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PROVA - Sociologia e Modernidade

Por:   •  7/10/2018  •  13.375 Palavras (54 Páginas)  •  353 Visualizações

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→ Indagação crítica das instituições sociais: adequação ou não à natureza humana. Método: racionalismo científico aplicado na Igreja, na educação, na produção, no trabalho e no Estado. Análise crítica ao Antigo Regime e destruição do que era contrário à natureza humana. Espécie de arma intelectual e crítica da burguesia para a destruição do Antigo Regime e justificação ideológica da Revolução Francesa.

- Os Estados Unidos foram o primeiro país a fazer uma revolução pautada no Iluminismo.

Iluminismo

Sociologia

- século XVIII;

- expressão intelectual da “burguesia revolucionária”: ascensão ao poder e destruição da velha ordem;

- dimensão crítica e científica.

- meados do século XIX;

- expressão intelectual da “burguesia no poder”;

- nova ordem constituída, modernidade, ordem e progresso;

- dimensão científica;

- primeira versão da Sociologia: a Positivista.

- Sociologia

- Aparece com o propósito de ser a “ciência da sociedade” produzida pela modernidade. É a manifestação do pensamento moderno (que valorizava a ciência como conhecimento) na medida em que se propõe à feição científica: é a tentativa de interpretar, entender e compreender situações novas, problemas inéditos para os homens.

- Sociologia no século XIX: dimensão “conservadora”; neutralidade.

- Pensamento crítico da modernidade capitalista: socialismo utópico, sindicatos/trade unions; Marx e Engels.

- SOCIOLOGIA POSITIVISTA: modelo e metodologia das ciências naturais; Durkheim; França. Conservadora, visava se distinguir da sociedade negativista que ia contra o regime. A proposta era a de que uma ciência da sociedade deveria ser neutra e avalorativa e, por isso, buscava o desaparecimento da crítica. Foi contestada no final do século XIX na Alemanha.

- SOCIOLOGIA COMPREENSIVA: nega o modelo das ciências naturais. Vê a sociologia como sendo a ciência do espírito e da cultura. Rejeita e critica o positivismo. Representada por Max Weber, na Alemanha.

- SOCIOLOGIA CRÍTICA: século XX.

- Ciência

- Estudo da sociedade, que se transforma em objeto de reflexão. Século XVIII/XIX. Por que a sociedade torna-se objeto de reflexão?

- Concepção da desigualdade:

→ Antiguidade: origem da desigualdade é natural.

→ Idade Média: origem da desigualdade é vontade de Deus.

→ Século XVIII: desigualdade é produto da sociedade.

- J. J. Rousseau: 1754, origem da desigualdade está na propriedade privada.

Frankenstein de Mary Shelley

- Novela escrita em 1816 e 1817 por Mary Shelley, quando tinha 19 anos, tendo como referência a Inglaterra.

- Mostra o impacto que a modernidade capitalista tem nas pessoas que vivem essa modernidade e como ela era vista com horror e com medo. A visão do século XIX é a de que a sociedade vai se transformar num problema de investigação.

- Mary Shelley: seus pais eram revolucionários e seu marido, escritor romântico gótico. Jovem mulher aristocrata, de tradição feudal, viveu o século XIX numa Inglaterra que estava sob o impacto de uma Revolução Industrial.

- Frankenstein: mito moderno, metáfora da modernidade, “Prometeu Moderno”. Veio para desrespeitar a vontade divina e livrar o homem da morte. Vai ser por isso, castigado.

- Questões de Fundo: crítica à Ciência, apresentação dos limites éticos da ciência; até onde devem avançar as experimentações, as experiências nos corpos de doentes? Reação ao progresso – visto como uma ameaça –, rejeição àquilo que representa o novo. Proposta anti-moderna.

- Visões: Campo: “felicidade bucólica”, harmonia, esperança, idealizado, representa a contraposição da cidade. Cidade: fria, escura, caótica, pestilenta, massa urbana bestializada, perigosa, “fora do controle”, temida (semelhante à Revolta da Vacina).

- Projeto do Dr. Frankenstein: superar a morte e criar uma criatura bela, forte, inteligente. Realização: uma criatura “deficiente”, “doente”, irracional, “patética”.

- Criatura: o “Monstro” é “produto da sociedade”, como abordou Rousseau. Ele é bom, mas a sociedade o perverte.

- Final: Polo Norte, Marinha Inglesa (expansão do mercado até o Polo Norte; “expansão irresistível de um mercado que se mundializa”). Confronto: criador X criatura, tradição X progresso, burguesia X proletariado. Processo de autodestruição. O capitão almejava a todo custo a “volta pra casa”, e não possuía nenhuma intenção de ir para frente → Mary Shelley via o progresso como degradação; ela queria voltar para o passado, para o campo idealizado.

Burgueses e Proletários – Marx e Engels

- O Manifesto Comunista

- O Manifesto Comunista, de 1848, é um dos textos mais lidos e reproduzidos no mundo. Concomitantemente aos pensadores conservadores, havia alguns outros que desenvolveram crítica ao capitalismo desde seu nascimento, como os socialistas e os socialistas utópicos.

- Encomenda a Marx e Engels pela Liga Comunista em novembro de 1847, com pressa. Ficou pronto em 1848. A pressa era devida à situação da Europa, que estava às vésperas de uma revolução: a Primavera dos Povos. Os comunistas acreditavam que essa era a época para se fazer revolução, já que parecia que o mundo iria explodir.

- Liga Comunista: 1847. Radicais críticos, especialmente trabalhadores alemães, que vão viver em Londres. Inicialmente o nome era “Liga dos Justos”.

- É Marx quem escreve o Manifesto, inspirado no texto de Engels para a Liga Comunista “Princípios Comunistas”, uma espécie de cartilha muito simples com perguntas e respostas.

- Primavera dos Povos

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