O Financiamento em Crise
Por: Rodrigo.Claudino • 20/11/2018 • 841 Palavras (4 Páginas) • 302 Visualizações
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Outro problema para ampliar o financiamento à ciência está relacionada a restauração da saúde financeira dos estados. Nos últimos 20 anos, várias unidades da federação criaram fundações de amparo à pesquisa e se comprometeram a investir percentuais da arrecadação de impostos em ciência, tecnologia e inovação, porém ultimamente nos anos recentes, as fundações se tornaram um esteio, garantindo recursos a projetos de interesse regional e nacional e firmando parcerias para o cofinanciamento de programas.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou em abril o fim do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), que concedeu entre 2011 e 2016 quase 104 mil bolsas, sendo 78,9 mil delas de graduação no exterior. Dados compilados pela Capes mostram que, entre 2011 e 2017, o Ciência sem Fronteiras investiu R$ 13,2 bilhões, montante que deve se aproximar dos R$ 15 bilhões até 2020, quando as bolsas se encerrarem. O CsF que foi apresentado pelo governo federal como uma estratégia para internacionalizar a ciência brasileira o que foi até bem recebido por setores da comunidade científica, com a promessa de que haveria dinheiro novo para financiá-lo. Porém isso não aconteceu.
Uma controvérsia do programa acabou acontecendo com a a falta de proficiência em língua estrangeira dos candidatos, o que levou o CsF a despender com R$ 976 milhões com cursos de idiomas para estudantes, ministrados um pouco antes e durante a vigência das bolsas.
A Capes prepara para agora no segundo semestre o lançamento do programa que vai suceder o Ciência sem Fronteiras.O qual vem com a ideia que cada universidade identifique suas principais competências e a possibilidade de aperfeiçoá-las por meio de colaborações com instituições do exterior
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