

A escola e nossos governantes também têm sua parcela de responsabilidade nesse processo informatizado, se adequando as novas exigências da sociedade, para que não adormecemos nesse século e acordar no seguinte sem grandes mudanças significativas.

A escolha pelo tema tecnologia na educação, baseada em referência bibliográfica, vem de encontro com a s informações e transformações de nossa sociedade, onde a educação é uma fonte de conhecimento transmitido de professor para o aluno.

2 O USO DAS TECNOLOGIAS

O que enfrentamos hoje é muitos professores sendo relutantes com todos os usos das mídias disponíveis, primeiro por não se tratar de um assunto simples, onde nos exigi conhecimento e transferência de conhecimento, e segundo por se tratar também de um tema interdisciplinar onde a atenção do professor e do aluno deverá ser redobrada. A mídia deve ser vista como um importante agente educativo do mundo moderno.

Em tempo não muito distante, o professor usava o instrumento chamado mimeógrafos para fazer cópias de papel escrito em grande escala. O processo seguia dessa maneira, era utilizada uma reprodução de um papel chamado estêncil ou matriz, que continha um carbono e o álcool, o papel estêncil era colocado de um lado que com a ajuda da manivela transferia para o papel branco que estava do outro lado. Era uma das primeiras tecnologias usadas pelo educador, para fazer várias provas sem ter que as escrever no quadro negro, economizando assim o tempo dos professores e alunos. Essa tecnologia já era na época um grande facilitador e ainda hoje há escolas de interiores que utilizam dessa técnica rudimentar, por ser um instrumento barato, porém não tão prático. Mas para usar esse instrumento o professor teve que se adequar e aprender usá-los.

Ao longo do tempo as tecnologias foram evoluindo e as antigas foram quase que aposentadas. O educador deve evoluir também junto a essas tecnologias.

Segundo a UNESCO (2008), devemos nos basear em três abordagens de ações do ensino, onde o aluno e também o professor, poderá mudar a qualidade de trabalho e estimular o crescimento econômico de um país:

• Aumentar o entendimento tecnológico da força de trabalho incorporando as habilidades tecnológicas ao currículo – ou a abordagem de alfabetização tecnológica.

• Aumentar a habilidade da força de trabalho para utilizar o conhecimento de forma a agregar valor ao resultado econômico, aplicando-o para resolver problemas complexos do mundo real – ou a abordagem de aprofundamento de conhecimento.

• Aumentar a capacidade da força de trabalho para inovar e produzir novos conhecimentos, e a capacidade dos cidadãos para se beneficiar desse novo conhecimento – ou a abordagem de criação de conhecimento. (UNESCO, p.6)

O certo seria que os quadros negros fossem substituídos por computadores de mão, os conhecidos notebooks, e o giz pelo mouse. A maior reclamação dos educandos é que as aulas convencionais são tediosas. Isso acontece, porque muitos professores, considerados “os antigos”, se acomodaram, pararam no tempo, e os novos muitas vezes não usam as novas tecnologias por precisar estabelecer um tempo maior na preparação de suas aulas.

Fróes (1994) diz que: “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a internet, a temática trazem novas formas de ler, de escrever e, portanto de pensar e agir”.

Nossos governantes deveriam investir mais na educação de qualidade e não de quantidade, efetuando uma reengenharia nas escolas e dando estrutura ao professor, para que esse possa ensinar, e o aluno tenha o prazer de aprender e ir para a escola.

De nada vai adiantar a proibição do uso tecnológico no mundo em que vivemos hoje, onde as grandes mudanças acontecem a passos largos. O aluno deve estar informado dessas mudanças, e o professor é o caminho de seu conhecimento.

De acordo com Tigre, as chamadas Tecnologias da Informação e Comunicação abriram:

[...] oportunidades para inovações secundárias que vêm revolucionando a indústria e a organização do sistema produtivo global. [...] A possibilidade de integrar cadeias globais de suprimentos, aproximar fornecedores e usuários e acessar informações em tempo real em multimídia, onde quer que elas se encontrem armazenadas, alimenta o desenvolvimento de uma nova infraestrutura, de novos modelos de negócios e viabiliza inovações organizacionais que seriam impensáveis sem a informação e comunicação digitais. [...] As TIC têm um papel central nesse processo, pois constituem não apenas uma nova indústria, mas o núcleo dinâmico de uma revolução tecnológica. (Tigre, 2006, p. 54-55),

Devemos então preparar o aluno para o convívio com a sociedade, que esta cada vez mais informatizada. Hoje todas