O Calculo II para leigos
Por: Kleber.Oliveira • 16/12/2018 • 1.230 Palavras (5 Páginas) • 422 Visualizações
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14h30- Proporcionar, individualmente, a montagem de um quebra-cabeça de duas peças.
15h- Brincadeira em frente ao espelho, chamando atenção para a imagem da criança.
15h30- Atividade livre
No terceiro dia Clara estava bem disposta e na rodinha balbuciou, chegando muitas vezes a gritar de euforia. No momento do lanche, chorou recusando a alimentação do dia.
No circuito engatinhou com rapidez pelo caminho proposto pela educadora e no final foi estimulada a ficar de pé e caminhar. Ainda com insegurança, só deu uns 5 passos curtos. Na montagem do quebra-cabeça, Clara rapidamente juntou as partes e ainda falou, do seu jeito, o animal que aparecia.
A linguagem é necessariamente, interindividual, sendo constituída por um sistema de signos (=significantes arbitrários ou convencionais). Mas, ao lado da linguagem, a criança pequena- menos socializada que a de 7-8 anos e sobretudo que o próprio adulto -tem necessidade de outro sistema de significantes, mais individual e mais motivado: os símbolos, cujas formas mais corrente na criança pequena se encontram no jogo simbólico ou de imaginação..., o jogo simbólico aparece mais ou menos ao mesmo tempo da linguagem..(PIAGET, 2011, p.77).
De frente para o espelho Clara riu e ficou beijando seu reflexo. Na atividade livre ficou engatinhando pela sala e durante uma disputa de brinquedo puxou o cabelo de uma criança menor.
É pela boca que começará a provar e a conhecer o mundo. É pela boca que fará sua primeira e mais importante descoberta afetiva: o seio. O seio é o primeiro objeto de ligação infantil. É o depositário de seus primeiros amores e ódios (FREUD, 1905 apud FIORI, 1981, p. 36)
Minha atividade estruturada foi realizada numa creche escola particular do Rio de Janeiro com crianças de classe média alta.
Optei por observar crianças do Berçário, ou seja, de 3 meses a 1 ano mais ou menos.
Ao chegar fui apresentada aos bebês, pela professora. Muitos me estranharam e quando eu me aproximava, ameaçavam chorar.
A prática educativa num berçário está longe do meu objetivo, já que sou estudante de História. Contudo, a mesma me levou a refletir como é o dia a dia de um professor, formado em Pedagogia. Enquanto estamos estudando apenas as teorias, não temos ideia do que é estar frente a uma turma e ser o responsável pela mediação do conhecimento às crianças. A responsabilidade é grande.
A experiência vivida no berçário da Creche ao qual fiz vivência me mostrou claramente o que significa ser professor na Educação Infantil. Saber como trabalhar determinado conteúdo, para que a criançada realmente se desenvolva, experimente e aprenda com compreensão.
Portanto, é no estágio prático em sala de aula, que o futuro professor tem a oportunidade de se aperfeiçoar para exercer com êxito sua profissão.
O local observado me pareceu bastante flexível. Está repleto de afetos nas atividades como: comer, dormir, trocar fraldas, dar banho, etc. A relação professor/aluno é de atenção, carinho, cuidado, amizade, aprendizagem. As docentes descrevem as crianças como animadas, espertas, interessadas, curiosas.
A experiência de observação me proporcionou a ampliação e o significado da constituição de um profissional da área de educação infantil e complementou minha formação acadêmica. Também com a vivência pude compreender algumas barreiras que professores de séries iniciais precisam enfrentar dentro da educação. Cabe ao educador buscar práticas educativas prazerosas e geradoras de conhecimentos estabelecendo, desta maneira, uma relação entre o aprender e o aprender brincando, que, por conseguinte encanta as crianças de forma geral. Daí entende-se que ser professor é promover propostas desafiadoras na construção do processo de conhecimento sempre buscando através de estudos bibliográficos metodológicos que venham a contribuir para o bom trabalho a ser executado.
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