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EQUAÇÃO DIFERENCIAL DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

Por:   •  2/4/2018  •  970 Palavras (4 Páginas)  •  312 Visualizações

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A equação da continuidade é usada para os fluidos incompressíveis e compressíveis. Porém nos fluidos incompressíveis é uma forma mais simples dessa equação. É bem verdade que, sempre haverá uma equação da continuidade para qualquer que seja o de fluido escoando podendo ser ele de forma arbitrária e descrito por qualquer modelo, já que a conservação de massa existe em qualquer situação. Porém a equação da continuidade para outros fluidos não incompressíveis, é muito mais complexa que para os fluidos incompressíveis. Fluído incompressível é um fluído que apresenta uma resistência à redução do seu volume próprio quando é submetido à ação de uma força.[a]

A conservação de massa na equação da continuidade é mostrada abaixo.

[pic 1]

Na equação da continuidade, para fluidos incompressíveis, a densidade de massa não é uma função do tempo ou espaço e a equação se reduz a:

[pic 2]

3. EQUAÇÃO DIFERENCIAL DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

Detalhar o desenvolvimento da equação diferencial da quantidade de movimento, da mesma forma que foi realizado em sala para a equação da continuidade, dividindo nos seguintes tópicos:

3.1 FORÇAS E CAMPOS DE TENSÃO

Campos de Tensão:

[pic 3]

[pic 4]

[pic 5][pic 6]

Forças:

[pic 7]

[pic 8]

[pic 9]

3.2 BALANÇO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

[pic 10]

[pic 11]

[pic 12]

3.3 EQUAÇÃO DE CAUCHY

Fluido independente do seu comportamento reológico.

Na direção x:

[pic 13]

Na direção y:

[pic 14]

Na direção z:

[pic 15]

3.4 EQUAÇÃO NAVIER-STOKES

[pic 16]

Equações de Navier-Stokes:

[pic 17]

[pic 18]

[pic 19]

4. APLICAÇÃO DA EQUAÇÃO DIFERENCIAL DO MOVIMENTO

A aplicação da equação da equação diferencial da quantidade de movimento.

- Duas placas inclinadas separadas por grandes dimensões 1

Para um plano inclinado a melhor escolha do eixo X é na direção do fluxo, ou seja, paralelo ao plano, com o eixo Z perpendicular a este e apontando para baixo. O eixo Y, em consequência, ficará também paralelo ao plano. Considerando-se um plano de inclinação Θ, esse peso terá componentes no eixo X e no eixo Z, mas não no eixo Y; chamemos gx e gz essas componentes. A hipótese de fluxo laminar implica, obviamente, em vz = vy = 0. Finalmente, devido à simetria, para uma propriedade η qualquer:

[pic 20]

Neste caso a equação da continuidade nos dá:

[pic 21]

A equação de Navier-Stokes referente ao eixo X, neste caso, simplifica-se para

[pic 22]

[pic 23]

A variação da pressão ao longo do eixo X é nula, porque o líquido tem uma superfície livre e, portanto, à pressão atmosférica. Em outras palavras, p(x,y,0) = constante para todos os valores de x e de y.

Similarmente, para o eixo Y

[pic 24]

[pic 25]

E, para o eixo z

[pic 26]

[pic 27]

Integrando a primeira equação, teremos:

[pic 28]

Mas não pode haver fluxo em z = 0 (adjacente ao plano), nem tensões em z = - h0 (superfície do fluido), portanto:

[pic 29]

[pic 30]

Portanto,

[pic 31]

A equação que descreve o campo de tensões é, então, a seguinte:

[pic 32]

A tensão nos pontos ajdacentes ao plano inclinado será:

[pic 33]

O valor negativo indicando que ela aponta na direção negativa do eixo X, ou seja, é contrária ao fluxo. A vazão volumétrica será:

[pic 34]

onde W é a largura do plano. Assim,

[pic 35]

[pic 36]

Podemos calcular também a velocidade média:

[pic 37]

Quanto a segunda equação:

[pic 38]

Ela nos fornece informação a respeito do campo de pressões, informação esta que coincide com aquela derivável da análise estática.

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